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Doença De Alzheimer

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Por:   •  29/10/2014  •  Tese  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  271 Visualizações

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A Doença de Alzheimer caracteriza a degeneração da memória e de outras funções cognitivas, causando incapacitação em indivíduos com mais de 60 anos, podendo desencadear demência leve a grave. A DA pode ser prevenida mantendo um estilo de vida saudável, com alimentação adequada e prática de atividades físicas regulares, bem como atividades que estimulem a cognição. Existem medicamentos que são indicados para o tratamento da DA que são inibidores da colinesterase, com a função de diminuir o catabolismo da acetilcolina e melhorar a transmissão neural colinérgica. São elas: donepezila, rivastigmina, galantamina e memantina. O uso de donepezila, rivastigmina e galantamina é recomendado para tratamento da DA leve a moderada e recomenda-se acrescentar memantina nas fases moderada a grave. O uso de medicamentos sugere menores resultados em casos de demência grave e leve. Os pacientes apresentam melhora após seis meses de uso da medicação, que pode provocar efeitos colaterais como dor abdominal, anorexia, tontura, náusea, vômito, diarréia, cefaléia e insônia. Com isso, as doses devem ser elevadas gradualmente com intuito de amenizar os efeitos colaterais. Ao passo que não há estudos que comparem o uso de medicamentos em diferentes fases do tratamento, não há como afirmar o momento exato para inicio do mesmo. O uso de medicamentos durante as fases moderada a grave podem prejudicar a cognição de pacientes com DA principalmente porque esses pacientes são, em geral, idosos e fazem uso de outros fármacos. Assim, precisam ser ministrados com cautela e sob reavaliação clínica constante. É comum os pacientes de DA sofrerem de agitação psicomotora – movimentos involuntários – e ainda, irritabilidade, agressividade e perambulação. Diante desse quadro, existem intervenções não farmacológicas, que são citadas na literatura como musicoterapia, terapia ocupacional, atividades que promovam relaxamento, controle da dor, recompensa pelo comportamento adequado. É importante treinar os cuidadores para a realização dessas atividades no intuito de reduzir os estressores ambientais. O uso de fármacos deverá ocorrer quando essas medidas comportamentais não forem suficientes para controlar esse quadro de agitação. Nesse caso, utilizam-se medicamentos neurolépticos, na menor dose necessária. Existem poucos casos clínicos de pacientes com DA que podem apresentar depressão. Nesses casos o uso de inibidores de recaptação de seratonina é indicado para melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Outra queixa em pacientes da DA são as relacionadas ao sono. A apneia obstrutiva do sono é uma das mais significativas e pode causar prejuízo cognitivo, piora na qualidade de vida, sonolência diurna, fadiga e sintomas depressivos. O uso de inibidores de acetilcolinesterase pode ser útil no tratamento da síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). Os tratamentos não-medicamentosos em pacientes dementados têm maior eficácia no intuito de promover uma melhor qualidade de vida para o paciente e a família, auxiliando ambos a enfrentar a doença. Essas intervenções não impedem que a doença progrida, porém auxilia na degeneração dos aspectos cognitivos e mantém uma qualidade de vida mais elevada para quem convive com a DA. As atividades físicas podem ser realizadas com o intuito de prevenir o declínio cognitivo em idosos, como por exemplo, caminhadas regulares. Porém, pacientes

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