Alzheimer
Tese: Alzheimer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carolinefvaz • 27/3/2014 • Tese • 1.058 Palavras (5 Páginas) • 872 Visualizações
Introdução
O termo Mal de Alzheimer faz referência ao alemão Alois Alzheimer, médico psiquiatra responsável por relatar a doença pela primeira vez em 1906. Trata-se de uma doença neurodegenerativa, incluída nas amiloidoses. É importante ressaltar que a doença ainda não possui cura, mesmo sendo alvo de constantes estudos. Devido ao grau de dependência do paciente em relação aos cuidadores, a medida que a doença avança, o auxilio e o cuidado são de extrema importância, sendo os cuidadores responsáveis pela manutenção da integridade física, atendimento das necessidades de socialização e privacidade, manutenção da nutrição adequada, entre outros cuidados.
A DA está entre as doenças mais dispendiosas para a sociedade, com elevados custos inclusive em países sul americanos. Com os avanços da ciência e qualidade de vida, a expectativa de vida da população aumentou, corroborando para o “envelhecimento” da população. Já que a doença acomete os idosos, majoritariamente, estes gastos só tendem a aumentar. Os custos estão divididos em diretos e indiretos. Os primeiros envolvem os custos médicos, os serviços de enfermagem, acompanhantes, entre outros. Já os indiretos, estão relacionados com a perda da produtividade laboral, tanto do paciente quanto do cuidador.
Diagnóstico
O diagnóstico clínico é aparentemente fácil de ser realizado. Contudo, quando os sintomas surgem, a doença já está relativamente evoluída. Dessa forma, a dificuldade está em realizar o diagnóstico precoce da doença. Uma vez que tem origem genética em apenas 5 a 10% dos pacientes diagnosticados com DA, fica extremamente difícil associa-la a causas genéticas
Para diagnosticar a doença com certeza absoluta, é necessário fazer o exame de tecido cerebral por meio de biópsia cerebral, um exame que pode acarretar complicações sérias. Por isso, o diagnóstico é clínico: vários testes são realizados para excluir os diversos tipos de demência para então poder concluir uma provável doença de Alzheimer. É claro que algumas vezes ocorre erro de diagnóstico, mas se a pesquisa for cuidadosa, a chance de que esteja correto é de 80 a 90%
Causas
Atualmente, são quatro as causas mais conhecidas:
1- Formação de Placas Amilóides:
Na superfície das células neurais e em outros tecidos, estão presentes as proteínas precursoras amiloides. Estas proteínas possuem um único domínio transmembrana. Se ocorrer uma clivagem proteolítica anormal, pode ocorrer a formação de agregados amiloides. O peptídeo precípuo desse agregado é denominado Aβ, que se arranja em folhas β pregueadas na forma de fibrilas não-ramificadas, tornando-se neurotóxico. Estes agregados formam placas amiloides localizadas no parênquima cerebral e ao redor dos vasos sanguíneos, corroborando para a deterioração do tecido cerebral.
2- Acúmulo de emaranhados neurofibrilares:
As proteínas tau são responsáveis pela estabilização dos microtúbulos, quando se encontram na forma saudável. Quando estas são hiperfosforiladas, desestabilizam a formação microtubulares, além de bloquearem a ação das proteínas que se encontram saudáveis. Dessa forma ocorre um acúmulo cerebral dos emaranhados neurofibrilares.
3- Diminuição da Acetilcolina
A acetilcolina é um neurotransmissor importante nos mecanismos de memória e aprendizagem. Como consequência da degeneração dos neurônios, ocorre redução da atividade da acetilcolina por ação de enzimas que a degradam. Essa perda de atividade está associada ao declínio cognitivo.
4- Neurotransmissor Glutamato
Trata-se de um neurotransmissor excitatório do SNC. Ele é responsável por reações de excitotoxicidade com a liberação de radicais livres, causando lesão neuronal e consequentemente tecidual.
Sintomas
Os sintomas da DA estão divididos em quatro etapas, sendo a última o estágio terminal. A doença tem um período de evolução médio de 8
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