COMO VOCÊ AVALIA A CULTURA DA OSTENTAÇÃO?
Por: Amanda Pacheco • 15/3/2016 • Abstract • 370 Palavras (2 Páginas) • 657 Visualizações
COMO VOCÊ AVALIA A CULTURA DA OSTENTAÇÃO?
Ostentaçao fora do normal, quem tem educacao passa longe quem nao tem passa mal
o bonde roubou, o brasil observou
Como um reflexo da ascencao da classe c no pais que, com mais acesso a serviços e bens de consumo, sente a necessidade de gabar-se de sua nova situação social, surge a cultura da ostentação. Refletida como estilo musical com o ‘funk ostentação’, na mídia, com a exibição de artistas, e como um comportamento social que virou moda, essa cultura vem de forma prejudicial á sociedade alimentando a ideia do ‘ter de’ e gerando criminalidade.
A cultura da ostentação gera supérfluos. Vestir as marcas mais caras, frequentar os lugares mais chiques, enquanto antigamente ter um carro que funcionasse bem e cumprisse com sua função era suficiente, hoje não é. Necessita que seja o carro do ano, de preferencia algum divulgado por artistas e cheio de mulheres dentro. Revive-se a cultura do ‘ter de’, é preciso possuir determinados bens, frequentar certos lugares e não é suficiente, acima de tudo é preciso ostentar. A futilidade reina na sociedade gerando inúmeras obsolescências.
O funk ostentação, tao divulgado na mídia atualmente é um dos ramos dessa cultura da ostentação, com figuras como Mc Guimê, Mc Pocahontas entre outros vêm como uma demonstração e um incentivo a população desprovida de recursos mostrando que é possível sim, ascender socialmente. Em entrevista à globo Mc Guimê disse que ‘quer mostrar que todo mundo pode’, assim esses artistas e demais propagadores dessa cultura tentam passar esse estilo de vida como modelo induzindo o povo mais humilde, a desejar uma vida semelhante, sem muito trabalho e com muito dinheiro, e a ideia de vida fácil e bem remunerada pode ser ligada a criminalidade e as drogas.
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Portanto, a cultura da ostentação acaba por trazer prejuízos a sociedade. O excesso de supérfluos e futilidade predominante na sociedade gera uma inversão de valores. O importante não é mais a realização profissional e sim o retorno financeiro e a possibilidade de gabar-se por seus bens, e cada vez mais a população se insere em uma nova seção da cultura do ‘ter de’, na qual a realização pessoal não esta somente em possuir mas em ostentar.
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