A Importância Do Metabolismo Para O Aluno De Academia
Trabalho acadêmico: A Importância Do Metabolismo Para O Aluno De Academia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marquinhos_massa • 25/8/2014 • Trabalho acadêmico • 2.780 Palavras (12 Páginas) • 347 Visualizações
A Importância Do Metabolismo Para o aluno De Academia
INTRODUÇÃO
Os organismos vi¬vos consomem energia livre para criar e manter sua organização; mas a energia livre dirige um sistema imensamente complexo de processos químicos que são especificados pela informação hereditária.
A maioria dos organismos vivos são células unice¬lulares; outros organismos, como nós próprios, são constituídos por vastas cidades multicelulares, nas quais grupos de células realizam funções especializa¬das e estão ligados por intricados sistemas de comu¬nicação. Mas, tanto se trate de uma simples bactéria ou de um agregado de mais de 10 células, como o corpo humano, foram gerados a partir da divisão de uma única célula.
Conseqüentemente, uma simples célula é o veí¬culo de informação hereditária que define as es¬pécies. Especificada por esta informação, a célula inclui a maquinaria para obter a matéria-prima do ambiente e para construir novas células à sua pró¬pria imagem, completa com a nova cópia da in¬formação hereditária. Nada menos que uma célula tem esta capacidade.
A célula viva é um compartimento microscópio iso¬lado do ambiente por uma finíssima película, a mem¬brana plasmática. O interior da célula está separado do meio externo pela interposição de um envoltório membranoso bem definido, através do qual têm lugar os fenômenos osmóticos. Essa membrana é capaz de interferir ativamente na velocidade com que diferen¬tes substâncias penetram na célula ou, mesmo, discri¬minar as substâncias entre elas.
A espessura da membrana celular é da ordem de 4 a 5 nm. Não obstante em revestir completamente toda a superfície, não se dispõem sempre como uma forma¬ção lisa e tensa, pois envolve também outras estrutu¬ras superficiais (cílios, flagelos, pseudópodes etc.)
A membrana celular é de natureza lipoproteica, sendo formada basicamente por um estrato bimo¬lecular de lipídios, com seus grupos polares (hi¬drófilos) voltados para as duas superfícies, interna e externa; e também por proteínas, inseridas em sua espessura, seja atravessando-a de lado a lado, seja projetando-se apenas para dentro ou para fora de célula.
A ordenação das moléculas lipídicas em camadas orientadas ocorre espontaneamente, toda vez que es¬sas moléculas entram em contato com a água, pois os grupos hidrófilos ficam sempre voltados para a super¬fície aquosa. Em alguns casos, formam-se pequenas esferas lipídicas, com os grupos polares hidrófilos para fora. Outras vezes, constituem-se membranas bi¬moleculares com esses mesmos grupos voltados para o meio hídrico e as cadeias de ácidos graxos para o centro da estrutura.
Como os bordos dessas membranas tendem a unir-se, formam-se vesículas, envolvendo porções do meio, dentro de uma capa bimolecular. Os constituintes fundamentais da membrana celular são o colesterol e os lipídios compostos. Estes são for¬mados geralmente por glicerol e ácidos graxos, mas contêm ainda outros grupos químicos, como o ácido fólico e compostos nitrogenados (são os glicerofosfa¬tídios) ou, em lugar do glicerol, têm esfingosina (es¬fingolipídios). O colesterol é abundante na membrana celular, sendo relativamente escasso nas estruturas membranosas intracelulares. O grau de viscosidade ou fluidez da membrana de¬pende de seus constituintes: os lipídios compostos, que têm ácidos graxos curtos e saturados, reduzem a viscosidade, enquanto aqueles com ácidos graxos longos e insaturados aumentam-na. O colesterol con¬tribui para dar maior estabilidade à membrana As proteínas que participam da constituição das membranas são em geral enzimas, moléculas recep¬toras, moléculas transportadoras ou moléculas de adesão celular, e gozam da mesma mobilidade. Elas são responsáveis pela maioria das funções das mem¬branas celulares, representando cerca de 25% da mas¬sa, em membranas isoladoras (como as membranas mielínicas dos nervos), e 75% em membranas que participam do transporte energético (como as de mi¬tocôndrias e cloroplastos).
Nosso organismo apresenta uma dinâmica que em parte se assemelha a uma máquina. Entretanto, diferentemente das máquinas, nosso corpo apresenta a capacidade de se reciclar. Assim, tenha a certeza de que seu organismo não é o mesmo de um ano atrás, e nem será o mesmo no próximo ano!
Essa relação de constante renovação e suas implicações orgânicas pode ser considerada o principal fator para aquilo que reconhecemos como sendo vida!
Todo ser vivo, gasta energia a todo o momento para manter as diversas atividades desempenhadas pelo organismo. Nossas células estão continuamente trocando seus átomos e componentes moleculares. Grande parte das substâncias celulares é degradada para que novas possam ser sintetizadas. Esta atividade intensa de construção e desconstrução de substâncias é feita utilizando energia obtida através da degradação de nutrientes orgânicos. Essa dinâmica corporal que ocorre dentro de cada célula constitui o metabolismo, que em grego significa mudança.
Essa ação metabólica pode ser dividida em duas partes:
A produção de novas substâncias a partir de outras substâncias mais simples, como a síntese de proteínas, formada por aminoácidos e as reações que acarretam o armazenamento de energia, é conhecida como anabolismo. Um exemplo deste processo anabólico reside na síntese de proteínas dentro do tecido muscular a partir dos aminoácidos, e na formação de estoques de glicogênio por intermédio do agrupamento de moléculas de glicose.
O anabolismo necessita em seu processo de construção de uma oferta de energia e substratos (moléculas menores) adequados à velocidade de suas reações. Desta forma, o anabolismo seria o processo responsável pelo crescimento, regeneração e manutenção dos diversos tecidos e órgãos presentes no organismo.
O processo de degradação de substâncias complexas em outras mais simples, como a quebra da molécula da glicose e sua transformação em energia, água e gás carbono, é conhecido como catabolismo. O processo digestório é um exemplo de catabolismo, uma vez que transforma macronutrientes presente nos alimentos em micronutrientes absorvíveis. O catabolismo também ocorre quando o organismo está sem energia suficiente e busca a destruição de seus próprios tecidos e reservas, a liberação de aminoácidos e glicose que serão convertidos em energia.
METABOLISMO
Segundo a definição encontrada no dicionário, metabolismo é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem
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