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Anatomia Comparada

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Por:   •  10/3/2015  •  238 Palavras (1 Páginas)  •  344 Visualizações

O crânio dos répteis (Fig. 3.3.4 e 3.3.5) possui teto arqueado, em vez de achatado, e apresenta maior

grau de ossificação que aquele observado em anfíbios, e sua região temporal demonstra considerável variação

durante a evolução, principalmente em relação à presença e ao número de aberturas, sendo uma importante

característica de diagnose dos grandes grupos taxonômicos de répteis. A condição sem abertura relevante do

temporal é chamada de estrutura do tipo anápsido. Entre os répteis atuais, somente os quelônios apresentam esta

conformação do temporal. O crânio diápsido, no qual são evidentes um par de aberturas infra-temporais e um par

de janelas supra-temporais em cada lado do crânio, é característico da maioria dos répteis viventes, com exceção

dos quelônios. Uma característica peculiar aos tuataras, gênero Sphenodon – animal endêmico da Nova Zelândia,

único representante vivo da ordem Rhynchocephalia – e alguns lagartos é a presença de um forâmen parietal para

o olho pineal, uma estrutura plesiomórfica destinada à percepção luminosa, também chamado de “terceiro olho”.

Pode-se salientar ainda o início da formação de um palato secundário, responsável por transferir as

coanas a uma região mais posterior através do aumento do comprimento das passagens nasais. Encontra-se

palato duro ou ósseo, em quelônios e bem desenvolvido nos crocodilianos, porém, não sendo identificado em

outros répteis. A mandíbula é composta por vários ossos de origem dérmica ou endocondral, e a união entre as

suas duas metades constituintes variam desde uma ligação firme, como aquela observada em quelônios, a

conexões flexíveis, obtidas através de ligamentos, típicas de serpentes.

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