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A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA ARTRITE REUMATÓIDE

Por:   •  2/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.111 Palavras (13 Páginas)  •  1.109 Visualizações

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 A importância do tratamento fisioterapêutico na artrite reumatóide

The importance of physiotherapy treatment rheumatoid arthritis

Titulo resumido: A fisioterapia na artrite reumatoide

Evelyn Ramos Elias¹, Marisa Lopez²

Endereço de Correspondência: rua Norihisds Murakami, 168 – Jardim são Carlos ;

da

1

  1. Aluna em graduação no curso de fisioterapia pela Universidade Paulista (UNIP) de Sorocaba.
  2. Docente no curso de graduação em fisioterapia na universidade Paulista (UNIP) de Sorocaba

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A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA ARTRITE REUMATÓIDE

THE IMPORTANCE OF PHYSIOTHERAPY TREATMENT RHEUMATOID ARTHRITIS

Evelyn Ramos Elias¹, Marisa Lopes¹

¹UNIVERSIDADE PAULISTA – SOROCABA

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Resumo: Objetivo: Verificar se o tratamento fisioterapêutico em pacientes com artrite reumatoide traz bons resultados ,se retarda suas incapacidades, e se  possibilita uma melhor qualidade de vida portadores da doença. Método: Revisão de literatura em base de dados como Google Acadêmico, artigos e revistas científicas , Scielo, Medline, Bireme, BVS, Lilacs.  Conclusão: Foi possível identificar através da revisão da literatura a importância do tratamento fisioterapêutico na artrite reumatoide, que apresentou uma resposta positiva sobre a eficácia da fisioterapia nessa afecção. Todos os autores citados concordam que a fisioterapia é imprescindível no tratamento da artrite reumatoide, salientando assim a importância da fisioterapia e que sem tratamento fisioterapêutico, os pacientes com artrite reumatoide estão sujeitos a ter uma baixa qualidade de vida por conta das incapacitações que a doença pode causar, afetando o individuo não só fisicamente, mas também psicologicamente.  

 Descritores: fisioterapia, artrite reumatoide, incapacidades.

Abstract: objective: to verify if the physiotherapeutic treatment in patients with rheumatoid arthritis brings good results, if it slows their disabilities, and provides a better quality of life carriers of the disease. Method: a literature review on how Google Scholar database, articles and scientific journals, Medline, Scielo, Bireme, VHL, Lilacs.  Conclusion: it was possible to identify through the literature review the importance of physiotherapy treatment in rheumatoid arthritis, who presented a positive response about the effectiveness of physiotherapy in this disease. All authors agree that physical therapy is essential in the treatment of rheumatoid arthritis, stressing the importance of physiotherapy and who without physiotherapeutic treatment, patients with rheumatoid arthritis are subject to have a lower quality of life due to the disability that can cause disease, affecting the individual not only physically, but also psychologically.  

 Keywords: physiotherapy, rheumatoid arthritis, disabilities.

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               Introdução

A artrite reumatóide constitui uma doença inflamatória crônica progressiva, sendo caracterizada por sinovite com envolvimento preferencial de articulações de mãos e punhos, de caráter simétrico e aditivo (1). O acometimento em geral simétrico das pequenas e grandes articulações é a característica principal da artrite reumatoide. O caráter crônico e destrutivo da doença pode levar à importante limitação funcional, com perda da capacidade laboral e da qualidade de vida, a menos que o diagnóstico seja feito em fase inicial da doença e que o tratamento determine melhora clínica. Além da deformidade irreversível e da limitação funcional, pacientes com artrite reumatoide e doença avançada podem apresentar menor sobrevida, o que confirma a gravidade desta doença (2). Não tem uma causa definida, possui apenas teorias de seu surgimento como fatores genéticos ou hormonais. Acredita-se também que uma resposta autoimune seria o fator desencadeante para o desenvolvimento do complexo fisiopatológico da doença. Especula-se que esse evento, ainda pouco conhecido, poderia corresponder à infecção por algum patógeno desconhecido ou agentes como retrovírus, parvovírus, vírus de Epstein-Barr ou fungos como a cândida (3).

Nas últimas duas décadas, houve grande avanço no conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos da artrite reumatoide, com o desenvolvimento de novas classes terapêuticas e implementação de diferentes estratégias de tratamento e acompanhamento dos pacientes, como controle intensivo da doença e intervenção na fase inicial dos sintomas. Esses fatores resultaram no melhor controle clínico da doença, com a possibilidade de remissão sustentada da artrite reumatoide (2).

Esta revisão de literatura tem o objetivo de verificar se o tratamento fisioterapêutico em pacientes com artrite reumatoide traz bons resultados, se retarda suas incapacidades, e se possibilita uma melhor qualidade de vida portadores da doença.

Revisão da literatura

Artrite reumatoide (AR) é uma doença sistêmica, crônica e progressiva, que acomete 0,5% a 1% da população mundial caracterizada pelo comprometimento da membrana sinovial, predominantemente das articulações periféricas. A doença se não tratada de forma conveniente, evolui para alterações e deformidades articulares graves, como dedos em fuso, dedo em martelo, luxações, subluxações, bloqueios articulares e anquilose, ocasionando dano radiográfico, incapacidade funcional e mortalidade precoce (4,5).

No final da década de 1950 a doença era interpretada como multifatorial, sendo apontadas inclusive causas hereditárias e ambientais, especialmente as de caráter emocional. Nesse período, além de raio-x das mãos, era utilizada a medida da taxa de sedimentação eritrocitária para diagnóstico e controle da doença ( 6).

Em alguns casos outros órgãos e sistemas, além das articulações, podem estar envolvidos, como os olhos (uveíte), pulmões (pneumonite), glândulas salivares e lacrimais (síndrome de Sjögren) e sistema nervoso periférico (neuropatias). Geralmente a artrite reumatoide tem um curso crônico com períodos variáveis de remissão e exacerbação (7). Sua evolução clínica pode variar de doença oligoarticular de curta duração moderada e lesão mínima conjunta para poliartrite progressiva irreversível (8).

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