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RELATÓRIO UROANÁLISE E FLUIDOS CORPORAIS

Por:   •  7/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.800 Palavras (8 Páginas)  •  3.023 Visualizações

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FACULDADE DO PANTANAL - FAPAN

BACHARELADO EM FARMÁCIA

CAMILA FRAGA VERISSIMO;

ERICA APARECIDA

FABRICIO MALDONADO VIEIRA

TÍTULO: Aula Prática em Uroanálise e Fluidos Corporais

CÁCERES/MT

OUTUBRO/2015

CAMILA FRAGA VERISSIMO;

ERICA APARECIDA

FABRICIO MALDONADO VIEIRA

TÍTULO: Aula Prática em Uroanálise e Fluidos Corporais

Relatório elaborado como requisito em obtenção de nota na disciplina de Uroanálise e Fluídos Corporais do curso de Farmácia da Faculdade do Pantanal – FAPAN, sob a orientação do Professor Esp. Elias Quintão da Silva.

CÁCERES/MT

OUTUBRO/2015

INTRODUÇÃO

O presente relatório expõe os procedimentos usados na aula prática de Uroanálise e Fluidos Corporais, onde foram realizados a Análise Física, Química e Sedimentoscópica da Urina(EAS).

A aula 1 baseou-se em Análises Químicas e Físicas.

Após a coleta do material biológico, identificou-se a amostra e o tubo de ensaio com o nome na tampa e no corpo do coletor, logo em seguida, realizados os testes físicos e químicos.

Na análise Física da amostra de EAS utilizada foram anotadas as seguintes informações:

COR: Amarelo Citrino

VOLUME: 30 mL

ASPECTO: Levemente Turvo

Para a realização do teste Químico, foi transferida para o tubo de ensaio 10 mL da amostra de urina, submergida a tira teste e a colocando sobre o papel toalha para a eliminação do excesso da urina e aguardado o tempo recomendado para a reação do teste, tempo esse variante pela marca da Tira Reagente mais que vão de 30 a 120 segundos. Após esses procedimentos observou-se os seguintes resultados:

LEUCÓCITOS: NEGATIVO

UROBILINOGÊNIO: AUSENTE

BILIRRUBINA: AUSENTE

NITRITO: NEGATIVO

PH: 6.5

DENSIDADE: 1020

PROTEÍNA: AUSENTE

GLICOSE: AUSENTE

CETONAS: AUSENTE

HEMOGLOBINA: AUSENTE

Na aula 2 foram realizados testes de Sedimentoscopia Urinária, onde foi demonstrado o processo de centrifugação de material biológico, que seguiu da seguinte maneira:

  • Transferência de cerca de 10 mL de urina para tubo de ensaio;
  • Colocação do tubo na centrífuga para realizar o processo de centrifugação;
  • Programação da Centrífuga (3 minutos de rotação com velocidade a 3400 RPM);
  • Após esse processo, desprezo de praticamente toda a urina do tubo deixando apenas o sedimento;

A análise do sedimento da urina é realizado por método microscópico com a colocação de cerca de 20µl de sedimento em uma lâmina e a sobrepondo com uma lamínula, a lâmina é levada ao microscópio para ser feita a leitura dos elementos:

  • Cristais;
  • Muco;
  • Leucócitos;
  • Hemácias;
  • Células Epiteliais;
  • Cilindros e
  • Presença de Bactérias na urina.

Obs.: Análise Microscópica não realizadas nas aulas práticas administradas.

        


MATERIAS E MÉTODOS

Foram utilizados os seguintes materiais:

  1. Coletor de Urina;
  2. Amostra de Urina;
  3. Tira teste;
  4. Estante para tubos de ensaios;
  5. Tubo de ensaio (não foi utilizado Tubo Falcão Cônico);
  6. Papel toalha;
  7. Luva;
  8. Centrífuga.

Foram feitos Análises Físicos, Químicos e Sedimentoscópicos na urina.

O método Físico é realizado a olho nu, onde consiste na identificação do volume, cor e aspecto da urina.

O método Químico utiliza-se uma Tira teste em que se pode identificar Leucócitos, Urobilinogênio, Bilirrubina, Nitrito, PH, Densidade, Proteína, Glicose, Cetonas e Hemoglobina.

A Sedimentoscopia consiste na centrifugação da urina para se possa utilizar o sedimento do material e ser observado no microscópio identificando assim muco, hemácias, leucócitos, bactérias, leveduras, cilindros, cristais e células epiteliais.


REFERENCIAL TEÓRICO

O exame de urina é um método simples, não-invasivo, capaz de fornecer uma variedade de informações úteis em relação a patologias envolvendo rins, tratos urinários e algumas patologias sistêmicas.

A Uroanálise é de suma importância no auxilio-diagnóstico à patologias do trato genito-urinário. São muitos os achados atípicos em um exame de urina. Cistites, nefrites, cristais e cálculos urinários, presença de sangue ou infecções urinárias.

A exatidão na análise da urina depende muito da qualidade da amostra analisada, sendo mais indicada a 1º urina da manhã por ser uma amostra concentrada, o que garante a detecção de substâncias e de elementos figurados que podem não estar presente nas amostras aleatórias mais diluídas. Na impossibilidade de colher a primeira urina ou em caso de solicitação médica, a coleta pode ser realizada a qualquer momento do dia, respeitando um prazo mínimo de 4 horas entre uma micção e outra.

A coleta deve sempre ser realizada após assepsia da área genital, desprezando-se o primeiro jato de urina e colhendo-se o jato intermediário. Pacientes do sexo feminino precisam de maior atenção no momento da coleta, mulheres tem aumentado risco de contaminação do material.

Nos casos em que o objetivo é a identificação de parasitas, eventualmente presentes na uretra, e/ou após massagem prostática, o jato inicial da urina é colhido (Urina de Jato Inicial).

Meios de coleta: A forma de coleta pode ser feita de diferentes formas, são elas: em frasco coletor (onde o próprio paciente pode ser instruído quanto á coleta), por cateterismo vesical (aspiração de urina em cateter de drenagem), punção suprapúbica ou por bolsa coletora esterilizada. Além disso, difere-se o método de coleta, quando, por exemplo, é requisitada a urina 24 horas, procedimento este que visa a analisar a urina excretada pelo paciente durante o período de 24 horas.

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