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O efeito da histamina no Homo sapiens e o efeito da histamina e anti-histamínicos na pressão arterial e na freqüência cardíaca em Canis familiaris

Pesquisas Acadêmicas: O efeito da histamina no Homo sapiens e o efeito da histamina e anti-histamínicos na pressão arterial e na freqüência cardíaca em Canis familiaris. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/7/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  534 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA

DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA PARA FARMÁCIA

PROFESSORA:

TRÍPLICE REAÇÃO DE LEWIS E CHOQUE HISTAMÍNICO

Antonio Luis de Sousa Barros

TERESINA, NOVEMBRO DE 2013

INTRODUÇÃO

A histamina foi o primeiro autacóide descoberto. Após sua síntese em 1907, uma série de estudos realizados por Dale e Laidlaw das propriedades farmacológicas da histamina sugeriu que esta substância poderia estar envolvida em reações inflamatórias e anafiláticas. A ação dos antagonistas da histamina consiste na capacidade de bloquear as ações da histamina. Eles não alteram sua formação, liberação ou degradação, mas a antagonizam competitivamente em seus receptores. Há também antagonistas ditos fisiológicos, que antagonizam inespecificamente a histamina exercendo seus próprios efeitos distintos. (NEIDLE, 1989)

Quando injetada por via intradérmica, a histamina determina um fenômeno característico conhecido como tríplice reação de Lewis, causando eritema da pele e uma pápula com vermelhidão circundante. Quando dada em grandes doses ou liberada durante a anafilaxia sistêmica, a histamina determina outro fenômeno conhecido como choque histamínico, causando profunda e progressiva queda da pressão arterial, diminuição do volume sanguíneo efetivo, redução do retorno venoso e grande queda do débito cardíaco. (GOODMAN & GILMAN, 2003)

O objetivo do experimento foi a demonstração dos efeitos da histamina em Homo sapiens, e dos efeitos da histamina e anti-histamínicos sobre a pressão arterial e freqüência cardíaca em Canis familiaris.

MATERIAIS E MÉTODOS

Em busca da demonstração da tríplice reação de Lewis, tomou-se cobaia da espécie Homo sapiens, e colocou-se uma gotícula de histamina sobre a região anterior do seu antebraço. Em seguida, escarificou-se o local sobre a gotícula de histamina com agulha esterilizada. Finalmente, observou-se a ordem de aparecimento dos sinais.

Em busca da demonstração do choque histamínico, tomou-se cobaia da espécie Canis familiaris anestesiada com tionembutal sódico (25 mg/Kg). Nela efetuou-se o isolamento das artéria e veia femorais.Em seguida, canulou-se a veia femoral, tendo assim acesso venoso para aplicação de anestésico (quando necessário), adrenalina, histamina e prometazina. Depois, introduziu-se na artéria femoral uma cânula adaptada a um manômetro de mercúrio para se verificar a pressão arterial. Depois disso, partiu-se para os procedimentos de administração das drogas em estudo. Antes da introdução de cada droga fez-se a verificação da pressão arterial e freqüência cardíaca (controle). Aplicaram-se através da cânula inserida na veia femoral as seguintes drogas, obedecendo à seqüência: adrenalina (2 g/kg), histamina (20 g/kg), adrenalina (2 g/kg), histamina (20 g/kg), prometazina ( 1 ampola) e adrenalina (2 g/kg). Após isso, observaram-se e registraram-se os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca.

RESULTADOS

QUADRO 1: REGISTRO DOS SINAIS DA TRÍPLICE REAÇÃO DE LEWIS OBSERVADA APÓS ADMINISTRAÇÃO DE HISTAMINA SOBRE A PELE ESCARIFICADA DE Homo sapiens. TERESINA, 2013.

Sinais Resposta

Vermelhidão no local (eritema primário) +

Zona de eritema (eritema secundário) +

Pápula edematosa no local (edema) +

LEGENDA: Presente (+).

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA DA UFPI, ALUNOS DE FARMÁCIA. 2007/2.

TABELA 1: REGISTRO DAS ALTERAÇÕES DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA E PRESSÃO ARTERIAL EM Canis familiaris ANTES (CONTROLE) E APÓS ADMINISTRAÇÃO DE HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS. TERESINA, 2013.

Parâmetros

Procedimentos Freqüência cardíaca

(bpm) Pressão arterial

(mmHg)

antes depois antes depois

Adrenalina (2 g/Kg) 120 168 128 112

Histamina (20 g/Kg) 164 84 124 34

Adrenalina (2 g/Kg) 84 164 34 120

Histamina (20 g/Kg) 160 192 116 28

Prometazina (1 ampola) 192 172 28 90

Adrenalina (2 g/Kg) 172 176 90 100

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA DA UFPI (PRATICA E VIDEO AULA), ALUNOS DE FARMÁCIA. 2013/2.

DISCUSSÃO

Segundo Katzung (2003), a histamina (2-(4-imidazoil)etilamina) é encontrada tanto em plantas quanto em tecidos animais e constitui componente da alguns venenos e secreções irritantes. As primeiras hipóteses concernentes ás possíveis funções fisiológicas da histamina tecidual basearam-se nas semelhanças entre as ações da histamina e os sintomas do choque anafilático e da lesão tecidual. Foi observada uma acentuada variação entre as espécies; entretanto, nos seres humanos, a histamina é um importante mediador das reações alérgicas imediatas e inflamatórias, desempenha um importante papel na secreção gástrica de ácido e atua como neurotransmissor e neuromodulador. As suspeitas iniciais de que a histamina agia através de mais de um receptor foram confirmadas pela descoberta de quatro classes distintas de receptores

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