A EPIDEMIOLOGIA UTI
Por: Janete Batista del Cielo • 2/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.064 Palavras (5 Páginas) • 321 Visualizações
UNIVEL – CENTRO UNIVERSITÁRIO[pic 1]
CURSO DE FISIOTERAPIA
ANA PAULA DEL CIELO
CAMILA MOSOLI MIRANDA
LUDMYLA PERINI BEGUI
MIKAEL HENRIQUE DA SILVA SILVANO
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA
CASCAVEL - PR
2018
ANA PAULA DEL CIELO[pic 2]
CAMILA MOSOLI MIRANDA
LUDMYLA PERINI BEGUI
MIKAEL HENRIQUE DA SILVA SILVANO
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA
Trabalho acadêmico sobre unidade de terapia intensiva oncológica apresentada á disciplina de epidemiologia, do curso de fisioterapia da Univel.
Professor (a): Arianne Gonçalves.
CASCAVEL - PR
2018
SUMÁRIO[pic 3]
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 FHEMIG ......... 4
2.2 DATASUS......... 5
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
O câncer é a principal causa de morte em todo mundo. Mesmo com os avanços tecnológicos, as complicações relacionadas com o tratamento da doença ainda causam grandes preocupações e alerta para o diagnóstico precoce da doença.
A expectativa é de que o numero de casos de câncer aumente consideravelmente em todo mundo, sendo que, em 2020, seja de 15 milhões de casos, nos quais 60% ocorram em países em desenvolvimento.
No Brasil, o câncer é responsável por 13,7% das mortes registradas, pois como grande alarmante, os tumores são diagnosticas em estagio avançado, provocando maiores cuidados e índices diminuídos de melhoras dos pacientes. Os tipos mais incidentes, tirando o câncer de pele do tipo não melanoma, serão, os canceres de próstata e de pulmão nos homens e nas mulheres o câncer de mama e de colo de útero.
Por conta do diagnostico tardio e cirurgia de grande porte, a necessidade de internações em unidade de terapia intensiva (UTI) tem sido cada vez mais frequente entre os pacientes oncológicos. As UTIs foram criadas com a finalidade de prestar assistência aos pacientes que necessitam de suporte fisiológico e monitorização intensiva. No entanto, observa-se que mais de um terço dos pacientes com câncer em estagio avançado ou terminal são admitidos nessas unidades, e destes 60% morrem após a admissão.
Devido á melhora nas terapêuticas e suporte proporcionado a esse grupo de pacientes, houve melhora nos resultados terapêuticos. Em estudo multicêntrico realizado na Europa foi encontrada mesma mortalidade em pacientes com tumores sólidos comparados com pacientes sem câncer.
O objetivo deste trabalho acadêmico é por meio de uma pesquisa observacional quantitativa, avaliar variável como sexo, idade, procedência, dias de permanência em UTI, diagnostico de admissão, entre outros aspectos.
DESENVOLVIMENTO
O câncer é uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), sendo responsável por dados significativos de mortalidade da população brasileira. Verificou-se que no período de 1996 a 2011, um total de 2.256.168 brasileiros foi a óbito em decorrência de algum tipo de neoplasia. Dentre os tipos de neoplasias que mais levaram a óbito as pessoas acometidas, estão as neoplasias malignas. Os grupos de neoplasias malignas de maior frequência foram as neoplasias dos órgãos digestivos (37%), seguidas das neoplasias malignas do aparelho respiratório (17%), neoplasias dos órgãos genitais femininos (8,6%) e masculinos (8,5%). A frequência de óbitos por câncer na população masculina decresceu, passando de 54,04 no ano de 1996, para 53,39 em 2011. Já entre as mulheres, houve um aumento discreto, em 1996 a frequência era de 45,85, já em 2011 tal frequência subiu para 46,60. Na característica raça/cor, foi identificada a cor branca (59,45), seguida da cor parda (27,17) apresentam uma maior frequência de óbitos por câncer quando comparadas á cor preta, amarela e indígena.
Em pesquisa realizada em UTI, a idade superior a 70 anos foi o fator relacionado ao aumento da mortalidade intra-hospitalar. Apesar da porcentagem de óbito entre os homens ser mais alta, não foi detectado diferença significativa da proporção de óbito em função do sexo.
- CTI do Hospital Alberto Cavalcanti da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)
Hospital referencia em oncologia e pertencente do Sistema Único de Saúde, no período de maio de 2008 a maio de 2009, foram admitidos 65 pacientes provenientes do bloco cirúrgicos, 44 (67%) eram resultantes de pós-operatório de cirurgia oncológica, sendo que 17 pacientes do sexo feminino (38%) e 27 do sexo masculino (62%). A idade media dos pacientes foi há de 62 anos e a mediana de 65 anos. A média de idade dos pacientes que obtiveram alta da UTI foi de 61,5 anos e dos que evoluíram para o óbito 69,6 anos.
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