Atenção Farmaceutica

Introdução: A estratégia da Saúde da Família (ESF) se constitui como base para a reorganização da atenção primária à saúde no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os profissionais das ESFs o Agente Comunitário de Saúde (ACS) é considerado como personagem-chave na organização de assistência, pois possui uma posição bidirecional ser integrante da equipe de saúde e morador da comunidade em que trabalha.

Objetivo: Conhecer o grau de dificuldades dos ACS da Unidade Básica de Saúde da Família Ezequias Venâncio da Fonseca em relação ao uso de medicamentos pela comunidade do município de Cuité-PB.

Material e Métodos: Foram coletados os dados a partir de um questionário previamente estruturado, para posterior análise dos dados.

Resultados: Foram entrevistados oito ACS da Unidade Básica de Saúde da Família Ezequias Venâncio da Fonseca, onde eram sete do sexo feminino e um do sexo masculino, cuja faixa etária variava entre 29-50 anos, quanto ao grau de escolaridade a maioria tem ensino médio completo e apenas um com superior incompleto. Percebeu-se também que ambos têm um tempo considerável de trabalho, e o total de família assistidas por eles são em média 1200. Dentre as dificuldades expostas em relação ao medicamento, destacou-se o problema de horários corretos para administração, o analfabetismo, dúvidas quando ocorrem associações, medo de tomar medicação se ocorrer troca de marca comercial, resistência à mudança de hábitos, fracionamento da forma farmacêutica alem da suspensão do tratamento se os sintomas desaparecem. Eles mediante a estes problemas, buscam ajuda de outros profissionais de saúde e procuram orientar os pacientes, porém encontram barreiras, pois não é fácil convencer estas pessoas, visto que são principalmente idosos. Estes, por sua vez, sugeriram que para minimizar estes problemas deveria ter a participação do farmacêutico junto com a comunidade para dar orientações a eles e a comunidade.

Conclusão: Para haver bons resultados dos ACS é necessário um equilíbrio deles com os demais profissionais de saúde, para haver orientação, conscientização, troca de experiências e assim diminuir os grandes números de problemas envolvendo a saúde dos pacientes, entre eles àqueles relacionados aos medicamentos.

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