Adaptação Celular
Monografias: Adaptação Celular. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Crenilde • 6/5/2014 • 1.433 Palavras (6 Páginas) • 474 Visualizações
Adaptação e Lesão Celular
A célula pode se adaptar a uma condição fisiológica, ou seja, a uma condição funcional normal e pode tentar se adaptar a uma questão patológica.
Ex: os hormônios vão provocar uma série de efeitos nas células, estas tendem a se adaptar ao estímulo hormonal, se este estímulo acontecer em condições normais a célula vai se adaptar do ponto de vista funcional, fisiológico (normal), mas se existir um tumor numa glândula que produz este hormônio, sua concentração estará alterada, esta alteração provocará uma alteração a nível celular, uma alteração patológica, pois causará um dano. Mesmo com as alterações hormonais a célula tentará se adaptar as novas condições impostas, sendo que esta adaptação não é mais fisiológica, será uma adaptação patológica, pois está acontecendo um evento anormal na região destas células.
Quando se faz uma atividade física é natural que os hormônios se elevem, mas quando separa de fazer a atividade física é natural que eles retornem ao seu nível ótimo para garantir o correto funcionamento celular.
Adaptação Patológica:
-Em uma célula normal, dependendo do estímulo, pode se adaptar, já quando se estressa aumenta a demanda. Dependendo do estímulo a célula normal não consegue se adaptar, sofre alterações celulares podendo até morrer, se o estímulo for muito forte e nocivo. Outra condição é quando se impõe a célula normal um estímulo fraco, que se tem capacidade de adaptar, mas se este estímulo coexiste a célula tende a morrer. Isto significa que quando se tem uma agressão celular, seja ela qual for (agente químico, físico, biológico), a célula tende primeiramente a se adaptar, a natureza do estímulo é que vai garantir se haverá ou não a adaptação, se o estímulo for muito forte a célula pode morrer, se for mediano pode tentar se adaptar, se o estímulo for retirado pode recuperar suas atividades normais.
Se uma célula normal sofre agressão de um estímulo fraco, mas ele persiste, em um primeiro momento a célula pode se adaptar, mas depois pode chegar a morrer. As lesões celulares são reversíveis até chegar sua morte.
Tipos de adaptações celulares
Atrofia: se o metabolismo de célula cai drasticamente, a forma e tamanho da célula tende a diminuir, podendo ocorrer uma atrofia. É uma forma de resposta adaptativa da célula a novas condições impostas pelo organismo. Ela consiste na redução do tamanho celular resultante da perda de proteínas e outros materiais celulares (assim como de organelas), a redução das células se reflete também na redução do tecido ou órgão afetado. A função da atrofia é reduzir a demanda energética da célula, isto é particularmente útil em casos de isquemia ou privação de nutrientes por exemplo. As causas mais comuns são: Atrofia por Desuso: acomete principalmente ossos e músculos, e decorre de sua pouca utilização ou total inutilização.
Atrofia por Denervação: quando há uma lesão no nervo motor levando a paralisia, os músculos inervados por esta estrutura ficam imobilizados e sofrem atrofia.
Atrofia Isquêmica: quando há oclusão parcial de uma artéria, diminuindo o fluxo sanguíneo, os tecidos irrigados por ela sofrem atrofia.
Atrofia por Nutrição Inadequada: uma alimentação pobre em nutrientes básicos(lipídios, carboidratos e proteínas) é responsável pelo consumo de componentes estruturais da célula para a geração de energia.
Atrofia Senil: própria do velho ou idoso, as células perdem de vitalidade, diminuindo seu tamanho.
Atrofia por Alterações Pressóricas
Atrofia por Perda da Estimulação Endócrina: algumas estruturas do organismo têm seu funcionamento regulado por hormônios, como é o caso das glândulas endócrinas reguladas pela hipófise. Caso os níveis séricos desses hormônios caiam, as glândulas terão sua demanda funcional reduzidas, e consequentemente sofrerão atrofia.
Mecanismos: são mal esclarecidos, porém acredita-se em aumento da degradação das proteínas com participação da via da Ubiquitina-Proteossoma e Lisossomos.
Mecanismo da Hipertrofia Patológica: Doença Alzheimer (giros mais estreitos, sulcos mais profundos).
Hipertrofia: è quando a célula aumenta sua atividade, ocorrendo o aumenta do volume celular. É o aumento do tamanho das células sob um estímulo que geralmente resulta no aumento da produção de elementos estruturais e consequentemente do volume do órgão. É o aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares, o que provoca aumento das células e órgãos afetados. Para ocorrer hipertrofia, devem-se atender algumas exigências: primeiro o fornecimento de O2 e de nutrientes deve ser maior para suprir o aumento das exigências celulares. Além disso, as células devem ter suas organelas e sistemas enzimáticos íntegros, por isso células lesadas não podem se hipertrofiar. Órgãos e tecidos cuja atividade depende da estimulação nervosa só podem hipertrofiar se a inervação estiver preservada. O mecanismo da hipertrofia ainda está sendo estudado, mas já se sabe que tem que haver um equilíbrio entre o que é produzido e o que é consumido ou degradado. Se tivermos uma produção maior do que a degradação a célula terá aumento do volume (hipertrofia), se o processo se inverte teremos uma atrofia.
Mecanismo intracelular que induzem a Hipertrofia Muscular Esquelética: A hipertrofia da musculatura esquelética nos atletas ou indivíduos que trabalham em atividades que exigem grande esforço físico. Em algumas dessas condições, a hipertrofia muscular tende a ser generalizada, inclusive no coração, que tem de se adaptar as maiores exigências metabólicas. Tecidos e órgãos hipertróficos tornam-se aumentados de volume e de peso por causa do aumento volumétrico das células. A arquitetura básica do órgão se mantém inalterada, mas aumenta o fluxo de sangue
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