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Classificação Fisiológicas Dos Agentes Químicos

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Por:   •  6/6/2014  •  1.877 Palavras (8 Páginas)  •  1.242 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A história da toxicologia acompanha a própria história da civilização, pois desde épocas remotas o homem possuía conhecimento sobre os efeitos tóxicos dos venenos provenientes de determinados animais e de plantas tóxicas. Já desde esta época, era utilizado como instrumento de caça e arma contra inimigo.

RESUMO

Na atualidade a toxicologia tem dado ênfase à avaliação da segurança e risco na utilização de substâncias químicas, assim como a aplicação de dados obtidos através de estudos toxicológicos como base para o controle regulatório de substâncias químicas nos alimentos ingeridos pelas pessoas, seja no ambiente familiar ou nos locais de trabalho, etc.

Áreas da Toxicologia:

Toxicologia de Alimentos – estuda as condições em que os alimentos podem ser ingeridos sem danos ao organismo;

Toxicologia Ambiental – estuda os efeitos dos agentes químicos contaminantes do ambiente para com os organismos vivos;

Toxicologia de Medicamentos e Cosméticos – estuda os efeitos nocivos que medicamentos e cosméticos podem produzir no organismo;

Toxicologia Ocupacional ou Industrial – estuda os efeitos dos agentes químicos e contaminantes do ambiente de trabalho, com o indivíduo exposto;

Toxicologia Social – estuda os efeitos nocivos do uso não médico de drogas e fármaco, causando prejuízos ao organismo.

Em cada uma dessas áreas, vários são os aspectos que podem ser abordados, como o forense ou legal, pediátrico, econômico, regulatório, etc.

Agente tóxico

Denomina-se agente tóxico ao produto químico capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente sua função ou conduzindo-o à morte, conforme determinadas condições de exposição.

Intoxicação

É a ação resultante da exposição a um agente tóxico, podendo ser aguda ou crônica.

Aguda – exposição de curta duração com concentração elevada, ou por substância que pode ser rapidamente absorvida pelo organismo;

Crônica – exposição longa e continuamente repetida, durante a vida laborativa, que pode ou não se acumular no organismo através de órgãos vitais como fígado, rins, pulmão, entre outros.

Veneno

É um agente tóxico que altera ou destrói as funções vitais. O veneno pode ser considerado como substância que causa danos para os tecidos vivos, quando aplicados em doses relativamente pequenas.

A consideração mais importante quando definimos o termo veneno, é relacionar a quantidade ou dosagem à partir da qual o produto se torna perigoso.

Xenobiótico

Termo utilizado para designar as substâncias químicas estranhas ao organismo.

Agentes poluentes da atmosfera e metais como o chumbo e mercúrio são agentes xenobióticos, desde que não possuam papel fisiológico conhecido.

Os xenobióticos que adentram no organismo são posteriormente excretados através de urina, bile, fezes, ar expirado, leite, suor e outras secreções sob forma inalterada ou modificada quimicamente. O comportamento cinético de xenobiótico depende muito de suas propriedades físico-químicas. A tendência de alguns xenobióticos é de acumular-se no organismo.

Toxidade

Capacidade inerente a uma substância química de produzir efeito adverso ou nocivo sobre um organismo vivo.

Risco

É a probabilidade do aparecimento de um efeito nocivo devido à exposição à uma substância química

Estado Físico das Substâncias Químicas

Sólido: cianeto de sódio, cianeto de potássio, nitrato de prata, hidróxido de sódio.

Líquido: ácido sulfúrico, benzeno, clorofórmio, tolueno, xileno.

Gasoso: cloro, amônia, monóxido de nitrogênio, monóxido de carbono.

Vias de Absorção

No sentido fisiológico, um material é tido como absorvido somente quando ele tenha ganhado entrada na corrente sanguínea e consequentemente tenha sido carregado para todas as partes do corpo. Algo que foi engolido e que é posteriormente excretado mais ou menos sem mudanças nas fezes não foi necessariamente absorvido, mesmo que possa ter permanecido no sistema gastrointestinal por horas ou mesmo dias. A Toxicologia Industrial se refere primeiramente com três rotas de absorção ou portas de entrada que os materiais podem utilizar para atingir a corrente sanguínea: a pele, o trato gastrointestinal e os pulmões.

Absorção Através da Pele

Antes da introdução de métodos modernos de tratamento da sífilis, uma parte do padrão de terapia consistia no tratamento com mercúrio. A efetividade dependia do fato que certas formas de mercúrio podem ser absorvidas através da pele intacta. Agora é reconhecido que absorção pela pele pode ser um fator significante em envenenamento ocupacional por mercúrio, bem como, um número de outras doenças industriais. No caso de metais além do mercúrio, entretanto, a entrada através da pele é relativamente sem importância, exceto para alguns compostos organometálicos, como chumbo tetraetila.

Absorção Gastrointestinal

O simples fato que algo tenha sido colocado na boca e engolido, não significa necessariamente que tenha sido absorvido. Naturalmente quanto menos solúvel o material é, menor é a possibilidade de absorção. No passado tem sido comum a prática de atribuir certos casos de envenenamento ocupacional a hábitos sem higiene por parte da vítima, particularmente falta de lavagem das mãos antes de alimentar-se. Não há dúvidas que alguns materiais tóxicos, utilizados na indústria, podem ser absorvidos através do trato intestinal, mas é agora genericamente acreditado que com certas exceções esta rota de entrada é de menor importância.

Absorção

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