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RESENHA DO FILME “Patch Adams: O Amor é Contagioso”

Por:   •  10/3/2019  •  Resenha  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  1.267 Visualizações

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Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM)

MARIANA SÁ DE SANTANA TORQUATRO

NIVEA DE SOUZA MEDEIROS

RESENHA DO FILME “Patch Adams: O amor é contagioso”

VITÓRIA

2018


         O filme Patch Adams: O amor é contagioso. Direção: Tom Shadyac. Roteiro: Steve Oedekerk. Produção: Universal Studios. EUA, 1998. (115 min.), que tem o ator Robin Williams no papel principal, conta a história de Hunter Adams, um homem que se interna em um sanatório após uma tentativa de suicídio.

        “ A vida é uma eterna volta ao lar. Todas almas inquietas do mundo tentam voltar ao lar. ” Adams chega à conclusão de que encontrou, “ o caminho certo no lugar mais imprevisível. ’’ Este caminho ele encontra na ala psiquiátrica do hospital, Fairfax, em 1969.

         Por livre escolha, Adams se interna em um sanatório, depois de ter tentado dar fim a vida, ao chegar um dos pacientes pula a sua frente indagando: quantos dedos tem aqui? E ele responde o obvio: quatro. E é chamado de idiota. Isso o intriga.

        No sanatório, Adams vive intensas experiências, ouve as histórias dos pacientes e suas vidas bem sucedidas no passado antes do episódio de internação; ele começa se indagar sobre o que aconteceu para que isso fosse necessário. Ainda intrigado, ele vai ao quarto do paciente que o abordou na sua chegada, querendo saber o que significava a pergunta: quantos dedos tem aqui? “ Se você está concentrado no problema, não consegue ver a solução. Você vê o que os outros não veem, um mundo novo. ’’ Na segunda noite, depois que seu colega de quarto surtar por causa do medo imaginário de esquilos, Adams procura distraí-lo com uma brincadeira, declara guerra aos esquilos ajudando o colega a perder o medo de ir ao banheiro. Esta e outras experiências de interação com seus colegas faz com que Adams decida interromper sua internação. “ Quero ajudar os outros. ”

          Dois anos depois, Adams está ingressando na faculdade de medicina. A falta de empatia do colega de quarto da faculdade já sinaliza as resistências que ele encontrara ali. Durante a aula, Adams não vê com bons olhos o diretor mencionar que haveria desumanização para que bons médicos surgissem.

          Adams procura se enturmar, e se interessa por uma colega, Carey, que lhe impõem limites de todas as formas.

         Ele está ansiando contato com os pacientes, e começa a fazê-lo antes do tempo determinado e a seu modo, pois quer ajudar.

         Em um momento emocionante ele consegue entrar na ala das crianças e representar uma performance divertida, compreendendo ser possível tratar e melhorar a qualidade de vida do paciente com generosas doses de distração e alegria. Mas isso atrai a atenção do diretor, que o repreende. Carey Fischer entra para o grupo de estudos de Adams e repele sua ideia de aproximação com os pacientes.

         Com o tempo, no entanto, Adams conquista Carey sobre sua concepção de tratamento, e então começam a fazer isso juntos.

         Os pacientes começam se abrir com Adams. Uma idosa confessa que sempre quis nadar em uma piscina cheia de macarrão. Por outro lado, um paciente expulsa Adams do quarto pois precisa de uma maneira de parar de sofrer. São diversas reações às abordagens de Adams, mas todas com o mesmo pedido: me ajude!

         O diretor flagra Adams visitando os pacientes e o proíbe; seu colega de quarto o acusa de não estudar e não se esforçar como ele, mas Adams está determinado a provar que sua abordagem de tratamento significa “proporcionar qualidade de vida ao paciente e, não adiar a morte. ’’ São dias difíceis.

         Adams continua a defender seus objetivos incansavelmente. Ele volta até ao quarto daquele paciente inconformado e consegue transmitir um pouco de alegria.

        O seminário de ginecologia se aproxima e o reitor decide escolher Adams para dar as boas-vindas aos médicos. E, mais uma vez, Adams surpreende, preparando um portal escandaloso. Isso se torna a gota d’agua para a sua expulsão da faculdade, e enquanto ouve o reitor dizer: “ você quer nos rebaixar ao mesmo nível dos pacientes ”, Adams se lembra da imagem dos quatro dedos.

          Ele recorre ao doutor Anderson, está determinado a se formar e a pedir ajuda para isso. O doutor Anderson, diz reconhecer que as palhaçadas de Adams melhoram a qualidade de vida dos pacientes, e dá a ele a condição de entrar no hospital sob supervisão, lhe aconselhando a se manter longe do reitor.

         Carey chega para mais um grupo de estudo e é surpreendida com uma festa de aniversário. Naquela noite, eles conversam e Adams lhe diz que enquanto esteve no hospício, procurava ajudar os pacientes, para esquecer os seus problemas e “ era incrível. “ Ganha um beijo de Carey.

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