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A Atuação Pedagógica Inclusiva Do Professor Na Educação básica.

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Por:   •  24/10/2014  •  5.122 Palavras (21 Páginas)  •  824 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O paradigma da inclusão nos remete a pensar as questões do acesso e da qualidade na educação, especificamente no contexto da escola pública, pois vivemos hoje numa cultura que almejamos uma ordem social pautada em valores como a justiça, a igualdade, a qualidade e a participação coletiva na vida pública e política de todos os membros da sociedade, ao mesmo tempo em que busca uma vida digna para todas as pessoas. A resistência em mudar esta realidade que sustenta um perfil excludente da educação, em que as “categorizações” das pessoas por suas diferenças sociais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais, ideológicas ainda estão em evidência é preciso um trabalho de ressignificação de valores, onde a ética e a cidadania devem estar em evidência, pois se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, qual seria então a nossa contribuição concreta para a transformação social na escola pública?

Se o primeiro passo foi à luta pelo acesso, em que os resultados já são visíveis, o segundo está na conquista da qualidade da educação para cada um e para todas as pessoas, de forma a consolidar a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos os seres humanos. Dessa maneira, estaremos combatendo as exclusões em suas distintas formas de manifestação.

Estas questões e outras serão abordadas no Trabalho Monográfico como um processo de reflexão e busca de caminhos possíveis para que o processo de inclusão social se caracterize de fato, sem segregações, para que a educação, descrita na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, como um direito de todas as pessoas, considerando-o como imprescindível ao seu pleno desenvolvimento e ao seu preparo para o exercício da cidadania.

O referido trabalho, de conclusão de Curso será dividido em três capítulos, descritos da seguinte forma.

O primeiro capítulo irá abordar o Processo Inclusivo na Escola

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Pública – desafios, limites e possibilidades, propondo um resgate histórico do processo educacional, pois ao retomarmos o contexto educacional, estaremos formando as primeiras instâncias para a efetivação de processos mais cidadãos.

No capítulo segundo será enfatizado o tema: Uma janela aberta para um olhar mais holístico do aprender, proporcionando o resgate e a maximização do potencial de cada pessoa inclusa no processo de aprendizagem.

Finalizando, no último capítulo será enfatizado o tema construindo escolas inclusivas, dentro de uma abordagem que oriente os eixos referenciais contidos no Projeto Político Pedagógico das Instituições de Ensino.

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2 JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a complexidade do tema a Inclusão Social da Escola Pública ressalta-se que ela é marcada pelo fracasso e pela exclusão de uma parte significativa dos alunos, que são marginalizados pelo insucesso, por privações constantes e pela baixa auto-estima resultante da exclusão escolar e da social que são vítimas de seus pais, de seus professores e sobre tudo se são portadores de necessidades especiais, das condições de pobreza em que vivem em todos os seus sentidos. Esses alunos são mal vistos, conhecidos das escolas, pois repetem as séries várias vezes, são expulsos, evadem e ainda são rotulados como mal nascidos e com hábitos que fogem ao protótipo da educação formal. As soluções sugeridas para reverter esse quadro parecem repisar as mesmas medidas que criaram. Em outras palavras, pretende-se resolver a situação a partir de ações que não recorreram a outros meios, que não buscam novas saídas e que não vão a fundos nas causas geradoras do fracasso escolar. Pois este fracasso continua sendo do aluno, pois a escola reluta em admiti-lo como sendo seu. Como sou uma pessoa comprometida à educação e luto para que essa situação se reverta em favor do aluno e de forma integral, justifico a elaboração deste projeto.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral • Apontar a necessidade presente na concepção que orienta a construção da escola pública inclusiva, indicando a sua construção social no ensino regular e passar a planejar as escolas com ambientes acessíveis e sem discrição, que garantam os direitos de cidadania e atenção à diversidade humana. 3.2 Objetivos específicos • Examinar de forma cuidadosa os limites e possibilidades da inclusão social na escola pública. • Analisar as formas possíveis para que o processo de inclusão se torne de fato um benefício para os educandos nos aspectos sociais, provendo assim a possibilidade uma aprendizagem significativa. • Pautar estudos no Projeto Político Pedagógico das escolas públicas para que as mesmas se tornem de fato inclusivas.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 Processo Inclusivo na Escola Pública – desafios, limites e Possibilidades. A Inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da Educação Básica e Superior, pois para que os alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: O momento do desenvolvimento. A transformação da escola não é, portanto, uma mera exigência da inclusão escolar de pessoas com deficiência e /ou dificuldades de aprendizado. Assim sendo, ela deve ser encarada como um compromisso das escolas públicas, que terá inclusão para todos como conseqüência. A maioria das escolas está longe de se tornar inclusiva. O que existe em geral são escolas que desenvolvem projetos de inclusão parcial, os quais não estão associados a mudanças de base nestas instituições e continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, escolas especiais). As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas de ensino regular se justificam, na maioria das vezes, pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais. Em

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