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ASPECTOS HISTORICOS DA FARMACIA GALENICA

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Por:   •  23/10/2014  •  3.367 Palavras (14 Páginas)  •  1.391 Visualizações

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ASPECTOS HISTORICOS DA FARMACIA GALENICA

Ao longo da história, o homem apresentou interesse e necessidade em utilizar as formulações medicamentosas, como os óleos, ungüentos, loções, maquiagem, etc.

O farmacêutico recebeu inúmeros nomes, fomos chamados de Sacerdotisas, Weledas, Alquimistas, Curandeiros, Pajés, Boticários, Químicos, Médicos e finalmente Farmacêuticos.

MESOPOTÂMIA –

( Sumerios – 4000 a 200 a.C, Babilônicos 2000 a 1350 a.C., Assírios- 612 a 539 a.C)

“ Pulverize a casca da macieira e a planta lua; faça uma infusão e com vinho de kushumma; deixe o azeite e óleo cair sobre essa mistura”.

ANTIGO EGITO-

O mais significante papiro encontrado é o Papiro das Ervas, escritos aproximadamente em 1500a.C são 811 prescrições e há 700 drogas mencionadas.

CHINA ANTIGA-

BASES BOTANICAS DA PHARMACIA” – Compêndio descreve 1000 plantas, 450 substancias animais e 11.100 prescrições

INDIA ANTIGA-

Coleção Hindu de Poemas religiosos.

GRECIA-

Hipocrates com seus discípulos invocavam a ajuda divina de Apollo, Hygeia, Asclepios e Panacéia. e baseavam-se nos princípios básicos da Água, ar, fogo e terra.

“ Pai da medicina” – A boa saúde requer que os quatro humores estejan em harmonia: sangue, bile amarela, bile preta e catarro.

ROMA-

Galeno- nasc. 129 ou130 e morte 199 ou 200 d.C. – Classificou as drogas pelo efeito farmacológico, baseados nas suas qualidades e na patologia humoral.

MUNDO ARABE- alquimia-

Islamismo, religião fundada por Muhammad, desenvolveu a ciência medica-farmaceutica escrevendo vários compêndios que incluíam xaropes, conservas, perfumes e condimentos.

RENASCIMENTO-

Livros, Compêndios, dispensários e inúmeras publicações surgiram nesta época.

BRASIL-

1965 Pe. Jose de Anchieta –

Indígenas-possuíam seus próprios meios de curas -, através dos Pajés.

Século XVII e XVIII- Farmácias se chamavam BOTICAS e os farmacêuticos – BOTICÀRIOS. –.

1950- Revolução industrial-

Há mais ou menos 25 anos a farmácia magistral ressurgiu no cenário nacional e desde então vem se aprimorando técnica e profissionalmente para disponibilizar à classe médica uma opção de tratamento individualizada.

Com este pensamento, hoje muito estruturada, a farmácia pode oferecer um suporte excelente à prescrição médica em todas as especialidades.

2. Tipos de Fórmulas Farmacêuticas:

Vamos definir os tipos de fórmulas que podemos encontrar na prescrição médica. É importante não confundir fórmula com forma farmacêutica, que veremos mais adiante.

Podemos produzir um medicamento através de 3 tipos de fórmulas: oficinais, especializadas ou especialidades farmacêuticas, e magistrais.

• Fórmulas Oficinais: são fórmulas consagradas pelo tempo e que constam da literatura farmacêutica internacional. São produtos manipulados com nomes conhecidos universalmente e por isso normalmente não precisamos relacionar os componentes da fórmula. Podem ser aviadas em farmácia magistral e até mesmo serem industrializadas que a sua composição será sempre a mesma. Em qualquer lugar do mundo ela terá as mesmas características.

Muitas destas fórmulas foram há muito tempo desenvolvidas inclusive por médicos em hospitais e também para uso na sua terapêutica particular e que por serem muito interessantes acabaram por fazer parte de um formulário oficial em algum país, tornando-se uma fórmula oficinal, portanto de domínio público. Costumam receber o nome do autor como forma de homenageá-lo.

A Pasta d’água tem uma fórmula e não necessita ser escrita por completo para ser entendida.

Quando prescreve-se Pasta d’água 100g teremos sempre:

Oxido de zinco....................................25 g

Talco...................................................25g

Glicerina............................................. 25g

Água de Cal....................................... 25g

Obs. Note que mesmo os componentes líquidos são prescritos em grama, ou seja em peso.

• Fórmulas Especializadas ou Especialidades Farmacêuticas ou Industrializadas: são fórmulas que para serem fabricadas pela indústria farmacêutica, após autorização do Ministério da Saúde, recebem um número de registro e um nome de fantasia, podendo ou não possuir similares e genéricos no mercado, produzidos por laboratórios distintos. Ex: Melhoral®, Roacuttan®, Betaderm®, Feldene®, Losec®, Prozac®, etc.

Medicamento de referência: é o primeiro a ser industrializado com a substância. Normalmente o laboratório que desenvolveu a substância e as pesquisas clínicas é quem produz o primeiro medicamento, com patente e reserva de mercado por alguns anos. Ex: Omeprazol (LOSEC ®), Fluoxetina (PROZAC®)

Medicamento similar: contém a mesma substância ativa do medicamento de referência, mas não é verificada a bioequivalência.

Medicamento genérico: são fórmulas que após testes que comprovem a bioequivalência com o medicamento de referência, podem ser produzidas com autorização do Ministério da Saúde. São comercializadas com o nome da substância ativa e não possuem um nome de fantasia.

• Fórmulas Magistrais: são fórmulas prescritas e compostas pelo médico, individualizadas em função de características pessoais, patológicas, posológicas, entre outras. São as chamadas “fórmulas manipuladas”.

Exemplos:

1. Fórmula magistral de um creme despigmentante usado em melasma.

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