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Cancer Tratado Por Virus

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Por:   •  6/9/2013  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  786 Visualizações

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CÂNCER TRATADO POR VÍRUS

POR J. ROMMELAERE,C. DINSART, A. RÉGNIER-VIGOUROUX, N. SALOMÉ E J. SCHLEHOFER

Os índices de casos de cânceres são alarmantes, cujas causas ainda não compreendem totalmente. Existem as quimioterapias e técnicas de radioterapia que estão mais eficientes e avançadas, mas não garantem a sobrevivência de todos os pacientes. Seus efeitos secundários são numerosos, como: o enfraquecimento do organismo.

Para lutar contra essas malignidades, são necessários novos conceitos medicinais. A terapia levará ao surgimento de uma nova classe de medicamentos e de vacinas contra o câncer.

Acredita-se que a terapia oncológica possa diminuir os efeitos secundários que a quimioterapia e a radioterapia produzem no organismo humano. Esse tratamento se baseia na capacidade de certos vírus tem de destruir preferencialmente células cancerosas e de poupar as sãs.

Em 1912, publicaram o regresso de um câncer de colo no útero em uma paciente inoculado com o vírus atenuado de hidrofobia. Os primeiros estudos sobre a terapia oncológica foram nos anos 50, mas seu sucesso foi limitado e graças aos avanços da biologia, da genética molecular e da imunologia na década de 90 a viroterapia renasceu.

A replicação preferencial de vírus nas células cancerosas é chamada oncotropismo, que infectam especificamente as células tumorais e são atóxicas paras as sãs.

Os vírus penetram nas células, depois de se fixarem em seus receptores de superfícies. As células tumorais apresentam maior densidade de receptores que as sãs, com isso fortalecem a infecção das células cancerosas.

Coma entrada do vírus na célula, escapando do mecanismo de defesa, ele produz proteína e replica seu genoma para se multiplicar. Os vírus contem promotores em seu genoma, que controla a síntese de proteínas. Muitos vírus não são usados em seu estado natural, como por exemplo, o adenovírus, responsável por infecção respiratória.

Os vírus geneticamente modificados possuem uma segunda família oncológica terapêutica.

Vírus Modificados

A primeira estratégia do vírus modificado consiste em alterar sua cápside, a camada protéica. Por conta da modificação, será permitido que ele se ligue aos receptores das células tumorais, fazendo com que o vírus se replique no tumor.

Uma das modificações é inibir proteínas virais que neutralizam as defesas das células sadias, que recuperam todos os seus meios para deter o vírus. Pela capacidade de replicação dos vírus, são criados assim tipos modificados de adenovírus.

A produção de proteínas e o desenvolvimento dependem do ciclo viral pra se realizarem nas células que desejam atingir.

A replicação tem como consequência a morte das células hospedeiras e a liberação da progenitura viral no organismo. O processo deve-se à produção de proteínas. Outros vírus de genes suplementares a fim de reforçar seu poder destruidor. Esses vírus foram produzidos e se mostraram mais eficientes que os não modificados.

A validação desse tipo de procedimento terapêutico se desenvolve em três etapas: primeiro: a da boa tolerância do medicamento pelo organismo, segundo: que verifica a eficácia, o metabolismo e a administração e terceiro: a fase que consiste em um teste duplo-cego.

Testes em Humanos

A maior parte dos testes humanos não passaram das fases 1 e2, o que não permite uma avaliação objetiva de sua eficácia. Foram testados diversos vírus oncológicos

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