CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
Casos: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jahlive • 5/6/2014 • 1.391 Palavras (6 Páginas) • 498 Visualizações
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
A cromatografia líquida (HPLC) é um processo de análise de separação físico cuja aplicação permite a análise qualitativa mais comumente e quantitativa de uma amostra. Esse método analítico vem sendo amplamente empregado graças ao rápido tempo de análise. Permite separar constituintes de uma mistura através de sua distribuição em duas fases: fase móvel é um líquido e a fase estacionária é um sólido.
A cromatografia liquida é utilizada em várias áreas da ciência, no acompanhamento de sínteses, em análises de pesticidas, feromônios, no isolamento de produtos naturais e sintéticos e na produção e controle de qualidade de medicamentos, dentre tantas outras aplicações.
A cromatografia a líquido permite, entre outras, a análise das seguintes classes dos principais compostos: proteínas, ácidos nucléicos, aminoácidos, corantes, polissacarídeos, pigmentos de plantas, compostos iônicos, íons metálicos, cátions, lipídeos polares, explosivos, polímeros sintéticos, surfatantes, farmacêuticos, metabólicos de plantas, ânions, complexos de metais pesados, etc.
Hoje a cromatografia líquida de alta eficiência tem as seguintes características:
1. alto poder de resolução;
2. separações rápidas;
3. monitoramento contínuo do eluente;
4. medidas quantitativas acuradas;
5. análises repetitivas e reprodutíveis com a mesma coluna;
6. automação do procedimento analítico e do manuseio dos dados
Sob alguns aspectos, a cromatografia líquida de alta eficiência é mais versátil que a cromatografia com fase gasosa porque ela não está limitada a amostras voláteis e termicamente estáveis e porque a escolha de fases estacionárias e móveis é mais ampla (Mendhamet al, 2002).
O emprego da cromatografia a líquido para solucionar problemas analíticos ou preparativos necessita, além da instrumentação adequada, da combinação correta das condições experimentais tais como:
1. tipo de coluna (fase estacionária);
2. fase móvel, sua composição e vazão;
3. temperatura;
4. quantidade de amostra injetada, etc.
A seleção correta dessas variáveis necessita do conhecimento básico dos fatores que controlam a separação na cromatografia a líquido (Ciola,1998).
Cromatografia a líquido de alto desempenho (HPLC)
A cromatografia a líquido de alto desempenho é um tipo de cromatografia que emprega uma fase móvel líquida e uma fase estacionária finamente dividida e que, para ter um fluxo razoável, opera a pressões elevadas. Originalmente chamava-se cromatografia líquida de alta pressão e esta terminologia foi abandonada quando se constatou que o diferencial de comportamento desta para as demais cromatografias líquidas não era a maior pressão, mas sim o melhor desempenho cromatográfico. Dentre as principais características e vantagens do método HPLC estão:
1. coluna recheada com partículas de pequeno tamanho ( 3 - 10 mm);
2. alta resolução;
3. análise não destrutiva;
4. velocidade de separação;
5. monitoração contínua do efluente da coluna;
6. medição quantitativa exata;
7. análises repetitivas e reprodutivas com a mesma coluna;
8. automação do procedimento analítico e do tratamento dos dados.
Os componentes essenciais da HPLC são:
1. Bomba de alta pressão: dispositivo importante pois está relacionado ao tempo de retenção, a reprodutibilidade e a sensibilidade do detector. Este sistema é composto por bomba e controladores de pressão e vazão. De uma maneira geral, a bomba deve ter a capacidade de impulsionar a fase móvel. Existem dois tipos de bomba, com pressão constante e com volume constante.
2. Sistema de injeção da amostra: a introdução da amostra pode ser realizada por meio de uma válvula de amostragem ou por meio de uma seringa de injeção. O efluente desses dispositivos preenche uma serpentina de volume conhecido e o acionamento da válvula transfere, integralmente, esse volume para a corrente de fase móvel.
3. Coluna: são feitas de aço inoxidável polido, com comprimentos de 10 a 30 cm, com calibre de precisão. Diâmetros internos típicos variam de menor ou igual a 1 mm para colunas capilares; 2, 3, 4, 5 e 6 mm para colunas analíticas recheadas e maior ou igual a 10 mm para colunas preparativas. Os recheios usados são constituídos por partículas pequenas, rígidas comum a distribuição granulométrica estreita. Os tipos de recheio podem ser divididos em três categorias:
4. 1- grânulos porosos, poliméricos, baseados em copolímeros de estireno-divinilbenzeno e são utilizados na troca de íons e na cromatografia por permeação em gel;
2- grânulos de camada porosa , constituídos por uma camada delgada de sílica modificada, estes recheios peculiares são usados em alguma aplicações de troca de íons e muito usados em cromatografia de fase reversa para análise de compostos orgânicos;
3- partículas de sílica totalmente porosas que proporcionam considerável melhoria da eficiência da coluna, da capacidade de analisar as amostras e da velocidade de análise.
1. Detector: monitora a fase móvel à medida que elui da coluna. São duas principais classes em que podem ser divididos: detectores de propriedades macroscópicas e detectores de propriedades de soluto, que medem a diferença entre uma propriedade física do soluto na fase móvel e a mesma propriedade na fase móvel pura. Esse monitoramento é efetuado pela detecção propriamente dita, associada a uma transdução para um sinal elétrico que pode ser registrado ou arquivado eletronicamente na fase móvel pura. Esse monitoramento é efetuado pela detecção propriamente dita, associada a uma transdução para um sinal elétrico que pode ser registrado ou arquivado eletronicamente.
CROMATOGRAFIA GASOSA
Cromatografia data de 1903 no trabalho do cientista russoMikhailSemenovichTswett. O estudante graduado alemãoFritz Prior desenvolveu a cromatografia gasosa de estado sólido em 1947. Archer John Porter Martin, quem foi vencedor do Prêmio Nobel por seu trabalho no
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