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Câncer de ovário

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Por:   •  20/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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1.0 Introdução

Ovários são duas glândulas responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos, progesterona e estrogênio. Eles têm também a função de produzir e armazenar os ovócitos, que são liberados, um a cada mês e recolhidos pelas tubas uterinas, enquanto durar a vida reprodutiva da mulher.

Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor ginecológico, mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura. É o quinto tipo mais comum entre as mulheres e causa mais mortes que qualquer outro tipo de câncer nos órgãos reprodutores feminino. Sua incidência está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante (cerca de 10% dos casos). Câncer de ovário pode acometer a mulher em qualquer idade, mas é mais frequente depois dos 40 anos.

Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. A maioria dos tumores de ovário são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão).

Estimativa de novos casos: 6.190 (2012)

Número de mortes: 2.979 (2010)

Há uma relação entre câncer de ovário e atividade hormonal feminina. Portanto, mulheres que não tiveram filhos nem nunca amamentaram, as que tiveram menopausa tardia ou câncer de mama, assim como as que têm parentes de primeiro grau com câncer de ovário apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença.

2.0 Sintomas

Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar:

• Pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas e nas pernas;

• Indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia.

• Cansaço constante.

• Ciclos menstruais anormais

• Falta de apetite

• Náusea e vômitos

• Sangramento vaginal

• Desconforto vago no baixo abdome

• Ganho ou perda de peso

• Aumento excessivo de pelos

• Aumento na frequência ou urgência urinária.

Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal. A maioria desses sintomas não significa que a mulher tem tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico.

3.0 Diagnóstico

Através de exame físico pode revelar um abdômen inchado e líquido na cavidade abdominal (ascite). Um exame pélvico pode revelar uma massa no abdômen ou em um dos ovários. Esses exames acima somados a queixas do paciente o médico pode expedir:

O exame de sangue CA-125 que não é considerado um bom teste de triagem do câncer de ovário. Entretanto, ele pode ser feito se a mulher:

• Tiver sintomas de câncer de ovário

• Já tiver sido diagnosticada com câncer de ovário, para determinar o funcionamento do tratamento.

• Outros testes que podem ser realizados incluem:

• Contagem de células sanguíneas completas e química sanguínea

• Teste de gravidez (Beta HCG soro)

• Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da pelve e do abdome

• Ultrassonografia transvaginal

A laparoscopia exploratória seguida de biópsia do tumor, além de úteis para confirmar o diagnóstico, permite observar se há comprometimento de outras regiões e órgãos. Raios-X torácico, tomografia computadorizada, avaliação da função renal podem auxiliar no diagnóstico dos casos avançados.

Exame de sangue específico: Marcadores tumorais

São substâncias detectadas no exame de sangue e que aumentam na presença de tumores malignos. No caso do ovário estas seriam o CA 125, a Alfafetoproteína e o beta-HCG. Esses marcadores são muito úteis no seguimento da paciente com câncer de ovário, porém pouco confiáveis para o diagnóstico inicial. Eles têm baixa especificidade, com grande número de falsos positivos. O CA 125, por exemplo, pode estar elevado em doenças benignas, como mioma uterino ou endometriose.

4.0 Tratamento

A cirurgia é usada para tratar todos os estágios do câncer de ovário. Nos estágios iniciais é necessário fazer o estadiamento do tumor por meio de cirurgia e promover a remoção do útero e ovários.

Em estágios mais avançados a intervenção cirúrgica agressiva seja o único tratamento possível. A cirurgia envolve:

• Remoção do útero (histerectomia total)

• Remoção dos ovários e tubas uterinas (salpingo-ooforectomia bilateral)

• Remoção parcial ou completa do omento, camada de gordura que cobre e protege os órgãos no abdômen.

• Exame, biopsia ou remoção dos linfonodos e de outros tecidos da pélvis e do abdômen.

A cirurgia feita por um especialista em câncer do aparelho reprodutivo feminino tem o maior índice de sucesso.

Exceção feita às mulheres portadoras de câncer de ovário de baixo grau em estágio inicial, as pacientes devem ser submetidas à quimioterapia após a cirurgia. Elas podem contar com vários regimes de quimioterapia disponíveis, como a combinação de cisplatina ou carboplatina com paclitaxel, que oferecem taxas de resposta clínica de até 60%, 70%.

Diversas

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