TRABALHO DE HOMEOPATIA 6° PERIODO
Por: Rosangela Santana de Macedo • 16/5/2022 • Trabalho acadêmico • 2.210 Palavras (9 Páginas) • 132 Visualizações
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
ADELAIDE LUIZ MAERQUES
ESTEFANE DOS SANTOS MELO LIMA
IRIS LETICIA GONÇALVES E SILVA DA COSTA
ROSANGELA SANTANA DE MACEDO
SANDRA STORCK XAVIER SANTANA
HOMEOPATIA
NOVO REPARTIMENTO – PA
2022
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
ADELAIDE LUIZ MAERQUES
ESTEFANE DOS SANTOS MELO LIMA
IRIS LETICIA GONÇALVES E SILVA DA COSTA
ROSANGELA SANTANA DE MACEDO
SANDRA STORCK XAVIER
Atividade exigida ao curso de Farmácia da Universidade Norte do Paraná - Unopar, como requisito parcial para obtenção de nota.
Prof. Carlo Roberto da Silva Júnior
Profª. Flavia Soares Lassei
Profª. Mayra C. F. dos Santos
Novo Repartimento – PA
NOVO REPARTIMENTO – PA
2022
INTRODUÇÃO
De acordo com o Brasil (2019) em sua cartilha sobre Homeopatia (3º edição), caracteriza esse método como um sistema médico complexo de caráter holístico, que se baseia no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes. Em seu primeiro momento foi enunciada por Hipócrates no século IV a.C. mas somente desenvolvida por Samuel Hahnemann no séc. XVIII. Hahnemann sistematizou os princípios filosóficos e doutrinários que se fundamentam a homeopatia em suas obras “Organon da Arte de Curar e Doenças Crônicas”.
Ademais, Hahnemann fez estudos e reflexões baseados em observações clínicas e experimentos realizados com pacientes. A partir daí, essa racionalidade médica experimentou grande expansão por várias regiões do mundo, sendo hoje firmemente implementada em diversos países da Europa, das Américas e da Ásia. No Brasil, a homeopatia foi introduzida por Benoît Mure em 1840, tornando-se uma nova opção de tratamento (BRASIL, 2019).
Em consonância, ainda disposto na cartilha é observado as contribuições de Hahnemann. O médico alemão acima citado estabeleceu as bases científicas e práticas da homeopatia, anteriormente anunciadas por Hipócrates, introduzindo a experimentação de medicamentos em indivíduos com saúde, a elaboração do medicamento dinamizado (diluição seguida de agitação), bem como o desenvolvimento de matérias médicas correlacionando as propriedades efetivas dos medicamentos com os sintomas produzidos pelas drogas experimentadas. Ele dava grande importância a uma anamnese cuidadosa e detalhada, além de exigir o registro por escrito de cada caso em particular. Discordava dos métodos de cura baseados na medicina galênica (fisiologia experimental criada por Claudius Galeno – 130-200 d.C.), pois à achava muito especulativa (BRASIL, 2019).
DESENVOLVIMENTO
Atualmente, de acordo com a RDC nº 67 da ANVISA (2007) para a elaboração de formulações homeopáticas é imprescindível obedecer às normas dispostas nas Boas Práticas de Manipulação Homeopáticas – BPMH. É descrito por ela as seguintes determinações:
- A manipulação de preparações homeopáticas deve ser realizada por funcionários higienizados e não odorizados (sem perfumes);
- As preparações devem ser realizadas em sala exclusiva para manipulação de preparações homeopáticas, e que esteja localizada em área de baixa incidência de radiações e de odores fortes;
- A lavagem e inativação dos utensílios, acessórios e recipientes utilizados nas preparações homeopáticas devem ser executadas em local com estufa para secagem inativação dos materiais com termômetro e registros da temperatura e tempo do processo de inativação;
- Não devem ser utilizados produtos que deixem resíduos ou possuam odores na limpeza do ambiente e mobiliário da sala de manipulação de preparações homeopáticas;
- Nas preparações homeopáticas utiliza-se água purificada;
- Os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) devem existir para todas as etapas do processo de preparações homeopáticas.
Ademais, ainda nesse viés vemos as particularidades da homeopatia descrita por Brasil (2019):
A terapêutica homeopática, devido ao uso de doses infinitesimais, não costuma desencadear interações medicamentosas e efeitos adversos, tão comuns na terapêutica alopática. Em alguns casos, pode ocorrer a piora dos sintomas da doença, o que é denominado de agravação. Nestas situações, o médico homeopata deve ser procurado, podendo decidir pela alteração da diluição do medicamento, espaçamento das doses ou, em situações mais graves, interrupção do uso ou até mesmo utilização de um antídoto à ação do medicamento em uso. De modo geral, quando incialmente os tratamentos alopáticos e homeopáticos são utilizados em conjunto, é comum observarem-se efeitos sinérgicos, levando à diminuição ou à retirada do medicamento alopático.
É necessário reiterar que mesmo não apresentando frequentemente reações adversas ou mesmo interações pelas doses mínimas não significa que isso não possa ocorrer. Visto isso, vê-se a necessidade de cuidado em qualquer uso medicamentoso, seja ele uma formulação homeopática ou alopática.
Além disso, segundo Homeopatia (2018) Hahnemann levando em consideração a predisposição de resposta aos estímulos internos e externos constantes, e as classifica de acordo com sua cronicidade:
- Psórico: o organismo responde a partir de manifestações em pele e mucosas pelo alívio de toxinas. Sicótico: ocorre formação de verrugas devido ao represamento das toxinas em órgãos ou formação de neoformações.
- Sifilítico: (não confunda com a doença infecto contagiosa!) o indivíduo tende à destruição dos tecidos ao tentar livrar-se ou adaptar-se às toxinas.
- Tuberculismo: atividade simultânea da psora e sífilis com exaltação de funções psíquicas e orgânicas com gênio destrutivo. Atinge mais os órgãos do sistema respiratório.
- Cancerinismo: risco a oncogênese, pré-canceroso
Por conseguinte, Hahnemann apresenta o método desenvolvido por ele para manipular as formulações homeopática visando restabelecer a energia do corpo:
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