O USO DA CANNABIS SATIVA EM FARMACOLOGIA
Por: djuliaq • 11/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.785 Palavras (8 Páginas) • 638 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
EDSANGELA DJÚLIA MEDEIROS QUEIROZ
O USO DA CANNABIS SATIVA EM FARMACOLOGIA
MACEIÓ – AL
2017
EDSANGELA DJÚLIA MEDEIROS QUEIROZ
O USO DA CANNABIS SATIVA EM FARMACOLOGIA
Projeto apresentado à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau, como requisito parcial para obtenção de nota.
Orientador: Dr. Daniel Lira.
MACEIÓ - AL
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................3
2 OBJETIVOS........................................................................................................6
2.1Objetivos Gerais..........................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos................................................................................6
3 Metodologia.......................................................................................................7
4 Cronograma.......................................................................................................8
Referências ..........................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
O Ramo fitoterápico compreende a utilização de plantas com finalidade preventiva, curativa e terapêutica, pode ser usada de acordo com a orientação médica, mesmo sendo a base de plantas naturais. O uso de produtos naturais como tratamento medicinal já é uma prática que vem desde os antepassados, sendo até mesmo reconhecidos seus benefícios pela medicina (GIMENES, 2009). Com o passar dos tempos passou a ser reconhecida como de grande progresso na saúde das pessoas de todas as classes. A eficiência do uso de plantas medicinais, sendo reconhecida cientificamente, pois tem apresentado efeitos positivo no tratamento a que se é submetido e ainda trazendo baixo custo, (DIAS, 2007).
Segundo Honório (2010), a Cannabis sativa pertence à família Moraceae, vulgarmente conhecida como “cânhamo da Índia”, pertencente à ordem das Urticales e da família das canabináceas. É uma planta dióica cujos apresentando pés masculinas e femininas, sendo estes últimos de maior tamanho e maior diâmetro (Richard, 2005). A planta fêmea contém maior quantidade de canabinoides que a planta macho, sendo que esta última apresenta um tempo de vida mais curto morrendo logo a seguir à libertação do pólen, enquanto que a planta fêmea só morre após o amadurecimento das sementes (NETZAHUALCOYOTZI-PIETRA et al., 2009).
De acordo com Nunes (2008, p.36), a OMS - Organização Mundial da Saúde acredita que 80% da população mundial, prefere o tratamento fitoterápico ao tratamento com produtos químicos, passando ao uso de medicamentos derivados de plantas medicinais, já no Brasil acredita-se que o uso desse método de tratamento vai além do que a pesquisa aponta, desta forma existe um grande investimento nesse método de tratamento, onde novas drogas passam a ser desenvolvida nesse sentido.
Assim o uso da Cannabis sativa, mundialmente conhecida como maconha, vem sendo desenvolvida como planta medicinal. Esse gênero de planta a Cannabis a qual é formada por três espécies de plantas conhecidas como sendo principais: a Cannabis sativa, Cannabis indica e Cannabis ruderalis, onde a Cannabis sativa é a que se desponta com maior incidência. Há aqueles que se preocupam com esse método de tratamento através da maconha pelo efeito que ela pode ter no seu usuário como a dependência, pois poucos ensaios clínicos foram realizados para poder avaliar a eficácia de intervenções farmacológicas na dependência da maconha, (CARLINI, 2007).
Ainda conforme Carlini (2007), existem aqueles que são favoráveis, porém tem aqueles que lutam contra sua liberação para efeitos de tratamento, pelo controle ser difícil, pois, estudos utilizando divalproato de sódio, a nefazodona e a buropiona de liberação prolongada não demonstraram efeitos positivos no desfecho do uso da maconha.
As características da Cannabis sativa são formadas por um tipo de arbusto pertencente à família Morácea, sua origem vem da Índia onde é conhecida como cânhamo da Índia. A qual passa a ser encontrado em diversas localidades do mundo, pois ela se adequa com certa facilidade aos climas mais quente, seco e com umidade correta, por essa planta ser ainda utilizada como manutenção das suas propriedades psicoativas. A Cannabis sativa apresenta folhas com formato com tipo de serrilha, recortadas segmentos finos e lineares na cor verde (RODRIGUES, 2010).
O termo na realidade designa os preparados realizados com o vegetal, essa planta vem sendo utilizada pela população mais antiga, em inúmeras aplicações, tais como rituais religiosos, na alimentação e em práticas medicinais, tendo relatos de ser utilizada como primeiros produtos medicinais. Nos dias contemporâneos esse produto já é utilizado de forma liberada em alguns países como a Holanda e Bélgica e outros. A Maconha tem seu uso medicinal já sendo permitido para aliviar os sintomas associados ao tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), câncer, esclerose múltipla e síndrome de Tourette, entre outros ainda em estudo (PAMPLONA, 2014).
“Estudos indicam que a cannabis tem efeitos psicotrópicos e risco de desenvolvimento da dependência pelo uso abusivo, podendo aumentar a probabilidade de experimentar outras drogas” (MENEZES, 2014, p.25).
Dessa forma, entender o uso de produtos fitoterápicos no tratamento de doenças como o câncer e outros, tem levado muitos indivíduos ao óbito mesmo ansiando por fazer uso de métodos fitoterápicos e não tem a oportunidade de tentar algo diferente do que a medicina disponibiliza, (BURGIERMAN, 2014, p.22).
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