Categorias taxonômicas
Tese: Categorias taxonômicas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: aline.farias • 7/5/2014 • Tese • 548 Palavras (3 Páginas) • 323 Visualizações
A taxonomia vegetal é um dos ramos mais antigos do conhecimento científico. Surgiu, por assim dizer, quando o homem despertou para a multiplicidade e a diversidade de seres da natureza e foi tomando corpo, ainda empiricamente, nos estágios primitivos da civilização, à medida que se torna perceptível a importância de determinados tipos de plantas e a eles se davam nomes particulares, muitas vezes alusivos a certos atributos, facilitando-lhes a identificação.
Entre as ciências que tratam dos seres vivos, a Taxonomia Vegetal, envolvida precipuamente com os objetivos fundamentais relacionados com a diversificação e a ordenação das plantas, ocupa uma posição ímpar, pela possibilidade de oferecer aos interessados no seu estudo uma forma de apreciação e de interpretação da realidade do processo evolutivo no tempo e no espaço, em decorrência do contato diuturno com o mundo vegetal e da necessidade de estabelecer relações entre as diversas plantas, consideradas tanto as do presente como as do passado. Sem dúvida, os mais significativos conceitos de evolução encontram na Sistemática Vegetal os seus fundamentos.
Categorias Taxonômicas
Sendo muito elevado o número de plantas, ressalta à vista a necessidade de serem ordenadas em categorias a que se filiam os grupos taxonômicos ou táxones. Os termos categoria e táxon, por vezes mal interpretados, são perfeitamente distintos, embora relacionados. As categorias sistemáticas representam níveis hierárquicos, segundo critérios adotados nos diversos sistemas de classificação, enquanto os táxones correspondem aos termos aplicados aos agrupamentos considerados incluídos nessas categorias. Os exemplos seguintes elucidam o significado exato que se deve emprestar a tais termos, de maneira a evitar frequente confusão no seu emprego:
Segundo o Código Internacional de Nomenclatura Botânica em vigor, as principais categorias sistemáticas, em sucessão ascendente, são as seguintes: espécie (species), gênero (genus), família (família), ordem (ordo), classe (classis), divisão (divisio) e reino (regnum). Categorias intermediárias podem ser necessárias. Recebem, então, nomes resultantes da anteposição do prefixo sub à categoria objeto de divisão (subfamília, subgênero etc.), ou se lhes aplicam designações particulares (tribo, secção, variedade, por exemplo).
Consideradas as categorias principais e suas subdivisões de uso mais corrente, pode-se ter a seguinte gradação: Reino, divisão, subdivisão, Classe, subclasse, Ordem, Subordem, Família, subfamília, Tribo, subtribo, gênero, subgênero, Secção, Subsecção, Série, Subsérie, espécie, subespécie, Variedade e Forma.
Os grupos taxonômicos recebem em geral nomes com terminações próprias, relacionadas com a categoria a que pertencem. Resultam, nestes casos, nomes que têm o mesmo radical da palavra com que é designado um gênero. Pode suceder que um nome genérico forneça o radical para as designações dos grupos taxonômicos que se lhes seguem em linha ascendente até a categoria correspondente a Divisão, como se vê no exemplo seguinte: Magnólia (gênero), Magnoliaceae (família), Magniliales (ordem), Magnoliopsidae (classe) e Magnoliophyta (divisão).
Nem todos os gêneros dão origem a um ou mais de um nome, cuja categoria
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