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Atenção Farmacêutica

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Por:   •  25/2/2014  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  472 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A Atenção Farmacêutica é uma prática profissional desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica, que compreende a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando a uma farmacoterapia racional e à obtenção de resultados definitivos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Essa prática objetiva a identificação dos problemas relacionados a medicamentos (PRMs), para a resolução e prevenção de resultados negativos associados com medicamentos (RNMs), que levam à tomada de decisões terapêuticas, de forma sistemática e racional. E como toda a população, a gestante está sujeita a intercorrências de saúde que impõem o uso de medicamentos. A gestação compreende uma situação única, na qual a exposição a determinados fármacos envolve dois organismos. Portanto, o farmacêutico deverá orientar sobre os perigos da automedicação durante o período gestacional, salientar a importância da tomada dos medicamentos prescritos e esclarecer a utilidade de cada um das drogas prescritas, fornecer informações sobre possíveis interações medicamentosas ou alimentares e citar os medicamentos contra-indicados.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Orientações sobre o uso de medicamentos durante a gestação e amamentação

Os medicamentos, durante a gestação, devem ser usados sob prescrição médica e com muita cautela.

As mulheres que costumam usar analgésicos, antitérmicos, antialérgicos, etc... ficam perdidas quando engravidam e, nem sempre, tem um médico naquele momento que possa sanar a dúvida sobre medicações. A princípio, nenhum remédio pode ser usado sem a indicação médica. Alguns medicamentos têm efeitos teratogênicos, ou seja, podem causar malformações no feto. Existem alguns medicamentos que são mais estudados e, portanto, mais seguros, mesmo para gestantes e lactantes.

O paracetamol é o analgésico e antitérmico mais seguro, quando a grávida apresenta febre ou dores de cabeça. Pode ser usado com cautela, na dose prescrita pelo médico. Como as gestantes também têm muitas cólicas, podem abrir mão do buscopan simples ou plus, este último contendo paracetamol.

Se a cólica vier acompanhada de sangramento vaginal a orientação é procurar imediatamente a maternidade. Náuseas e vômitos também são comuns no primeiro trimestre. Para amenizar esses sintomas temos confiança na bromoprida, na meclizina, no dimenidrato e até mesmo na metoclorpramida. Antibióticos também jamais devem ser tomados sem indicação médica. Para as gestantes com infecções urinárias são seguros: ampicilinas, amoxacilinas, cefalexinas, nitrofurantoínas, fosfamicinas.

As penicilinas são seguras, embora não indicadas para as infeções urinárias. Antiinflamatórios, para as não alérgicas e sem suspeitas de dengue, o ácido acetilsalicílico é uma opção. Não deve ser usado por mais de 5 dias pelos riscos gastrointestinais.

Acúmulo de gases e prisão de ventre devem ser melhorados com dieta adequada, rica em fibras e boa hidratação oral. Se necessário, a dimeticona é segura e eficaz. Para as epigastralgias (azias) podemos indicar o hidróxido de alumínio. Antialérgicos geralmente podem ser usados, mas, assim como os demais, sob prescrição médica. Cremes e pomadas também podem conter substâncias teratogênicas e devem ser consultados. Mesmo os hidratantes e filtros solares devem ser indicados pelos médicos. Algumas medicações são avaliadas do ponto de vista risco-benefício e podem ser usadas pelo médico, mesmo que a princípio, não sejam indicadas para gestantes.

2.2 Categorias de risco de uso de medicamentos na gestação e amamentação

A toma de medicamentos por mulheres grávidas ou que amamentam deve ser evitada, mas existe uma escala oficial que classifica os medicamentos mediante o risco que representa para o bebê.

Esta classificação é internacional e foi normatizada pelo departamento americano para adminitração dos medicamentos (FDA, Food and Drug administration). É informação obrigatória que deve constar na ficha técnica de todos os remédios.

Estes riscos são classificados em cinco categorias : A, B, C, D, e X, que indicam a gravidade ou severidade do risco que o medicamento representa para o bebê.

Risco A – Não há evidência de risco em mulheres. Estudos bem controlados não revelam problemas no primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de problemas nos segundo e terceiro trimestres.

Risco B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos.

Risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais no feto, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez.

Risco D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício

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