CONCEITO DE CÉLULAS EMBRIONÁRIAS
Projeto de pesquisa: CONCEITO DE CÉLULAS EMBRIONÁRIAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: najlapnavarros • 10/8/2014 • Projeto de pesquisa • 1.736 Palavras (7 Páginas) • 299 Visualizações
1. CONCEITO DE CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS.
Células-tronco são células do corpo humano, que tem a peculiar capacidade de se multiplicar, formando novas partículas semelhantes a que a originou. Além disso, essas células podem se transformar em outros tecidos. Isso significa que as celulas-tronco podem regenerar partes do corpo.
As células-tronco embrionárias (CTE) são definidas por sua origem, e são derivadas do estágio do blastocisto do embrião. A CTE é normalmente utilizada, em alguns países, a partir dos blastocistos gerados em clínicas de fertilização, onde o casal doa, para a pesquisa com fins terapêuticos, os blastocistos não utilizados para a fertilização in vitro.
O blastocisto corresponde às células entre o quarto e quinto dias após a fecundação, mas antes ainda da implantação no útero, que ocorre a partir do sexto dia (1, 2). O blastocisto compreende cerca de 150 células. Esse estágio precede a fase embrionária, denominada gástrula, é considerada uma célula indiferenciada da fase de mórula ou blástula de um embrião.
As primeiras células-tronco embrionárias humanas foram isoladas e cultivadas em 1998, por James Thomson e seus colegas da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
2. QUAIS SÃO OS TIPOS DE CÉLULAS TRONCO DE ACORDO COM SUA ORIGEM?
Podem ser divididas em células-tronco embrionárias (cte) e as células-tronco adultas, que são: células-tronco hematopoiéticas, células-tronco neurais, células-tronco do tecido muscular, células-tronco epiteliais .
3. SIGNIFICADO DE AUTO RENOVAÇÃO ILIMITADA.
Auto renovação ilimitada é a capacidade de se multiplicar, mantendo seu estado indiferenciado, proporcionando uma reposição ativa de sua população de maneira constante nos tecidos; e, mais interessante ainda, sua capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares e também diferentes tipos celulares com funções específicas .
4. LIMITES ÉTICOS PARA ULTILIZACAO DE CÉLULAS TRONCO
Os limites éticos para utilização das células troncos estão previstas na Lei de Biossegurança, nela se permite o uso de células-tronco embrionárias na hipótese de embriões inviáveis ou de embriões congelados há mais de três anos. A inviabilidade do embrião ocorre com a incapacidade de sua implantação no útero e, conseqüentemente, com a incapacidade de gerar uma vida humana. A Lei de Biossegurança (Lei 11.105), de 24 de março de 2005, regulamentou a utilização de embriões. O artigo 5º diz: É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I – sejam embriões inviáveis; ou II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento .
5. DEFINIR BIOÉTICA
A Bioética é entendida como a ética aplicada à vida, surgiu como uma resposta para questões suscitadas pela sociedade frente às novas questões que surgiram com o desenvolvimento técnico - científico no último século. Os autores Beauchamp & Childress (1979, publicam um livro chamado “Principles of Biomedical Ethics”), apresentaram a bioética sob o mesmo prisma. Baseada nos quatro princípios do respeito da autonomia, não maleficência, da beneficência, da justiça .
6. VIOLACAO DO DIREITO DA VIDA
Os principais argumentos contrários à clonagem terapêutica podem ser resumidos nos seguintes: a vida começa com a concepção: utilizar embriões para fins terapêuticos é destruir uma vida; os embriões são pessoas e têm direitos: como são pessoas vivas, não se poderia subtrair-lhes o direito de viver; o embrião humano tem o direito absoluto de nascer; não podem ser usados para quaisquer propósitos, devido ao fato de que não se pode obter o consentimento informado de um embrião, e não há necessidade de usar embriões, pois as células-tronco adultas podem ser utilizadas com excelentes resultados para a ciência.
De outro lado, os defensores da utilização de embriões em pesquisas consideram que: os embriões não são pessoas; os embriões pré-implantados são um conjunto de células totipotenciais que crescem in vitro e que, quando são transferidos ao útero, têm potencialidade para se converter em seres humanos; os embriões merecem todo o respeito e cuidado como se fossem pessoas, o que não é o mesmo que afirmar que o sejam efetivamente; o descarte pelas clínicas do material embrionário produzido a mais durante a fecundação assistida não é considerado crime; como a morte do ser humano é coincidente com a morte encefálica, então, se a morte coincide com o término da atividade do sistema nervoso, é lícito supor o início da vida humana com o estabelecimento dos três folhetos embrionários; em comparação com as células-tronco adultas, as células-tronco embrionárias são as únicas com potencial para recuperar doenças neurológicas incuráveis, e somente mediante pesquisas é que se poderia fazer células adultas se comportarem como embrionárias .
7. A INFLUENCIA DE MOVIMENTOS SOCIAIS NAS PRATICAS MEDICAS E NA GERAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE.
Medicina popular e religiosidade são práticas sociais e culturais cotidianas no espaço-tempo da formação cultural do povo brasileiro. O processo saúde/doença sempre foi acompanhado de crenças e rituais, os mais diversos, ligados a questões transcendentes, ao sobrenatural. Por isso, a pratica medica deve levar em consideração as vivências pessoais e coletivas, pois, elas são capazes de acionar mecanismos que talvez a própria ciência médica com toda sua evolução e tecnologia não dê conta de explicar. Desse modo, considerando as praticas populares e seus reinvidicacoes hà a oportunização de novos conhecimentos terapêuticos que não da ciência médica, mas tão importantes por serem popularmente utilizados no processo saúde/doença .
Neste século, a Política de Saúde no Brasil passou por profundas alterações passando de simples assistência médica a direito à saúde. Na década de 70, surgiu o Movimento Popular de Saúde, compunha-se de médicos sanitaristas, estudantes,
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