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APS TERAPIA NUTRICIONAL DA PANCREATITE

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Por:   •  19/3/2015  •  3.471 Palavras (14 Páginas)  •  642 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

1.1 Fisiopatologia da Doença......................................................................................04

1.2 Sintomas e Manifestações Clínicas......................................................................07

1.3 Tratamentos...........................................................................................................08

1.4 Terapia Nutricional...............................................................................................10

2. OBJETIVO..............................................................................................................14

3. METODOLOGIA...................................................................................................15

4. CONCLUSÃO.........................................................................................................16

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................................17

1 – INTRODUÇÃO

A Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica. O consumo de álcool pode estar diretamente associado à maioria dos casos da doença. A pancreatite aguda pode ser causada pela migração ou deformação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco, interferindo no fluxo das secreções pancreáticas, essa obstrução acaba provocando um processo inflamatório e o aumento da glândula por causa do edema, acumulando liquido em seu interior, e o álcool pode ser uma causa frequente de pancreatite aguda. Já na Pancreatite crônica, o álcool ingerido em grade quantidade e por um tempo prolongado, acaba gerando alterações no parênquima pancreático (canal Wirsung), que é tão pequeno que mede menos de meio centímetro de diâmetro, acaba se dilatando pelo depósito de cálculos formados principalmente por cálcio em seu interior. Como não existe tratamento medicamentoso, a solução é a internação do cliente para uma terapia nutricional adequada, podendo citar como exemplo uma dieta a base de hidratos de carbono, evitar alimentos gordurosos e deixar o pâncreas em repouso.

A dieta é considerada um paradoxo na patogênese da pancreatite. A alta ingestão de proteínas ou gordura favorece o desenvolvimento da lesão na pancreatite alcoólica e a deficiência na ingestão de proteínas favorece o desenvolvimento da pancreatite nutricional. A terapia nutricional ainda é um desafio na assistência de pacientes devido a hipercatabolismo, disfunções endócrinas e exócrinas, sendo a nutrição aplicada a assistência de pacientes diagnosticados com Pancreatites, considerado um problema ainda negligenciado pela comunidade científica. Neste trabalho será apresentada a classificação da Pancreatite, os sinais e sintomas, o tratamento e a dietoterapia da pancreatite.

1.1 Fisiopatologia da Doença

A pancreatite caracteriza-se por edema, exsudato celular e necrose de gordura resultado de inflamação do pâncreas. A doença pode variar de moderada e autolimitante a grave, com autodigestão necrose e hemorragia do tecido pancreático. Identificar os sinais que poderiam ser avaliados durante as 48 horas de internação e que possuem prognóstico significante, e posteriormente avaliar essas observações pode-se determinar o prognóstico provável de hospitalização. A intervenção cirúrgica pode ser necessária. A pancreatite é classificada como aguda ou crônica, a última com destruição pancreática tão extensa que as funções exócrina e endócrina estão gravemente diminuídas e podem resultar em má digestão e diabetes. A forma aguda se caracteriza por lesões reversivas e a crônica por lesões irreversíveis e progressivas. Segundo esta classificação, as pancreatites podem ser de quatro tipos:

I.Pancreatite aguda

II.Pancreatite aguda recorrente

III.Pancreatite crônica recidivante

IV.Pancreatite crônica

Deste modo, a pancreatite aguda é caracterizada por um episódio inflamatório isolado sem seqüelas funcionais. Na pancreatite aguda recorrente, observamos mais de um episódio agudo, com a glândula retornando ao normal entre os episódios, e na crônica recidivante, a lesão parenquimatosa, é progressiva com desenvolvimento de insuficiência exócrina ou endócrina. A diferenciação entre o tipo III e IV é clínica. Na crônica recidivante, ocorrem períodos onde o paciente não refere dor, enquanto que no tipo IV a dor é constante.

Diversos fatores estão associados ao desenvolvimento das pancreatites. Dentre eles, destacam-se o uso de bebidas alcoólicas, colelitíase, hiperlipidemia, trauma pós-operatório, reação a drogas (diuréticos tiazídicos,furosemide, e azitioprina), viroses, hiperparatireoidismo, cologenoses, vasculopatias, infecções e anormalidades dos ductos pancreáticos. Genericamente, podemos afirmar que cerca de 80% a 90% dos processos inflamatórios agudos são causados por uso de bebidas alcoólicas e litíase biliar. Mesmo naqueles casos onde não detectamos a presença de cálculo biliar, a hipótese de microlitíase deve ser considerada.

A pancreatite aguda hiperlipidêmica é freqüentemente correlacionadacom hiperlipidemias tipo V, embora os tipos IV e I também tenham sido registrados, Os níveis séricos elevados de colesterol não estão correlacionados com a pancreatite e o mecanismo de correlação da hipertrigliceridemia com o processo inflamatório, embora obscuro, parece estar relacionado com a elevção quilomícros. Os níveis séricos de triglicerídios habitualmente encontrados na pancreatite aguda são superiores a 1.000mg/dl e o álcool, embora cause elevação de triglicerídios, raramente produz níveis semelhantes, Patologias causadoras de hipergliceridemia como a doença renal crônica e o hipotireoidismo não apresentam uma maior incidência de pancreatite aguda. É mais freqüente esta associação durante a gestação, terapia estrogênica e terapia com vitamina A.

A pancreatite crônica está

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