Dirofilaria Immitis E Dipetalonema
Artigo: Dirofilaria Immitis E Dipetalonema. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: manoelatq • 12/5/2014 • 700 Palavras (3 Páginas) • 1.041 Visualizações
Tema: Dirofilaria immitis e Dipetalonema .
Dirofilaria immitis e Dipetalonema reconditum. helmintos causadores da filarose em cães e gatos, apresentam ocorrência simultânea em várias regiões geográficas e produzem microfilárias (MF) que circulam no sangue dos hospedeiros naturais.
A diferenciação entre essas espécies é importante, uma vez que a infecção por D. immitis em cães, pode resultar em doença e morte, enquanto que a infecção por D. reconditum é transitória e sem consequências patógicas. Além disso, no caso da D. immitis, há riscos de transmissão ao homem, tendo como resultado a dirofilariose pulmonar humana, sendo considerada portanto uma zoonose.
Dirofilaria immitis
Dirofilaria immitis é um nematelminte delgado de cor branca que pode medir mais de 30 cm de comprimento. Os machos distinguem-se das fêmeas pelo seu menor tamanho e porque a sua extremidade posterior termina em espiral. Nas fêmeas a vulva encontra-se atrás do esófago, a extremidade caudal é arredondada e não está enrolada em espiral. O ânus, tanto na fêmea como no macho, está em posição subterminal. As fêmeas são ovovivíparas e eliminam para a circulação larvas (microfilárias) de 218-340 x 4.5-7.3 µm, sem baínha, fusiformes, com a extremidade cefálica mais estreita que o corpo e com a cauda longa, pontiaguda e reta.
O ciclo biológico de D. immitis (Figura 2) é relativamente longo (6,5 meses pós-infecção) em comparação com o de outros nemátodes . As larvas passam por cinco estádios, desenvolvendo-se tanto no hospedeiro intermediário, que é o vetor, como no hospedeiro definitivo vertebrado . O mosquito hematófago fêmea fica infectado quando ingere uma refeição de sangue num cão microfilarémico. As microfilárias desenvolvem-se até ao terceiro estádio larvar (L3) nos túbulos de Malpigui e depois migram para a cabeça e aparelho bucal do vetor. O tempo necessário para o desenvolvimento das microfilárias está dependente da temperatura . A larva L3, sexualmente diferenciada, na hemolinfa do mosquito é depositada na pele do hospedeiro vertebrado e penetra no local da inoculação assim que o inseto acaba a refeição .
No hospedeiro vertebrado, as microfilárias penetram através da solução de continuidade provocada pelo mosquito e realizam uma migração subcutânea em direção ao tórax. Aqui, passam do estádio larvar L3 para o estádio larvar L4. Ao fim de 50-60 dias sofrem a quarta e última muda para L5 ou adultos imaturos . Os vermes adultos localizam-se no coração e grandes vasos.
Os hospedeiros intermediários ou vetores da dirofilariose são mosquitos da família Culicidae, dos géneros Aedes, Anopheles, e Culex receptivas à infecção pelo parasita .Para que o mosquito seja considerado um vetor, deve suportar o desenvolvimento do parasita até ao estádio larvar L3 (infectante). A mera presença dos estádios L1/L2 (não infectantes) no mosquito não implica, necessariamente, competência vetorial. A população canina que apresenta maior risco é aquela que está submetida à maior exposição aos artrópodes vetores, tais como os cães não controlados sanitariamente em zonas rurais, os que não possuem abrigo permanente, os de caça, pastoreio, competição ao ar livre e os que são transportados para locais em que a infecção é
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