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Tomografia por emissão de positrons (PET)

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Por:   •  10/4/2014  •  Seminário  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  440 Visualizações

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Tomografia por emissão de pósitrons (PET)

PET, sigla que em inglês significa tomografia por emissão de pósitrons, trata-se de um exame de imagem da medicina nuclear que possibilita a realização do mapeamento da atividade metabólica de diversos sistemas do corpo humano.

Atualmente as siglas PET-CT e PET-Scan possuem o mesmo significado, pois já tem vários anos que não é fabricado o equipamento de PET simples (sem CT, sigla em inglês para tomografia computadorizada). No Brasil, praticamente todos os aparelhos de PET correspondem a PET-CT.

Este exame é feito injetando-se glicose juntamente com um elemento químico, geralmente radioativo. Subsequentemente a administração desse composto, são realizadas as imagens.

O aparelho de PET-CT/Scan capta os sinais radioativos emitidos pelo flúor-18, traduzindo-os em imagens, determinando, deste modo, os locais onde este açúcar está presente, evidenciando o metabolismo da glicose. O equipamento utilizado neste exame gera imagens tridimensionais da área, mais nítidas do que os demais exames utilizados na medicina nuclear.

O metabolismo da glicose é altamente importante, uma vez que a maior parte das células neoplásicas utiliza uma quantidade significativamente superior deste açúcar como fonte de energia, quando em comparação com as células normais.

O PET-CT pode ser utilizado para investigação de neoplasias, distúrbios neurológicos ou cardíacos:

• PET oncológico: injeta-se por via endovenosa o 2-[F18]-fluoro-2-deoxi-glicose, chamado de FDG, sendo o flúor-18 o elemento radioativo e a glicose o composto químico. Esta substância é carreada para o interior das células; todavia, não sofre completa metabolização, e sim, uma transformação em forma conservada no interior das mesmas. Deste modo, este composto pode ser utilizado na detecção de células com elevado consumo de glicose e que, consequentemente, apresentam muitos transportadores na membrana, como ocorre em células tumorais de crescimento rápido (habitualmente malignos). Utiliza-se o PET-CT para estadiar tumores no pulmão, mama, cólon, linfomas, dentre outras, bem como na identificação de pontos metastáticos. Este tipo de exame abrange aproximadamente 90% dos PETs realizados atualmente.

• PET neurológico: utiliza-se o oxigênio-15, quando objetiva-se avaliar a perfusão sanguínea e a atividade (consumo de oxigênio) de distintas regiões do cérebro.

• PET cardíaco: administra-se o FDG-F18 para identificar áreas de isquemia e de fibrose.

Tipos de Radiofármacos Utilizados

Um radiofármaco incorpora dois componentes. Um radionuclídeo, ou seja, uma substância com propriedades físicas adequadas ao procedimento desejado (partícula emissora de radiação beta, para terapêutica; ou partícula emissora de radiação gama, para diagnóstico) e uma vector fisiológico, isto é, uma molécula orgânica com fixação preferencial em determinado tecido ou órgão. Essencialmente, os radionuclídeos são a parte radioactiva

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