Neurologia: Regulação Cardiovascular
Por: Tielinho Baratieri • 2/9/2016 • Relatório de pesquisa • 2.784 Palavras (12 Páginas) • 423 Visualizações
Regulação cardiovascular
De acordo com o Guyton, a regulação cardiovascular é varias estimulações de diferentes locais do hipotálamo causando todo tipo de efeito neurogênico reconhecido pelo nosso sistema cardiovascular. Isso inclui a pressão arterial, aumento da frequência cardíaca ou diminuição da frequência cardíaca. Em sumo, estas estimulações de variados locais do hipotálamo (Posterior e lateral) aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca. Já a área pré-óptica, na maioria das vezes, ocorre efeitos opostos, ou seja, uma diminuição na frequência cardíaca, tal quanto na pressão arterial. Os efeitos citados são transmitidos principalmente pelos centros específicos de controle cardiovascular nas regiões reticulares da ponte e do bulbo.
O controle autônomo do fluxo sanguíneo e do ritmo cardíaco esta sempre funcionando, em ação, fazendo que a cada minuto regulam-se as variações na pressão sanguínea. Mais anatomicamente, na artéria aortas e nas artérias carótidas, as quais irão para o cérebro, é encontrado varias series de receptores, os barorreceptores, ou seja, receptores de tensão. Esta serie de receptores tem como função enviar a mensagem para o centro autônomo encontrada na base do cérebro, fazendo com que informe há cerca do grau de tensão das artérias.
Quando a tensão não for muito elevada, a pressão consequentemente será baixa, fazendo com que assim a base do cérebro envie uma mensagem para aumentar o ritmo cardíaco e restringir o fluxo de sangue para os órgãos viscerais (Este procedimento acontece até a pressão sanguínea estabilizar, voltar ao normal). Um exemplo que este procedimento aconteça é a hemorragia.
Quando for o contrario, ou seja, quando a pressão sanguínea for alta, houvera maior pressão nas artérias, os barorreceptores estimulam o nervo vago para que diminua o ritmo cardíaco (Estimulação reflexiva), enquanto o simpático dilatado algumas veias e diminui a resistência da passagem do sangue. Por mais que não foram identificados centros anatomicamente diferentes, as áreas posterolateral e dorso medial do hipotálamo funcionam como ativador do simpático, enquanto a outra área, a anterior funciona como região para ativar o parassimpático.
Funções viscerais
Há diversas funções viscerais que o sistema autônomo controla, estas funções serão estimuladas pelos nervos parassimpáticos, e inibidas pelos simpáticos.
EX: Secreção de bílis para a vesícula biliar, fluxo urinário e o vazar da bexiga.
Esta estimulação simpática também tem funções metabólicas, as quais tende a aumentar o combustível disponível para obter energia.
EX²: Fígado liberta glicose armazenada para circulação sanguínea -> Gorduras armazenadas liberam ácidos gordos -> Músculos esqueléticos metabolizam o próprio combustível = Reservas de glicogênio.
Nervos autônomos
Estes nervos são mediadores. Responsáveis por respostas sexuais tanto masculinas quanto femininas.
EX: Ereção é uma resposta parassimpática; Ejaculação é uma resposta simpática.
Regulação Cardiovascular: Ritmo cardíaco
Muita função orgânica é influenciada ciclicamente pelas alterações da intensidade luminosa que acontece dia a dia.
A via retinossupraquiasmatica reage a alterações quando exposta a intensidade luminosa. O núcleo supraquiasmatico funciona tal como um relógio, com o período em cerca de 25 horas por ciclo.
OBS: Um exemplo de funções orgânico citado à cima são os níveis de corticosteroide, consumo de oxigênio.
OBS²: Se ocorrer uma lesão no núcleo citado, faz com que produza a perda de todos os ciclos do dia a dia (Circadianos).
Regulação da Temperatura Corporal
Nesta parte, para discutir a temperatura corporal, a discussão se se baseia especialmente na área pré-optica, a porção anterior do hipotálamo, pois esta relacionada inteiramente com sua regulação, ou seja, a regulação da temperatura corporal.
Com o aumento na temperatura do sangue, que por sua vez, flui por esta área, aumenta sua atividade de seus neurônios sensíveis a temperatura, enquanto para diminuir essa atividade basta um decréscimo na temperatura. Entretanto, os neurônios citados podem sim diminuir e aumentar a temperatura corporal.
Controle do Coração e temperatura corporal.
A nossa temperatura corporal tem duas maneiras de se variar, ou melhor, aumentar. Quando se faz exercício altera, e dependendo das temperaturas extremas do ambiente em que o individuo esta, também se altera.
Via exercício: Quando realizado um exercício que requere certa intensidade do individuo, o calor do corpo tende aumentar, entretanto em um curto período de tempo, até o corpo relaxar. (38,3 à 40ºC.)
Temperaturas extremas do ambiente: O melhor exemplo seria quando o individuo passa por baixas temperaturas, se expor extremamente o frio. O valor a risca que o corpo pode cair de temperatura é 36.6ºC, abaixo disso pode-se considerar Hipotermia.
Temperatura corporal e seu controle.
Para explicar esta parte não se precisa de muito. Com uma produção intensa de calor que seja superior à perda de calor resulta em calor acumulado, consequentemente a temperatura corporal aumenta também.
Seguindo a mesma logica, se a perda de calor for maior que sua produção, o calor do corpo diminui, consequentemente a sua temperatura corporal.
Como ocorre a produção de calor?
Há diversos fatores que podem determinar esse processo, porem existem os mais importantes, os principais, estes são:
- Metabolismo extra causado pelo efeito da tiroxina sobra às células
- Metabolismo extra causado pelo efeito da epinefrina, norepinefrina e pela estimulação simpática sobre as células quando a temperatura se eleva.
- Metabolismo extra necessário para digestão, absorção e armazenagem de alimentos.
- Intensidade do metabolismo basal de todas as células do corpo
- Intensidade extra do metabolismo causada pela atividade muscular, isto inclui contrações musculares.
Como ocorre a perda de calor?
Coração, fígado e cérebro. Estes são os órgãos profundos principais pela produção de calor em todo o nosso corpo em momentos de exercício muscular.
Como lei, após a produção deste calor, ele tende-se ‘’sair’’ do corpo, ou seja, ser extraviado ao meio ambiente. Para chegar até o meio ambiente, o calor passa pelos órgãos, pele e ai sim chega a seu destino. Entretanto, a velocidade é o problema. A velocidade de perda de calor é definida por dois fatores:
- Velocidade de condução: Calor sai de onde é produzido, do centro do corpo até a pele.
- Velocidade de transferência: Calor entre a pela e meio ambiente
Há também de citar que o fluxo sanguíneo é aspecto importante nesta perda de calor.
Para que o calor seja conduzido do centro do corpo para pele (Velocidade de condução) com sucesso, há de ter uma alta velocidade sanguínea na pele.
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