Portfólio
Por: 148183 • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 906 Palavras (4 Páginas) • 674 Visualizações
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I Curso Formação em Reabilitação Auditiva
Coordenadora: Profª Scheila Paiva
Fonoaudióloga: Clara Mercia Barbosa Silva
Portfólio
I - Introdução
A funcionalidade do sistema de referência e contrarreferência do SUS (Sistema Único de Saúde) proposto para garantir os princípios da integralidade, equidade e universalidade perpassa por muitos desafios. Faz-se necessário um sistema de referência e contrarreferência que integralize os serviços para que dessa forma sejam ofertados serviços de qualidade para os usuários.
O serviço de Saúde Auditiva do Estado de Sergipe enfrenta essa problemática da referência e contrarreferência, espera-se que com o Curso Formação em Reabilitação Auditiva, essa problemática possa ser minimizada e consequentemente os usuários recebam um serviço integralizado.
II - Síntese dos Estudos
Inicialmente foi nos apresentado a seguinte problemática: “Clara tem 3 anos foi diagnosticada com perda auditiva sensorioneural severa bilateral. Após explicar todas as implicações do diagnóstico tardio da perda auditiva, a fonoaudióloga dialogou com os pais sobre as possíveis abordagens terapêuticas orientando-os para que retornassem ao médico com os resultados dos exames. Na consulta com o otorrinolaringologista, este considerou que a perda auditiva de Clara é possivelmente decorrente da síndrome da rubéola congênita e prescreveu o uso de um A.A.S.I. Ao retornar para a consulta com a Fonoaudióloga do Centro de Especialidades os pais fizeram vários questionamentos, dentre eles o que seria preciso para dar continuidade ao tratamento já que Poço Verde não realiza este serviço pelo SUS; Se Clara teria prioridade no atendimento para o Implante Coclear já que a fila para recebimento do AASI é grande e isto pode demorar vários meses segundo o médico e, por último, como fariam para Clara continuar a terapia fonoaudológica sem ter que se mudarem de sua cidade”.
Após a discussão no grupo virtual, foram traçados os seguintes objetivos de estudos: verificar na legislação os critérios e existência de prioridade na distribuição do AASI, e pesquisar a oferta e os serviços de reabilitação.
Segundo a PORTARIA SAS/MS Nº 587, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004, que Determina a Organização e a Implantação de Redes Estaduais de Atenção a Saúde Auditiva que serão composta pelas ações na Atenção Básica, Serviços de Atenção na Média Complexidade e Serviços de Atenção na Alta Complexidade, crianças de até 3 anos de idade com risco ou diagnóstico de perda auditiva e pacientes com afecções associadas sejam neurológicas, psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal, perdas unilaterais e daqueles que apresentarem dificuldades na realização da avaliação audiológica, são assistidas no serviço de saúde auditiva de alta complexidade, dessa forma esses indivíduos tem prioridade, não necessitando passar pelo serviço de Média Complexidade. Essa prioridade ocorre pelo fato de até os 3 anos de idade ser o período crucial para o desenvolvimento da linguagem na criança devido a neuroplasticidade cerebral.
De acordo com o grupo, que trouxe como referência o banco de dados do DATA SUS, o município de Lagarto é referência em saúde na região Agreste, e tem o serviço de Fonoaudiologia no Centro de especialidades do município, logo vimos que a contrarreferência em reabilitação auditiva mais próxima da cidade de Poço Verde é Lagarto.
As fontes de busca dessa pesquisa foram os sites, artigos científicos, e Portarias sobre Saúde Auditiva. Durante as pesquisas foi possível observar a dificuldade em obter informações nos sites, tanto da Secretaria Estadual de Saúde como nas Secretarias Municipais, sobre os serviços de saúde auditiva disponibilizados no Estado de Sergipe, obtive apenas que o Hospital São José é referência em Saúde Auditiva de Alta Complexidade, o problema é encontrar as contras-referências, para onde encaminhar após a protetização do AASI (Aparelho de Amplificação Sonora Individual)? Eis a questão, pela internet não é possível obter essas informações, precisamos de um sistema tanto para os profissionais de saúde como para os pacientes que contenham informações sobre os serviços de contrarreferência, para facilitar o processo de reabilitação auditiva.
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