Descrição da atuação fonoaudiológica na esclereose lateral amiotrófica
Artigo: Descrição da atuação fonoaudiológica na esclereose lateral amiotrófica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ederjose • 22/4/2014 • Artigo • 835 Palavras (4 Páginas) • 606 Visualizações
DESCRIÇÃO DA ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA ESCLEREOSE LATERAL AMIOTRÓFICA
Conceitos
Segundo Kierszenbaum (2012, p. 242), a esclerose lateral amiotrófica (ELA) também conhecida como doença de Lou Gherig, trata-se de uma doença grave caracterizada pela progressiva degeneração de neurônios motores do tronco cerebral e da medula espinal.
Para este autor o termo amiotrófica refere-se à atrofia muscular. A esclerose lateral refere-se à resistência à palpação das colunas laterais da medula espinal em indivíduos necropsiados.
De acordo com Timby (2005, p. 621), a esclerose lateral amiotrófica (ELA) também conhecida como doença de Lou Gehrig. Trata-se de um distúrbio neurológico progressivo e fatal. A ELA é mais comum entre os homens que entre as mulheres.
Características
Segundo Hilito & Kauffman (2006, p. 476), esta doença caracteriza-se pela fraqueza e atrofia muscular progressiva causada por perda dos neurônios motores (neurônios que comandam os músculos voluntários).
Para Kierszenbaum (2012, p. 242), a ELA é uma doença dos neurônios motores de ordem familiar em 5% a 10% dos casos. O restante se considera como sendo esporádico.
Sintomas
O sintoma principal é a fraqueza muscular, acompanhada de endurecimento dos músculos (esclerose), inicialmente num dos lados do corpo (lateral) e atrofia muscular (amiotrófica), mas existem outros: cãibras, tremor muscular, reflexos vivos, espasmos e perda da sensibilidade .
Para Timby (2005, p. 621), o paciente apresenta fraqueza muscular progressiva e emaciação dos membros superiores, membros inferiores e tronco. Ele tem episódios de fasciculação (espasmo) muscular. Se a ELA afetar o tronco cerebral, o paciente apresentará dificuldades para falar e deglutir. Ele pode ter episódios de riso e de choro inadequados. A insuficiência respiratória e a paralisia total são observados no estágio terminal da doença.
Nos estágios iniciais, o diagnóstico é difícil porque não existem exames diagnósticos específicos para essa doença. A eletromiografia confirma a fraqueza dos músculos afetados.
Etiologia
Para Kierszenbaum (2012, p. 242), a esclerose lateral é causada por número aumentado de astrócitos (glicose astrocítica) após a degeneração e perda de neurônios motores.
Segundo Timby (2005, p. 621), a causa da ELA é desconhecida. A doença é caracterizada pela degeneração dos neurônios motores da medula espinal e do tronco cerebral, a qual acarreta fraqueza muscular e emaciação.
De acordo com Hilito & Kauffman (2006, p. 476), não se conhece a causa, porém, sabe-se que mecanismos de lesão celular, são ativados à revelia de nossos interesses. A maior parte dos casos acontece sem que possa atribuir a alguma causa ou um fato de risco.
Existem fatores de risco que favorecem a manifestação da esclerose lateral amiotrófica. O fato de risco mais intrigante é o exercício físico exagerado, pois pesquisa recente revelou que jogadores italianos de futebol profissional apresentaram a doença com maior frequência do que o restante da população. O caso mais famoso É o do jogador de beisebol americano, Lou Gehrig, que foi obrigado a aposentar-se no auge da carreira. Nos EUA, a esclerose amiotrófica é conhecida como doença de Lou Gehrig.
Intervenção Fonoaudiológica
Para Hilito & Kauffman (2006, p. 476), como possibilidade de tratamento existe vários medicamentos e modalidades terapêuticas (fonoaudiológicas, fisioterápicas, psicoterápicas e terapia ocupacional, entre outras) podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente com esclerose lateral amiotrófica. Estas modalidades terapêuticas visam melhorar a deglutição, a falta de ar, caminhar e o vestir-se, por exemplo.
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