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Anatomia E Fisisologia Da Mama

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Por:   •  4/4/2014  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  578 Visualizações

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As mamas são a parte do corpo feminino de um mamífero que é responsável pela produção de leite para os bebês em seus primeiros meses de vida.

Elas são constituídas por três tipos de tecido: o tecido adiposo, tecidos conectivos e glândulas mamárias, que produzem o leite que é conduzido através de ductos aos mamilos. As glândulas mamárias se distribuem por todo o seio, ainda que dois terços do tecido glandular se encontram nos 30 mm mais próximos da base do mamilo. A proporção de glândula e tecido adiposo parte de 1:1 em mulheres não lactantes, até 2:1 em mulheres lactantes. Os homens também possuem glândulas mamárias e mamilos, mas não há produção de leite devido à falta do hormônio feminino estrogênio. Tanto nos homens como nas mulheres há uma grande concentração de nervos e vasos sanguíneos nos mamilos que são, por essa razão, altamente erógenos.

É comumente aceito por biólogos que o real objetivo evolucionário das mulheres terem seios é atrair os machos da espécie, sendo os seios uma das principais características sexuais secundárias. Alguns biólogos acreditam que o formato dos seios femininos evoluíram como uma espécie de complemento estético na parte da frente às formas das nádegas; outros acreditam que os seios evoluíram de uma forma a prevenir que os bebês não se sufoquem enquanto mamam (uma vez que bebês não possuem uma mandíbula protuberante como outros primatas, o nariz poderia ser bloqueado por um peito feminino liso na hora da amamentação). De acordo com esta teoria, quando a mandíbula dos hominídeos ficou menor, os seios aumentaram de tamanho para compensar esta diminuição.

Drenagem linfática

Aproximadamente 75% da linfa de origem nas mamas viaja a partir da mama aos linfonodos na axila do mesmo lado. O resto viaja para os nódulos linfáticos para esternais, para a mama no lado oposto e finalmente para os linfonodos abdominais. Os gânglios axilares incluem o grupo inferior ou peitoral - que drena a parte profunda e transmuscular -, o grupo interno ou subescapular - que drena a parte interna da glândula mamária - e o grupo externo ou úmero - que drena a parte externa da mama -.

A drenagem linfática das mamas drena os linfonodos da axila. Esta drenagem é particularmente importante na oncologia, porque as mamas são um local comum de desenvolvimento de câncer, se células malignas são derivadas do tecido mamário, poderiam se espalhar para outras partes do corpo através do sistema linfático para produzir metástases. O fato dos vasos linfáticos percorrerem o tecido transmuscular do peitoral maior é justificativo para a remoção da mesma no tratamento cirúrgico do câncer de mama - chamada de mastectomia radical por Halsted.

Forma e suporte

As mamas variam em tamanho e forma. Sua aparência externa não prevê sua anatomia interna ou seu potencial de lactância. A forma da mama é largamente dependente do seu suporte, que provêm principalmente dos ligamentos de Cooper e do tecido torácico subjacente sobre o qual ela descansa. Cada mama adere em sua base à parede torácica por uma fáscia profunda, que cobre o músculo peitoral. A parte superior do tórax recebe algum apoio da pele que as reveste. Esta combinação de apoio anatômico é o que determina a forma dos seios. Em um pequeno grupo de mulheres, os ductos frontais são visíveis por não se misturarem com o tecido que as rodeia.

A localização do mamilo em relação à dobra é conhecida como ptose, no qual a mama cai de tal maneira sobre o peito de modo que o mamilo passa sobre a dobra inframamária. Em alguns casos, todo o conjunto mamilo-aréola pode eventualmente chegar a cair até o nível do umbigo. A distância entre a parte superior do mamilo e a base do esterno em um seio jovem, tem média de 21 cm e é uma medida antropométrica usada para determinar a simetria e a ptose mamária. Há seios em uma gama de proporção entre o comprimento e o diâmetro da base, variando de 1:2 a 1:1.

Anatomia

As mamas são colocadas sobre o músculo peitoral maior e, geralmente, prolongam verticalmente a partir do nível da segunda costela, até a sexta ou sétima. No sentido horizontal, estende-se desde a borda do osso esterno a uma linha média, imaginária, na axila. Na extremidade distante do tórax, no terceiro espaço intercostal, a pele é especializada para formar o mamilo e aréola.

Cada mama limita-se em sua face posterior com a aponeurose (ou fáscia) do músculo peitoral e contém abundante tecido adiposo onde não há tecido glandular. A gordura e o tecido conjuntivo, juntamente com os ligamentos de Cooper (que liga a glândula para a pele) constituem um verdadeiro ligamento que dão forma e as sustentam, permitindo o deslizamento normal do seio sobre a musculatura subjacente. A mama também contém vasos sanguíneos, venosos e linfáticos, assim como elementos nervosos. Não há nada dentro do peito que se assemelha uma cápsula contínua que envolve o seio. Na verdade, é muito comum que exista um tecido chamado aberrante ou ectópica (literalmente "off-site"), em zonas muito afastadas da mama.

O quadrante superior lateral (o mais afastado do esterno) estende diagonalmente na direção da axila e é conhecido como a cauda de Spence. Uma fina camada de tecido mamário se estende desde acima da clavícula, até a sétima ou oitava costelas por abaixo e desde a linha média para a borda do músculo grande dorsal. Não é incomum encontrar o tecido mamário no oco da axila ou sob a pele, na parte da frente do abdômen.

A circulação sanguínea arterial da mama provém da artéria torácica interna (anteriormente conhecida como "artéria mamária interna"), que surge da artéria

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