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DIAGNÓSTICO DA FAUNA EXÓTICA INVASORA NO PARQUE ESTADUAL SUMAÚMA

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Por:   •  14/11/2014  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  584 Visualizações

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DIAGNÓSTICO DA FAUNA EXÓTICA INVASORA NO PARQUE ESTADUAL SUMAÚMA

Tayanne Lira Santos1; Katell Uguen2; George Henrique Rebelo3

INTRODUÇÃO

A ação das espécies invasoras nas nativas de um ecossistema é a segunda causa da perda de biodiversidade no mundo (BRASIL, 2002). As espécies exóticas invasoras que se adaptam aos ecossistemas naturais e causam-lhes danos, são chamadas de contaminantes biológicos (ZILLER, 2000). Essas espécies tendem a se multiplicar e invadir espaços das áreas nativas, dificultando a regeneração dos ecossistemas, e assim são geradoras de contaminação biológica, também conhecida como poluição biológica.

Por lei, as áreas degradadas nas Unidades de Conservação de Proteção Integral devem ser restauradas às condições mais próximas das ecológicas originais, sendo necessário descontaminá-las biologicamente, propiciando o processo de sucessão secundária do ecossistema natural. As unidades de conservação - tipologia de área protegida - representam áreas legalmente instituídas com regras próprias para uso e manejo, bem como para a preservação e proteção de espécies, tradições culturais e belezas paisagísticas (BRASIL, 2000). Com o crescimento das cidades, as unidades de conservação podem se transformar em fragmentos florestais imersos em uma matriz urbana, surgindo neste contexto, os parques urbanos.

Em resumo este trabalho buscou a identificação da fauna exótica e invasora do Parque Estadual Sumaúma, sua atividade e interação com a fauna nativa e analisar os impactos que fauna sofre com a antropização do entorno parque. Teve como objetivo principal identificar a fauna exótica invasora do Parque Estadual Sumaúma.

MATERIAS E MÉTODOS

A área de estudo compreende o Parque Estadual Sumaúma (PAREST Sumaúma), que está localizado na zona norte da cidade de Manaus, com área de aproximadamente 51 hectares (509.983,16 m2) foi criado através do Decreto Estadual nº 23.721 de 05 de setembro de 2003. É a primeira unidade de conservação estadual criada em área urbana, assumindo assim as características de parque urbano, enfrentando os desafios de conservação devido à intensa ação antrópica sofrida no seu entorno (AMAZONAS, 2008).

Figura 1. PAREST Sumaúma e sistemas de trilhas e igarapés. Fonte: Gordo (2006)

Os dados coletados contaram com uma amostragem rápida, sistemática e intensiva que contemplou: (a) censos diurno e noturno em trilhas, (b) encontros ocasionais com animais; (c) registros indiretos (vestígios) feitos por pesquisadores da equipe em toda a área; (d) evidências de sua presença por pesquisadores. Os censos foram feitos nas três trilhas principais (transecções lineares) demarcadas em áreas de floresta de terra firme. Cada trilha foi amostrada quatro vezes nos meses de dezembro a março (duas no período diurno e duas no período vespertino e noturno). As trilhas foram percorridas vagarosamente e os animais e vestígios visualizados registrados e identificados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir dos levantamentos bibliográficos e de acordo com a metodologia definida, iniciou-se a marcação das trilhas que foram feitas de 25 m em 25 m no decorrer das trilhas e a partir disso comecei os levantamentos faunísticos através da busca ativa, realizada em dois horários, das 07:00 h às 09:00 h da manhã e das 17:00 h às 19:00 h da noite, o levantamento era feito uma vez por semana, alternando esses horários e as trilhas totalizando quatro levantamentos por mês que foi realizado de dezembro à maio deste ano. Os dados coletados foram inseridos em tabela, onde foi especificado o nome popular, classe, ordem, família, espécie, número de indivíduos, localização, substrato, habitat, status (exótica ou nativa), tipo de registro, fonte, data, horário, responsável e observações. A Tabela 1. mostra de forma resumida os dados obtidos nas buscas realizadas de dezembro de 2012 à maio de 2013.

Tabela 1. Dados resumidos obtidos em busca ativa de dezembro a maio.

Após esse levantamento marquei em GPS as marcações das trilhas, e coloquei esses pontos no mapa identificando as espécies exóticas e nativas, para visualizar os locais que elas se encontravam (Figura 2), e elaborei um gráfico sobre a influência dessas espécies sobre as nativas (Gráfico 1).

Figura 2. Polígono do PAREST Sumaúma identificando locais de observações.

Gráfico 1. Influência das espécies.

O estudo comprovou que no interior do parque a dominância é das espécies nativas, pois ao colocar os dados no mapa, nota-se que sua distribuição não é grande, porém com os poucos dados obtidos na borda, observa-se que a dominância nesses locais é das espécies exóticas,

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