A Educação E Ciência No Quintal Do Mourisco

A Educação e Ciência no Quintal do Mourisco

O museu da vida é uma pequena exposição permanente da Fundação Oswaldo Cruz que busca democratizar e sensibilizar os visitantes no trabalho da ciência. Quem olha da cinzenta Avenida Brasil não imagina o oásis que se esconde por baixo da extensa área verde que emoldura o palácio-símbolo desta instituição.

A visita envolveu uma integração de ciência e história com o intuito pedagógico e ao mesmo tempo recreativo. O visitante pôde interagir com os diversos núcleos do espaço, brincando com o jogo da memória com espécies da fauna e flora brasileira e observando no microscópio o universo existente em várias amostras: numa pequena gota de água, nos órgãos reprodutivos de vegetais superiores como o hibiscus sinensis e células de tecido animal encontrados no Rattus norvegicus. Pequenos viveiros com tartarugas, sapos e serpentes, pôsteres e maquetes complementaram a compreensão das exposições. Portanto, conhecimentos prévios de elementos de microscopia, citologia, biologia vegetal e animal foram necessários para maior aproveitamento da visita, pois pôde-se ver literalmente “ao vivo” os conhecimentos adquiridos teoricamente nas aulas de ciências biológicas.

Não pretendeu-se criar grande expectativa na visita, mas esperava-se pela magnitude da instituição, uma maior quantidade de núcleos e amostras dentro do museu. Vejo que a visita a outros espaços devam ser aproveitados para que o visitante não tenha a sensação de “viagem perdida”.

Foi verificada uma falta de manutenção de algumas seções, como um grande aquário com um pequeno número de seres habitando-o e também a falta de placas de identificação em alguns viveiros e terrários. Compreende-se estes fatos ao se tratar de uma instituição pública com toda burocracia que retarda toda evolução da boa iniciativa como esta. No geral, a visita foi válida a fim de que nós , futuros professores da área de ciências, tenhamos a compreensão do esforço de um grupo de profissionais em cativar o público discente no aprendizado em ciências, como também na democratização da educação científica. Constata-se que é um bom espaço a ser indicado por professores à alunos de escolas onde não se dispõe de um ambiente de laboratório de biologia e de um acervo iconográfico específico. Enfim, a biologia demonstrou ser uma ciência com trabalho de investigação e identificação cautelosa de seres vivos. Avaliação positiva para o treinamento dos monitores no esclarecimento de algumas informações.

Como extensão do espaço “museu da vida”, têve-se a oportunidade neste dia se juntar ao público, em sua maioria infantil, para assistir do programa “ciência em cena” que contava com contadores de histórias. O foco deste programa é na verdade atingir o público infantil, educando ciência sob uma abordagem bastante simples e divertida. Têve-se como tema “A Primavera “já que se encontrava às vésperas da entrada desta nova estação do ano. Foram selecionados vários trechos de livros de autores da literatura infantil brasileira, tendo-se como pano de fundo nas histórias noções de método científico, ação dos fatores abióticos no nascimento, crescimento e reprodução de plantas. Ao final da apresentação, têve-se a presença de uma pesquisadora convidada na área

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