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COMPONENTES CELULARES DO SISTEMA IMUNE INATO

Por:   •  9/2/2017  •  Seminário  •  3.269 Palavras (14 Páginas)  •  1.495 Visualizações

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AULA 04 - Parte 01 - COMPONENTES CELULARES DO SISTEMA IMUNE INATO

Revisão da ultima aula:

  • PAMPSs: Estruturas associadas a patógenos
  • DAMPs: Estruturas liberadas por uma célula infectada ou por um processo de lesão
  • PRS (receptores de reconhecimento padrão): Classe de receptores que reconhece tanto DAMPs quanto, PAMPs : TOL, NLR, RIG1  e MDA5

E quais são as principaistipo de resposta/ respostas que  o reconhecimento de um PAMP por meio desses receptores citados acima gerava na célula?

  1. Translocação de NFKB – e com essa translocação de NFKB para o núcleo produzia-se citocinas pró-inflamatórias, principalmente TNF e  ????beta
  2. Resposta anti-viral – Fator de transcrição irf era translocado sobre o núcleo e tinha transcrição dos genes associados com interferons do tipo 1, interferon 1 alfa e interferon 1 beta responsável pelo estado anti-viral.

COMPONENTES CELULARES DO SISTEMA IMUNE INATO:

Células que fazem parte da resposta imune inata: fagócitos (macrófagos, monócitos do sangue e neutrófilo) que tem função de identificar, reconhecer e destruir um microrganismo, nessa aula será visto um pouco de como ocorre esse processo de fagocitose.

Já foi visto que existem células da imunidade inata, quais são essas células da imunidade inata, como esta o revestimento extracelular, citoplasmático e endossomo dessas células. E agora veremos se há receptor na superfície da célula, se há o reconhecimento de um PAMP ou DAMP e como é que isso é sinalizado dentro da célula pro processo de fagocitose.

O que é a fagocitose? É reconhecer e internalizar, mas o que ocorre dentro de um fagócito que faz ele internalizar e matar um microrganismo? Isso será visto nessa aula.

Uma outra célula importante na resposta inata são as células Nk, que tem morfologia e função muito semelhante aos linfócitos, principalmente linfócito citotóxico. A célula NK é ativada e sabe que deve destruir uma célula em especifico porém, como que a comunicação entre essas duas células acontece para que ela possa matar essa célula? Todos os mecanismos da imunidade inata tem controle adequado para que tudo aconteça de forma especifica, sem haver destruições aleatórias. Por mais que ela não faca reconhecimento especifico de um patógeno, a resposta não seja direcionada para um patógeno,seja sim uma resposta chamada geral, ela tem especificidade no sentido de não sair destruindo qualquer coisa, mas somente aquilo que deva ser destruído.

  • Células que formam barreiras físicas impedindo a infecção;
  • Células que expressam os receptores de reconhecimento de padrões e levam a produção de citocinas inflamatórias e proteínas antivirais;
  • Células críticas a estimulação das respostas imunes adaptativas.

BARREIRAS EPITELIAIS:

Comentamos que a primeira barreira, defesa da imunidade inata é a nossa pele e a nossa mucosa que quando disposta de uma forma integra serve como barreira física importante e eficiente. Isso porque se observarmos, essas células que expressam aqueles receptores já comentados, são providas de reconhecimento de um determinado microrganismo, além disso, a disposição que a célula apresenta na nossa epiderme – muito próximas umas das outras – faz formar como se fosse um escudo, bloqueio que impede a passagem livre dos microrganismos.

Quando observamos então a nossa pele e mucosas, principalmente dos tratos gastrointestinal, respiratório e genitourinário – porque são aberturas que facilmente podem conferir uma porta de entrada para microrganismos no nosso corpo. A nossa mucosa do trato gastrointestinal, a boca, o nariz do trato respiratório, as portas genitourinárias são portas que facilmente podem ter um processo de entrada de um microrganismo. Então nessas regiões existe uma barreira física, a própria mucosa e a composição do muco propiciam uma barreira física, ainda encontramos os cílios, que através do batimento ciliar ajudam a fazer um movimento chamado de elevador, ou seja, sobe o que esta la em baixo no trato inferior e vai trazendo pra cima pra gente expelir.

  • As principais interfaces entre o ambiente e o hospedeiro são a pele e as mucosas dos tratos gastrointestinal, respiratório e genitourinário;
  • A principal função da barreira protetora é física;
  • Células epiteliais são muito próximas umas às outras;
  • Muco: secreção viscosa contendo mucinas impede a invasão e ajuda na remoção do microrganismo pela ação ciliar;

[pic 1]

Se observarmos a disposição dessas células epiteliais bem próximas e essa constituição do muco, nós temos então barreiras eficientes para um primeiro impedimento da entrada de um microrganismo. Ao olhar a disposição muito próxima das células na nossa pele percebemos que essa característica define uma barreira física, a qual é auxiliada em sua função pelo muco e batimento ciliar, todas essas, estratégias que auxiliam na eliminação de um microrganismo.

Se esse microrganismo invade, se houver, por exemplo, um processo de perfuração dessa pele, haverão células que estão ali no local , células residentes , que vão iniciar um processo de fagocitose – macrófagos serão ativados pela presença do microrganismo, se tornam ativos e desencadeiam toda a cascata de reações já estudada. O macrófago produz TNF e L1, principais produtores de quimiocinas, aumentando processo de extravasamento, processo de migração de leucócitos e tudo isso então vai sendo amplificado para combater a entrada em uma barreira que antes era integra mas recentemente sofreu uma lesão.

PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS:

Além disso, se olharmos a nossa epiderme veremos a produção de alguns peptídeos antimicrobianos, que são as defensinas e as catelicidinas – peptídeos catiônicos: que vão interagir com alta afinidade com moléculas carregadas negativamente. A superfície das nossas células não possui uma carga negativa significativa, então quando olhamos os microrganismos, principalmente as bactérias gram negativas, terão revestimento negativo muito forte, então esses peptídeos por serem catiônicos terão muita afinidade pela superfície negativa, superfície essa, encontrada no microrganismo e não existente na membrana das nossas células.

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