TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fisioterapia - ORTESES DE TRONCO

Por:   •  11/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.538 Palavras (11 Páginas)  •  1.147 Visualizações

Página 1 de 11

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEVANGÉLICA

FISIOTERAPIA

ACADÊMICAS: ALICE SHAIA, CAMILA GOMES, CINTIA PEREIRA, RITA DE CASSIA.

ORTESES DE TRONCO

ANÁPOLIS

MAIO 2015

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEVANGÉLICA

FISIOTERAPIA

ACADÊMICAS: ALICE SHAIA, CAMILA GOMES, CINTIA PEREIRA, RITA DE CASSIA.

ORTESES DE TRONCO

Trabalho a ser apresentado na disciplina de Tecnologia Assistiva, para Composição de nota da 2ª                        Verificação de Aprendizagem, sob orientação do professor Marcelo Nishi.

ANÁPOLIS

MAIO 2015

        INTRODUÇÃO

As órteses para a coluna se constituem de instrumentos aplicados externamente ao corpo designados primariamente para restringir o movimento de segmentos da coluna vertebral.  (JOAQUIM, Andrei Fernandes. Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4038>).

A pesquisa realizada teve como ideal o aprofundamento técnico científico no tema de órteses para tronco, abordando a coluna cervical, torácica, lombar e sacral.

As principais funções das órteses para tronco foram a diminuição da mobilidade de um ou mais segmentos vertebrais, auxílio na recuperação de lesões ósseas e ligamentares, redução da dor e preveção de deformidade progressivas na coluna. (JOAQUIM, Andrei Fernandes. Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4038>).


ÓRTESE CERVICAL

A região cervical, composta por sete vértebras cervicais, representa o segmento mais móvel da coluna vertebral.

As órteses cervicais, conhecidas também como Cos (Cervical Orthoses), são indicados como objetivos de estimular o posicionamento adequado da cervical, diminuir a mobilidade local ou proporcionar total mobilização entre cabeça e tronco. A capacidade de uma órteses de imobilizar a coluna e restringir seus movimentos é um dos parâmetros primários da eficácia das órteses.

As órteses cervicais podem ser classificadas em: colares cervicais sem apoio mentoniano; colares cervicais com apoio mentoniano; colares cervicais com apoio occipito-mentoniano-torácico; colares cervicais com halocraniano.

As órteses cervicais são mais eficientes na restrição dos movimentos de flexão e extensão do que nos de inclinação lateral. Todos os colares são pouco eficientes na imobilização da coluna cervical superior, ou seja, na transição craniovertebral. Destacamos abaixo algumas órteses cervicais: 
1.1. Colar macio de espuma: pré-fabricado, menos desconfortável, porém com pouca capacidade de imobilização. Utilizado geralmente para alívio de contraturas da musculatura cervical, sem grandes restrições de movimento. Confortável e de baixo custo, possivelmente útil em cervicalgias agudas benignas, embora não haja estudos com evidências científicas para corroborar seu uso
1.2. Colar de Thomas ou Schanz: pré-fabricado, utilizado para imobilização provisória em emergências ou no pós-operatório de cirurgia de coluna, sem grande capacidade de restringir os movimentos
1.3. Colar de Philadelphia: pré-fabricado, limita pouco a restrição dos movimentos, sendo porém mais eficiente do que os colares acima descritos(8). Possui apoio occipital e mentoniano. Pode ser usado em fraturas menores do áxis e do atlas, fraturas mínimas do corpo ou de processo espinhoso das vértebras cervicais e no pós-operatório de procedimentos menores, como discectomias cervicais por via anterior(2). Sua higienização é mais difícil do que a do colar de Miami J ou de Aspen.

Polin et al., 1996, relataram sucesso no tratamento conservador de fraturas do odontoide do tipo II e III com o uso do colar de Philadelphia, questionando o uso rotineiro do halo nestes pacientes(8). Neste estudo retrospectivo não foram constatadas diferenças significativas entre o colar e o uso do halo quanto à taxa de cirurgia tardia, a taxa de consolidação óssea (74% no grupo com halo versus 53% no grupo com colar de Philadelphia) ou quanto à instabilidade tardia, mesmo com uma maior faixa etária médio no grupo dos pacientes que utilizaram o colar de Philadelphia (média de 68 contra 44 dos pacientes com halo). Concluíram que as fraturas de odontoide tipo III e as do tipo II não candidatas ao tratamento cirúrgico (com base na anatomia da fratura, idade do paciente e lesões associadas) podem ser tratadas inicialmente com colar cervical rígido, evitando o desconforto e as complicações associadas ao uso de halo. 

Sandler et al., 1996, também avaliaram à eficácia de algumas órteses em restringir os movimentos da coluna cervical(9). Cinco situações foram avaliadas: o não uso de órteses, uso de colar macio, do colar de Philadelphia, do colar de Philadelphia com extensão torácica e uma imobilização esterno-occipito mandibular. Todas as órteses restringiram em algum grau a movimentação da coluna em relação ao não uso, na ordem crescente em que se segue: colar macio, colar de Philadelphia, colar de Philadelphia com extensão torácica e imobilização esterno-occipito mandibular. Ressaltaram que a restrição foi pequena em relação à amplitude de movimento da região e que variou pouco entre os diferentes tipos de órteses. Observaram ainda que alguns indivíduos tinham restrição ínfima. Dessa forma, os autores sugerem que, como a eficácia entre as órteses é similar, ao se prescrever uma órtese, os médicos devem considerar o seu custo e o seu conforto.

ÓRTESE TORÁCICAS: Órtese para deformidade da parede anterior do tórax

As principais deformidades da parede torácica são encontradas em crianças e adolescente, com maior incidência no sexo masculino. Acredita-se que alterações morfológicas no esterno sejam responsáveis pelas deformidades, as quais implicam alterações no esterno costais cm localizações e aspecto variados. Essas deformidades geralmente não provocam alterações funcionais, porém acarretam um desconforto estético.

A protrusão do tórax, caracterizada por uma proeminência na face anterior no nível externa, chamada de pectus carinatum, também é conhecida como peito de pombo ou peito em quilha. A depressão anterior do tórax, conhecida  como pectus excavatum, depressão no nível esternal acompanhada de uma proeminência das últimas costelas flutuantes.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (18.4 Kb)   pdf (141.3 Kb)   docx (18.4 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com