APOSTILA DE BOBAHT
Por: Eliana Godoi • 26/4/2016 • Artigo • 3.671 Palavras (15 Páginas) • 421 Visualizações
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO
Adaptação do livro texto de Bly, L.; Whiteside, A. Facilitation Tecniques: based on NDT principles. San Antonio: Therapy Skill Builders, 1997.
Alinhamento neutro de tronco, pelve e quadril
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Figura 1.1.1 – A cliente apresenta flexão torácica e lombar e póstero-versão da pelve. | Figura 1.1.2. Em posição sentada o cliente apresenta antero-versão da pelve. |
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Figura 1.1.3 – Cliente sentando com cifose e/ou póstero-versão. As mãos do terapeuta são colocadas na caixa torácica, com dedos perto da coluna torácica da cliente, aplicando pressão suficiente para estender sua coluna. | Figura 1.1.4. - Cliente senta com póstero-versão. As palmas do terapeuta são colocadas lateralmente e estabilizam a pelve do paciente. Se a cliente tem póstero-versão, os dedos do terapeuta facilitam a pelve da cliente para posição normal. Se a cliente tem antero-versão, os polegares do terapeuta rodam a pelve do cliente para posição neutra. |
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Figura 1.1.5 – Flexão lateral de tronco e pelve em posição sentada. | Figura 1.1.6. Cliente sentada com tronco/pelve em flexão lateral. O terapeuta coloca suas mãos lateralmente na caixa torácica da paciente e muda a caixa torácica e coluna lateralmente para alinhar a pelve de modo neutro. |
Objetivos Componentes
- Mobilidade em extensão torácica para posição neutra a partir da flexão
- Mobilidade em extensão lombar para posição neutra a partir de póstero- versão pélvica
- Mobilidade movimentos posteriores da pelve para posição neutra a partir de antero-versão pélvica
- Mobilidade pélvica-femoral no plano sagital
- Alinhamento no plano frontal da caixa torácica sobre a pelve
- Mobilidade no plano frontal da coluna espinal
- Flexão de ombro para 90° (leve alongamento do m. longuíssimo dorsal)
- Estabilização de base de suporte para quadris
Objetivos funcionais
- Postura de sentar ereto para toda extremidade superior e atividades motoras orais
- Simetria de cabeça e tronco
1.2. Alongamento de músculo peitoral
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Figura 1.2.1 – A cliente começa com uma cifose torácica. Os dedos do terapeuta são espalhados sobre os músculos enquanto as palmas das mãos são colocadas sobre as cabeças dos úmeros. | Figura 1.2.2. As mãos do terapeuta movem-se diagonalmente em direção as cabeças dos úmeros; as palmas delicadamente rodam externamente as cabeças dos úmeros e deprimem os ombros. |
Precauções
- Não cause hiperextensão lombar quando tentar estender a coluna torácica.
- Não rode a caixa torácica sobre a pelve. Isto dissocia a caixa torácica da pelve e cause muitos problemas que são vistos em crianças com paralisia cerebral, como mudança da forma da caixa torácica.
Objetivos Componentes
- Alongamento dos músculos peitoral maior e menor.
- Rotação externa do úmero na cavidade glenóide.
- Alongamento do músculo trapézio fibras superiores quando a escápula está deprimida.
- Extensão de tronco, especialmente a coluna torácica.
- Rotação da coluna sobre a coluna como um todo.
- Mobilidade pélvica-femoral (articulação coxo-femural).
Objetivos Funcionais
- Expansão dos músculos anteriores da região peitoral e aumento da mobilidade da coluna possibilita melhor respiração.
- Vocalização aumentada – sons mais altos e longos.
- Rotação externa do úmero assiste a depressão escapular e aumenta controle dos músculos fixadores para uso de extremidade superior.
1.3. Dissociação de ombro com extensão torácica
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Figura 1.3.1 – O terapeuta roda externamente os braços do cliente para posição neutra e os flete a 90°. | Figura 1.3.2. Enquanto mantém os braços do cliente rodados externamente e fletidos a 90°, o terapeuta alternadamente alcança por trás, com um braço e com o outro facilita abdução escapular. O outro braço é subitamente empurrado para trás, facilitando adução escapular. |
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Figura 1.3.3 – Dissociação de ombro com extensão torácica: facilitação pela frente. Os braços do cliente repousam sobre os braços do terapeuta. As mãos do terapeuta posicionam os úmeros do cliente, fletem os ombros a 90° e rodam externamente os úmeros para posição neutra. | Figura 1.3.4. Enquanto mantém os braços do cliente rodados externamente e fletidos a 90°, o terapeuta alternadamente se posiciona na direção de um e do outro braço. O braço contralateral é subitamente empurrado para trás, facilitando a adução escapular. |
Precauções
- È necessário rodar externamente os braços do cliente para facilitar a depressão escapular e extensão de tronco. Se os braços são rodados internamente, a escápula se elevará e a coluna torácica se fletirá.
- Tenha cuidado para evitar movimento escapular excessivo ou movimento da escápula para longe da caixa torácica.
- Observe o alinhamento do tronco para ter certeza que ele se mantém neutro. Quando trabalhar na frente do cliente, existe uma tendência a se empurrar os ombros do cliente para trás, o que pode causar um aumento na flexão torácica. Existe também uma tendência de se fletir os braços acima de 90°, o que pode causar um aumento na hiperextensão lombar.
Objetivos Componentes
- Flexão umeral e rotação externa.
- Depressão escapular com alongamento do músculo trapézio fibras superiores.
- Extensão de tronco.
- Rotação de tronco, especialmente na coluna torácica.
- Abdução e adução escapular.
Objetivos Funcionais
- Alcance posterior com extensão de tronco.
- Rotação de tronco durante o alcance posterior.
1.4. Alcançar para frente estando sentado: antero-versão com peso sobre a pelve
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Figura 1.4.1 – As mãos do terapeuta são colocadas no úmero do cliente sobre os cotovelos e flete os ombros a 90° com rotação externa a posição neutra. | Figura 1.4.2. Facilitação dos braços. O terapeuta usa os braços do cliente para guiar o tronco e pelve a frente dos fêmurs.. O movimento é melhorado ao colocar o cliente alcançando algo com os braços. |
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