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A tomografia por emissão de positrões

Tese: A tomografia por emissão de positrões. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/5/2013  •  Tese  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  536 Visualizações

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A tomografia por emissão de positrões (português europeu) ou tomografia por emissão de pósitrons (português brasileiro), também conhecida pela sigla PET, é um exame imagiológico da medicina nuclear que utiliza radionuclídeos que emitem um positrão no momento da sua desintegração, o qual é detectado para formar as imagens do exame.

Utiliza-se glicose ligada a um elemento radioactivo (normalmente flúor radioactivo) e injecta-se no paciente. As regiões que estão metabolizando essa glicose em excesso, tais como tumores ou regiões do cérebro em intensa actividade aparecerão em vermelho na imagem criada pelo computador. Um exemplo de um grande utilizador de glicose é o músculo cardíaco - miocárdio.

Um computador produz uma imagem tridimensional da área, revelando quão activamente as diferentes regiões do miocárdio estão utilizando o nutriente marcado. A tomografia por emissão de positrões produz imagens mais nítidas que os demais estudos de medicina nuclear.

A PET é um método de obter imagens que informam acerca do estado funcional dos órgãos e não tanto do seu estado morfológico como as técnicas da radiologia propriamente dita.

A PET pode gerar imagens em 3D ou imagens de "fatia" semelhantes à tomografia computorizada.

Índice [esconder]

1 Equipamento

1.1 Segurança

1.2 Radionuclídeos

2 Aplicações do exame PET

3 História

4 Imagens adicionais

5 Ver também

Equipamento [editar]

Esquema do processo do exame PET

A imagem da PET é formada pela localização da emissão dos positrões pelos radionuclídeos fixados nos órgãos do paciente. Contudo como o positrão é a partícula de antimatéria do electrão, ele rapidamente se aniquila com um dos inúmeros electrões das moléculas do paciente imediatamente adjacentes à emissão, não chegando a percorrer nenhuma distância significativa. É assim impossível detectar os positrões directamente com o equipamento. Contudo, a aniquilação positrão-electrão gera dois raios gama com direcções opostas e cuja direcção e comprimento de onda podem ser convertidos na posição, direcção e energia do positrão que os originou, de acordo com as leis da física.

No exame PET detectores de raios gama (câmara gama) são colocados em redor do paciente. Os cálculos são efectuados com um computador, e com a ajuda de algoritmos semelhantes aos da TAC, o computador reconstrói os locais de emissão de positrões a partir das energias e direcções de cada par de raios gama, gerando imagens tridimensionais (que normalmente são observadas pelo médico enquanto série de fotos de fatias do órgão, cada uma separada por 5 mm da seguinte). As PETs e TACs da mesma área são frequentemente lidos em simultâneo para correlacionar informações fisiológicas com alterações morfológicas.

Segurança [editar]

O teste PET é minimamente invasivo e as doses de radioactividade absorvidas por cada paciente (7 mSv) são semelhantes às dos outros estudos como a TAC (8 mSv).

Radionuclídeos [editar]

Os radionuclídeos usados na PET são necessariamente diferentes dos usados nos restantes exames da medicina nuclear, já que para esta última é importante a emissão de fotões gama, enquanto a PET se baseia no decaimento daqueles núcleos que emitem positrões.

Flúor-18: marca a Fluorodeoxiglicose (FDG) radioactiva que é um análogo da Glicose. É usado para estudar o metabolismo dos órgãos e tecidos. Semi-vida de 2 horas.

Nitrogénio-13: é usado para marcar amónia radioactiva que é injectada no sangue para estudar a perfusão sanguínea de um órgão (detecção de isquemia e fibrose por exemplo).

Carbono-11

Oxigénio-15: usado em estudos do cérebro.

Rubídio-82: é usado em estudos de perfusão cardíacos.

Aplicações

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