TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Controle da Osmolaridade - Fisiologia

Por:   •  12/6/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  552 Visualizações

Página 1 de 6

[pic 1]

[pic 2]

[pic 3]

[pic 4]

Osmolaridade elevada x Osmolaridade diminuída

Mecanismos de controle

Existe uma concentração precisa de sódio, glicose e ureia no sangue que mantém a osmolaridade estável, sendo o sódio o maior determinante da osmolaridade.

Quando a osmolaridade do sangue aumenta ou diminui, mecanismos de controle vão tentar trazê-la para o normal.

  • Mecanismos de controle para osmolaridade elevada:

        Diminuir a quantidade de sódio no corpo. (Excretar sódio)

        Aumentar a quantidade de água no corpo. (Beber mais água; rim reabsorver água)

  • Mecanismo de controle para osmolaridade baixa:

        Reabsorver sódio.

        Eliminar água.

Como manter a osmolaridade sempre constante?

Os mecanismos mais importantes para a absorção de água nos rins são:

  1. ADH (hormônio antidiurético) Retém água
  2. Hiperosmolaridade do interstício

Quanto mais osmolar for o interstício renal, mais ele vai puxar água pra dentro dele

[pic 5]

O interstício é um só, então tudo que estiver acontecendo no ramo descendente ou ascendente da alça de Henle vai ter impacto no ducto coletor.


A osmolaridade fisiológica do sangue é em torno de 300 mili osmol por litro. A composição do filtrado glomerular, lá no início, quando ele sai da cápsula de Bowman, é rigorosamente igual a do sangue (exceto célula e proteína). Logo, se a osmolaridade do sangue é 300, a osmolaridade no filtrado glomerular também é 300.

No túbulo contornado proximal ocorre 65% da reabsorção do sódio. No entanto, para cada molécula de sódio que é absorvida, água é puxada junto. Então, se é feita uma reabsorção proporcional de sódio e água, quando chega no final do túbulo contornado proximal, a osmolaridade vai continuar em 300.

Quando a urina desce pelo ramo descendente da alça de Henle, só passa água do túbulo pro interstício. Logo, a osmolaridade da urina da alça de Henle vai aumentar.

Quando ela começa a subir pelo ramo ascendente da alça de Henle, a osmolaridade diminui porque joga Na, K e Cl pro interstício.

Então, o determinante mais importante da osmolaridade do interstício é o ramo ascendente da alça de Henle.

Quando a urina cai no ducto coletor, quem entra é a aldosterona, que puxa sódio, cloro e água, joga potássio e hidrogênio pra fora pelas células intercaladas e reabsorve bicarbonato.

No ducto coletor, o ADH faz a reabsorção de água, permitindo que a urina chegue com a osmolaridade baixa.

[pic 6][pic 7]

Pra fazer uma urina mais concentrada, é necessário aumentar a osmolaridade do líquido intersticial.

Se você excreta uma urina concentrada, você está desidratado. Logo, a filtração glomerular está diminuída. Se a filtração está diminuída, o filtrado está passando de maneira bem lenta pelos túbulos. Se está passando de

maneira lenta pelos tubos, está passando lentamente pelo ramo ascendente da alça de Henle, então está dando tempo da bomba sódio cloro potássio ATPase reabsorver uma quantidade grande de sódio, cloro e potássio. A osmolaridade do interstício da medula renal vai ficar alta.

O que determina a velocidade do filtrado é a filtração glomerular. Se o rim está filtrando pouco, você está dando tempo pro ramo ascendente da alça de Henle reabsorver sódio, cloro e potássio, e com isso a osmolaridade do interstício fica alta.

Se você reabsorveu pouco sódio no ramo ascendente da alça de Henle, vai chegar pouco sódio na mácula densa, que vai ativar a produção de aldosterona que vai aumentar a reabsorção ou o transporte de sódio e cloro pelo ducto distal. Ao reabsorver sódio e cloro no ducto distal, água vai junto com eles.

Quando a urina chega no ducto coletor, o interstício hiperosmolar facilita a absorção de água e ureia. Quanto mais osmolar o interstício, mais água é puxada para dentro do ducto coletor, e mais ureia é puxada junto. Com isso, teremos uma grande capacidade de reabsorver água e concentrar mais a urina.

[pic 8]

Figura 1. Urina concentrada

Ao beber muita água, a velocidade de filtração renal aumenta. Como essa velocidade aumenta, o transporte de sódio, cloro e potássio no ramo ascendente da alça de Henle diminui. Ao diminuir, a osmolaridade do interstício fica mais baixa. Quando todo esse sódio chega na mácula densa, esta vai perceber que tem muito sódio na urina e não vai produzir aldosterona, logo, não haverá reabsorção de sódio e cloro no túbulo distal, consequentemente não


vai reabsorver água também. Ao chegar uma urina cheia de água no ducto coletor, como o grande determinante da reabsorção de água é a osmolaridade do interstício, e esta vai estar baixa, essa água não vai ser reabsorvida e vai ser toda liberada.

A urina diluída vai ser teoricamente o rim filtrando muito, não dando tempo da bomba sódio cloro potássio aumentar o interstício, se não aumenta o interstício a água não passa, logo também não vai ter ADH. Então, não tem nem o ADH pra criar as aquaporinas e nem o interstício hiperosmolar.

É necessário um meio hiperosmolar pra reabsorver água no ducto coletor, mas a reabsorção só vai ocorrer se tiver o ADH.

[pic 9]

  • Mecanismo pelo qual o ADH aumenta a reabsorção de água

[pic 10]

Ele age sobre a membrana basolateral das células do ducto coletor e do tubo contornado distal, formando as aquaporinas, que são canais de água. Então conforme o ADH vai se ligando ao seu receptor, ele forma essas aquaporinas e a água é reabsorvida.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.9 Kb)   pdf (179.7 Kb)   docx (290.9 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com