A MAMOGRAFIA
Por: Gustavo Carvalho • 20/9/2019 • Resenha • 1.711 Palavras (7 Páginas) • 296 Visualizações
Luciana M Gontijo – 67 C CMMG Exames complementares em Ginecologia MAMOGRAFIA • Proporciona detecção precoce, portanto, um tratamento eficiente e menos radical; • O câncer de mama é a segunda causa de morte em mulheres por câncer. • Mamografia é o método usado nos rastreamentos de câncer em mulheres acima de 40 anos. o Possibilitando diagnóstico mais precoce o Aumento da sobrevida o Permitindo tratamento conservador. • Utiliza baixas doses de radiação. • Falso negativo: 5-15% • Necessária correlação clínica e com outros métodos diagnósticos. • Deve ser realizada anualmente após 40 anos e evitada antes dos 30 anos. – American Cancer Society. • O INCA preconiza: mamografia a cada 2 anos nas pacientes entre 50 e 69 anos. • Fatores de risco, como história familiar de primeiro grau e determinadas alterações prévias da mamam podem indicar o início do rastreamento em idade mais precoce. • Pré-operatório: faz a mamografia, independente de ser estético ou não. • Incidências básicas: o Oblíqua médio-lateral o Crânio-caudal. Anatomia Radiológica: • O desenvolvimento das mamas inicia-se na quinta semana de gestação, com o surgimento da linha láctea. • Na puberdade, iniciam-se os estímulos hormonais e a glândula mamária começa a se desenvolver. • Unidade morfofuncional da mama: Lóbulo Mamário → Formado após estímulo hormonal. • Mamas formadas: contém milhares de lóbulos bem distribuídos por toda a sua extensão. • Com a diminuição ovariana, o tecido fibroglandular sofre involução progressiva, sendo substituído por tecido adiposo. • Quanto mais adiposa a mama maior a sensibilidade do exame. • Mamas predominantemente adiposas: 25% de componente fibroglandular. • Mamas parcialmente gordurosas: tecido fibroglandular ocupando de 26 a 50% do volume da mama. • Mamas com padrão denso e heterogêneo: observam-se de 51 a 75% de tecido fibroglandular, o que dificulta a visualização de nódulos. • Mamas muito densas: mais de 75% de tecido fibroglandular, o que diminui a sensibilidade da mamografia. • Além das estruturas da mama, podem ser visualizados o músculo peitoral e a base da axila. • Os vasos sanguíneos podem ser vistos tanto no corpo mamário quanto no espaço gorduroso e, eventualmente, nos linfonodos intramamários podem ser identificados. Técnica: • A capacidade de identificar lesões iniciais está diretamente relacionada à qualidade do exame mamográfico. • Compressão da mama: necessária para boa qualidade da imagem, pois uniformiza a reduz a espessura, favorecendo a penetração dos feixes de RX. Melhora a nitidez da imagem, separa as estruturas no interior da mama e diminuindo a probabilidade das lesões serem ocluídas pela superposição de tecido anormal. Bi-Rads: • Categoria 0: Avaliação incompleta, necessário estudo adicional. • Categoria 1: Exame negativo – Seguimento usual • Categoria 2: Achados benignos – Seguimento usual. o Lesões que contém gordura (lipomas, cistos oleosos), linfonodos intramamários, calcificações vasculares ou fibroadenomas calcificados, desde que descritos no laudo. • Categoria 3: achados provavelmente benignos – Seguimento semestral por um ano. o Nódulos circunscritos, assimetrias focais (quando não palpáveis) e agrupamento de microcalcificações puntiformes. • Categoria 4: Achados suspeitos de malignidade – Seguir propedêutica. o 30% de chance de malignidade o Nódulos parcialmente circunscritos, novos agrupamentos de microcalcificações amorfas ou pleomóficas, nódulos irregulares de bordas imprecisas, entre outros. • Categoria 5: Achados altamente suspeitos – Seguir propedêutica. • Categoria 6 – Biópsia prévia comprou malignidade antes do tratamento, Achados: Luciana M Gontijo – 67 C CMMG • Nódulos: Representam um dos achados mais importantes no exame mamográfico. Para diferenciar entre benigno e maligno, alguns critérios devem ser analisados, como:
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