O processo de compactação de pós e grânulos
Artigo: O processo de compactação de pós e grânulos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: regiscgla • 1/9/2014 • Artigo • 221 Palavras (1 Páginas) • 256 Visualizações
Considerando-se que, em muitos casos, a quantidade
de fármaco presente na formulação é menor que a do
excipiente (Pifferi et al., 1999), as propriedades deste último
devem predominar no comportamento de compactação
durante o processo de obtenção de comprimidos.
A celulose microfina apresenta estrutura fibrosa
e representa um diluente amplamente empregado em
formulações de cápsulas e comprimidos. No processo de
compactação sofre deformação plástica, principalmente em
forças compressionais relativamente baixas (Kothari et al.,
2002; Rowe et al., 2003).
O processo de compactação de pós e granulados
resulta de uma seqüência de eventos que se inicia pelo
rearranjo das partículas e aumento da densidade aparente
do leito particulado, seguida por uma deformação elástica.
Quando o limite elástico do material é excedido, ocorre uma
deformação permanente plástica e/ou destrutiva, originando
então novas ligações e consolidando o compacto (Marshall,
2001; Narayan & Hancock, 2003).
A granulação úmida é um método freqüentemente
empregado para obtenção de comprimidos (Litster et al.,
2002; Simons et al., 2003) porque os granulados formados
apresentam boas características de fluxo e coesividade
(Takano et al., 2002), resultando, assim, em comprimidos
com características físicas (peso, resistência mecânica e
desintegração) adequadas e constantes (Arnaud et al., 1998;
Miyamoto et al., 1998).
A distribuição de tamanho de partícula dos materiais
particulados afeta vários processos e parâmetros, como
compressão, mistura, fluxo das partículas, peso, tempo
de desintegração, dureza, friabilidade, velocidade de
dissolução e biodisponibilidade (Veesler et al., 1992; Yajima
et al., 1996). Para as substâncias que sofrem extensiva
deformação plástica o tamanho original da partícula deve
ser particularmente importante.
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