Relatório Espectrofotometria
Por: raissaviegas • 9/4/2019 • Trabalho acadêmico • 645 Palavras (3 Páginas) • 212 Visualizações
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Química Analítica (GQA)
Análise instrumental Experimental I
ESPECTROFOTOMETRIA NO VISÍVEL VII
Alunas: Camila Cetto, Raissa Viegas, Vanessa Vieira
Niterói, 2017
Objetivo
Realizar a construção dos espectros de absorção dos constituintes de misturas binárias contendo dicromato de potássio e permanganato de potássio.
Materiais Utilizados
- Espectrofotômetro de Ultravioleta – Visível SP-22;
- Cubetas (Preta e Transparente);
- Bécheres;
- Pipeta volumétrica de 25,00 mL;
- Solução padrão de KMnO4 1,0x10-3 M;
- Solução padrão de K2Cr2O7 4,0x10-3 M;
- Solução de H2SO4 0,5 M;
- Balão volumétrico de 50,0 mL;
Procedimento Experimental
Colocou-se 25,00 mL da solução padrão de KMnO4 em um balão volumétrico de 50,00 mL e completou-se o volume com uma solução de H2SO4 0,5 M. Verificou-se a absorvância relativa a cada comprimento de onda da solução contendo KMnO4 em uma faixa espectral de varredura de 400 à 600 nm. Colocou-se 25,00 mL da solução padrão de K2Cr2O7 em um balão volumétrico de 50,00 mL e completou-se o volume com uma solução de H2SO4 0,5 M;
Realizou-se o mesmo procedimento de varredura para a solução de K2Cr2O7 na faixa de 400 a 600nm.
Resultados e discussão
Quando uma solução contém mais de um composto absorvente, sabe-se que as várias espécies comportam-se independentemente uma das outras e que a absorvância total da solução, em um determinado comprimento de onda, é a soma das absorvâncias dos compostos individuais.
- Cálculo do preparo:
Balão de 50,00 ml; alíquota de 25,00 ml da solução padrão de KMnO4 0,001 mol/L:
M1.V1 = M2.V2 => 0,001 x 25,00 = M2 x 50,00 ml => M2= 5,0 x 10-4 mol/L de KMnO4
Balão de 50,00 ml; alíquota de 25,00 ml da solução padrão de K2Cr2O7 0,004 mol/L:
M1.V1 = M2.V2 => 0,004 x 25,00 = M2 x 50,00 ml => M2 = 2,0 x 10-3 mol/L de K2Cr2O7
Para o preparo das soluções é necessário utilizar meio ácido, utiliza-se H2SO4 normalmente, evitando-se utilizar HCl devido ao risco da reação de oxidação de Cl- a Cl2.
Verificou-se então a absorvância do comprimento de onda de 400 nm, aumentando-se gradativamente, até 600 nm, com o objetivo de identificar o λ máximo, fazendo um refinamento. Como pode ser observado na tabela 1:
Tabela 1: Valores de absorvância relativos aos respectivos comprimentos de onda das soluções de KMnO4 0,0005 mol/L e K2Cr2O7 0,002 mol/L.
Comprimento de onda | Absorvância K2Cr2O7 | Absorvância KmnO4 |
400 | 1,130 | 0,056 |
420 | 0,768 | |
430 | 0,798 | |
440 | 0,820 | |
450 | 0,797 | 0,094 |
460 | 0,640 | |
480 | 0,432 | |
500 | 0,228 | 0,617 |
520 | 0,828 | |
525 | 0,886 | |
530 | 0,829 | |
540 | 0,860 | |
550 | 0,016 | 0,791 |
560 | 0,550 | |
600 | 0,009 | 0,103 |
No comprimento de onda de 525 nm, observou-se a maior absorvância relativa a solução de KMnO4, conforme visto na tabela 1. Este fato pode ser explicado, pois cada molécula absorve quantidades específicas de energia, para que ocorra transição eletrônica. Por isso, em comprimentos de onda maiores e menores do que 525 nm, a absorvância não é máxima.
...