AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA

AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA: Compreende a análise dos dados toxicológicos de uma substância ou composto químico, com o objetivo de classificá-lo toxicologicamente e, ao mesmo tempo, fornecer informações a respeito da forma concreta de seu emprego, bem como as medidas preventivas e curativas quando do uso inadequado.

• Experimentação em animais de laboratório.

• Registro de casos de intoxicações (humanos).

Resolução1/78 (D.O. de 17 de abril de 1978) do Conselho Nacional de Saúde estabelece 5 tipos de ensaio, a serem realizados para cada nova substâncias a ser utilizada em produzida em larga escala (maior de 1 ton./ano):

• Toxicidade Aguda

• Toxicidade Sub-aguda

• Toxicidade Crônica

• Teratogenia

• Embriotoxicidade

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

A. Espécie animal a utilizar.

B. Número total e de grupo de animais.

C. Vias de administração que se devem empregar.

D. Tempo de duração do estudo.

MÉTODOS ALTERNATIVOS: Toxicidade in vitro: realizados sobre cultivo de organismos inferiores (bactérias, algas, fungos) ou órgãos, tecidos, células ou frações subcelulares.

TOXICIDADE AGUDA

• Efeitos adversos que ocorrem dentro de um período curto após a administração de um dose única ou doses múltiplas administradas dentro de 24 horas.

• Dose única: observar a ingestão ou envenenamento acidental.

• Doses múltiplas: avaliar efeitos cumulativos.

• A via oral é a indicada.

• Caracteriza a relação dose/resposta que conduz ao cálculo da DL50.

• A CL50 (conc. letal média) é utilizada para testes de letalidade no caso de inalação ou para peixes no meio aquático.

• Estes resultados servem também para conhecer o mecanismo de ação das substâncias, identificar órgãos ou sistemas sensíveis e determinar se os efeitos são reversíveis.

• Inclui exames anátomo-patológicos.

• Se usam diferentes espécies/linhagens animais e ambos sexos.

TOXICIDADE SUB-CRÔNICA

• Informa sobre a toxicidade após exposições repetidas.

• 21 a 90 dias.

• Estabelecer os níveis nos quais se observam os efeitos tóxicos.

• Identificar, caracterizar os órgãos afetados e a severidade após exposições repetidas.

• Estabelecer se os efeitos são reversíveis.

• Via oral, outras vias dependendo da exposição humana.

• Em 2 espécies animais, 1 não-roedora, 3 doses.

• Exame de animais 1 vez ao dia: modificação no consumo da ração, peso, cor e textura dos pêlos, alterações circulatórias e respiratórias, anormalidades motoras e de comportamento, aumento macroscópico de massas de tecido.

• Grupo controle

• Ao término do experimento os animais sobreviventes são sacrificados e os órgãos sofrem avaliação anátomo-patológica.

• Avaliações hematológicas e bioquímicas (antes, durante, depois)

• Exames