FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA DE MEMBROS SUPERIORES E O ESTADO FUNCIONAL APÓS DIFERENTES PROGRAMAS DE TREINAMENTO FÍSICO EM PACIENTES COM DPOC
Por: Turma 2018.1 • 6/11/2018 • Trabalho acadêmico • 14.888 Palavras (60 Páginas) • 517 Visualizações
[pic 1]
Letícia Casado Marin
Força muscular periférica de membros superiores e o estado funcional após programa de reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC
Londrina[pic 2]
2015
Letícia casado marin
Força muscular periférica de membros superiores e o estado funcional após diferentes programaS de treinamento físico em pacientes com DPOC
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ciências da Saúde e Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção da conclusão da graduação em fisioterapia.
Orientador: Prof. Dr. Fabio Pitta
Co-orientadora: Ft. Thaís Paes
Londrina
2015
Letícia casado marin
Força muscular periférica de membros superiores e o estado funcional após diferentes programas treinamento físico em pacientes com DPOC
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ciências da Saúde e Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção da conclusão da graduação em fisioterapia.
BANCA EXAMINADORA
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Orientador: Prof. Dr. Fabio Pitta
Universidade Estadual de Londrina - UEL
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Prof. Dra. Nidia Aparecida Hernandes
Universidade Estadual de Londrina - UEL
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Profa. MSc. Gianna Kelren Waldrich Bisca
Universidade Estadual de Londrina – UEL
Londrina, 30 de novembro de 2015.
TÍTULO: FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA DE MEMBROS SUPERIORES E O ESTADO FUNCIONAL APÓS DIFERENTES PROGRAMAS TREINAMENTO FÍSICO EM PACIENTES COM DPOC
TÍTULO RESUMIDO: Força muscular periférica e estado funcional
LETÍCIA CASADO MARIN[1], THAÍS PAES1, ALINE GONÇALVES NELLESSEN1, NIDIA APARECIDA HERNANDES¹, FABIO PITTA1.
1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil.
AUTOR CORRESPONDENTE:
Prof. Fabio Pitta
Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina, Hospital Universitário Regional Norte do Paraná, Rua Robert Koch, 60, Vila Operária, CEP 86038-350, Londrina, PR, Brazil.
Phone: +55 43 3371 2288; Fax: +55 43 3371 2459.
E-mail: fabiopitta@uol.com.br
PALAVRAS-CHAVE: Doença pulmonar obstrutiva crônica, força muscular, atividades cotidianas e reabilitação.
KEY-WORDS: Chronic Obstructive Pulmonary Disease, muscle strength, activities of daily living and Rehabilitation.
RESUMO
Treinamento físico (TF) promove melhora da força muscular periférica (FMP) e do estado funcional (EF) em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Porém, não se sabe se há diferença na melhora da FMP e do EF em diferentes TF nessa população. O objetivo deste trabalho foi comparar a melhora da FMP de membros superiores e do EF em pacientes com DPOC após programa de TF de baixa intensidade (BI) versus alta intensidade (AI); e avaliar a proporção de indivíduos que melhoraram a FMP e o EF nos diferentes TF. Foram avaliados 80 pacientes quanto à função pulmonar, FMP dos flexores e extensores de cotovelo (FC e EC) pelo teste de uma repetição máxima (1RM) e estado funcional (London Chest Activity of Daily Living - LCADL). Os pacientes foram aleatorizados em TF: AI e BI. O grupo AI apresentou melhora mais acentuada na FMP de FC e EC do que BI (3[2-5] vs 1[0-3]kg e 4[2-5] vs 1[0-2]kg; p<0,0001). Os grupos melhoraram semelhantemente o EF (AI-3[-6-1] vs BI-1[-5-3]; p>0,05). A proporção de pacientes que melhoraram a FMP foi diferente entre AI e BI (95% e 60% [FC] e 95% e 68% [EC], p<0,05), porém não houve diferença no EF (67% e 57%; p>0,05). Os resultados sugerem que o TF de AI promove melhora mais acentuada da FMP de membros superiores comparado ao de BI, embora ambos tenham promovido melhoras semelhantes no EF. A proporção de pacientes que melhoraram a FMP foi maior no grupo AI, e a proporção de melhora do EF foi semelhante entre grupos.
ABSTRACT
Physical Training (PT) generates improvement in peripheral muscle strength (PMS) and functional status (FS) in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). However, it is unknown whether there is difference in the improvement of PMS and FS in different PT. The objective was to compare the improvement of PMS of upper limbs and FS in patients with COPD after low-intensity (LO) versus high intensity (HI) PT program; further, to assess the proportion of subjects who improved PMS and FS in the two different PT programs. Eighty patients were evaluated regarding lung function, PMS of the elbow extensors (EE) and flexors (EF) by the one-repetition maximum test (1RM), and functional status (London Chest Activity of Daily Living - LCADL). Patients were randomized in PT: HI and LO. The HI group had marked improvement in the EF and EE PMS in comparison to LO (3 [2-5] vs 1 [0-3] kg e 4 [2-5] vs 1 [0-2] kg; p<0.0001). Both groups improved similarly the FS (HI -3 [-6-1] vs LO -1 [-5-3]; p>0.05). The proportion of patients who improved the PMS was different between HI and LO (95% and 60% [EF]; 95% and 68% [EE], p <0.05), whereas there was no difference in FS (67% e 57%; p>0.05). These results suggest that the HI provides more marked improvement in PMS of upper limbs compared to LO, although both PT programs generate similar improvements in FS. The proportion of patients who improved the PMS was higher in the HI group, and the proportion of subjects who improved FS was similar among groups.
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