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Urologia

Por:   •  26/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  428 Palavras (2 Páginas)  •  597 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA/CAMPUS URUGUAIANA

CURSO DE FISIOTERAPIA

Disciplina: Fisioterapia em Uro-Ginecologia e Obstetrícia II

Profª.: Fernanda Vargas

Acadêmicas: Eliane Mattiazzi, Evanir Miranda e Mariane Reis.

ARTIGO: INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA ASSOCIADA AO PROLAPSO DE ORGÃO PÉLVICO

1) O prolapso genital decorre do desequilíbrio de forças responsáveis por manter os órgãos pélvicos posicionados normalmente e daquelas que tendem a impedir sua saída da pelve.

2) Mulheres multíparas, idade avançada, parto normal.

3) Perda urinária, constipação, desconforto, vergonha,

4) Sim. Quanto maior a perda urinária significa que a fraqueza muscular é muito grande e, consequentemente, devido a essa fraqueza fica mais propenso ao prolapso de órgãos.

5) A palpação digital vaginal representa o método mais usado para avaliar a função dos músculos perineais.

6) Objetivo – Realizar Fortalecimento da MAP, Ajudar na propriocepção da MAP, Treinar respiração, Orientar paciente quanto aos hábitos de vida e realização de exercícios.

Procedimento – Após terem sido avaliadas, as mulheres foram submetidas a tratamento fisioterapêutico com cinesioterapia (15 minutos) e eletroestimulação perineal (10 minutos), em uma única sessão semanal, por um máximo de 15 semanas. Assim que as pacientes relatassem estar continentes ou ao término das 15 sessões, eram reavaliadas pelo mesmo examinador.

Cuidados – Orientação à paciente, não realizar manobra de Valsalva, evitar atividades que vá forçar a musculatura do assoalho pélvico, treinamento respiratório.

7) Alguns fatores preventivos em relação ao prolapso seria fortalecimento da MAP, controlar o peso corporal e tratar a incontinência urinária.

8)

Metodologia: O método é simples e fácil de ser reproduzido, as sessões poderiam ser mais vezes, mas foi justificado o fato de ser apenas uma vez por semana.

Resultado: A maioria das mulheres tiveram prolapso, principalmente as que realizaram parto cesáreo. Não foi detectado relevância estatística entre a IU e o prolapso, a fisioterapia apresentou resultado significativo tanto para o grupo com prolapso quanto para o grupo sem prolapso.

Discussão: As mulheres apresentavam IU há oito anos, sem tratamento ou orientações sobre a existência dele. O tipo de parto e a quantidade de parto tem relação com a IU em mulheres, sendo o parto vaginal o que apresenta maior índice de IU. O tratamento apresentou resultado significativo somente no grupo com prolapso. Os resultados são semelhantes à estudos encontrado na literatura. A constipação está relacionada com IU e que o tratamento conservador é eficaz.

Conclusão: Não houve diferença significativa em termos de função muscular e na resposta ao tratamento. Houve resposta positiva ao tratamento fisioterapêutico apresentando aumento da função muscular do assoalho pélvico apesar do pouco número de sessão, a eletroterapia associada à cinesioterapia é eficaz para tratar e/ou curar a IU com ou sem prolapso, independente do tipo de incontinência.

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