Doença de Alzheimer
Tese: Doença de Alzheimer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabriela122 • 19/11/2014 • Tese • 2.202 Palavras (9 Páginas) • 336 Visualizações
- O que é? Como se adquire?
- Sintomas
- Tratamento / Cura
- Cientistas envolvidos e remédios.
1. Mal de Alzheimer
O que é?
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
Como se adquire?
Não se conhece a causa específica da doença de Alzheimer. Parece haver certa predisposição genética para seu aparecimento. Nesses casos, ela pode desenvolver-se precocemente, por volta dos 50 anos. Pesquisadores levantam a hipótese de que algum vírus e a deficiência de certas enzimas e proteínas estejam envolvidos na etiologia da doença. Outros especulam que a exposição ao alumínio e seu depósito no cérebro possam contribuir para a instalação do quadro, mas não foi estabelecida nenhuma relação segura de causa e efeito a respeito disso.
Sintomas
Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais;
* Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia;
* Estágio III (forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
* Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.
Tratamento/Cura
Até o momento, a doença permanece sem cura. O objetivo do tratamento é minorar os sintomas. O tratamento atual de pacientes com doença de Alzheimer visa à manutenção de qualidade de vida, melhorando a função e a independência, minimizando as perdas cognitivas e tratando as alterações de humor e comportamento. Atualmente, estão sendo desenvolvidos medicamentos que, embora em fase experimental, sugerem a possibilidade de controlar a doença.
Cientistas envolvidos e remédios.
Pesquisadores descobriram mais de 30 compostos diferentes que podem interromper retardar ou impedir o acúmulo de placas amiloides em camundongos, ou ainda acelerar sua liberação. “Não sabemos se algum deles fará o mesmo em seres humanos”, diz o Dr. Paul Fraser, professor de biofísica médica da Universidade de Toronto, que fez parte da equipe que anunciou um novo agente promissor em junho de 2006. Um composto chamado ciclohexanehexol, ou AZD-103, interrompeu o acúmulo de beta-amiloide em camundongos e reduziu os sintomas. Os compostos estão na Fase I dos testes clínicos. Outros estão na Fase II. Nela, a eficácia do tratamento é testada em grupos de 100 a 300 pessoas. Depois, se ele ainda for promissor, avançará para ensaios clínicos de Fase III em até 3 mil pacientes com grupos de controle. Nem os pacientes nem os médicos pesquisadores terão conhecimento de quem estará recebendo o tratamento até o fim do estudo. “Existem muitas drogas em fase de investigação, que, para se mostrarem úteis, necessitam de tempo de estudo. Uma medicação leva, em média, dez anos, desde o início da pesquisa até estar disponível na farmácia”, lembra o Dr. Senger.
2. Síndrome de Lorenzo
O que é?
Síndrome de Lorenzo é o nome pelo qual é conhecida a adrenoleucodistrofia (ALD), é uma doença genética rara ligada ao cromossomo X que atinge as glândulas adrenais, sistema nervoso e testículos. A doença atinge particularmente os homens e pode se manifestar em qualquer idade.
Como se adquire?
Essa doença é genética e transmitida pelo sangue da mãe, em mulheres quase não se manifesta e quando se manifesta é de maneira mais simples, já em homens se manifesta de modo mais agressivo, nem toda a geração de homens portadores, a doença se manifesta, e nem um homem é transmissor da doença.
Sintomas
Os sintomas da adrenoleucodistrofia vão surgindo aos poucos. O indivíduo perde a função adrenal, a capacidade de falar, interagir, tem que usar óculos devido ao estrabismo, tem dificuldades para andar, passa a se alimentar através de uma sonda, tem muitas convulsões, em pouco tempo o indivíduo fica como que em estado de coma. Pois seu corpo não consegue se manter sozinho, necessitando da ajuda de aparelhos.
Tratamento / Cura
O tratamento da adrenoleucodistrofia é feito com o uso de hormônios das glândulas adrenais e com o óleo de Lorenzo, para retardar a evolução da doença. Fisioterapia e psicoterapia também são indicadas. O transplante de medula óssea só é indicado se a doença manifestar-se entre os 4 e os 10 anos de vida, visto que é uma cirurgia muito delicada, com alto risco de morte. O ácido docosaexaenoico é indicado para o tratamento da adrenoleucodistrofia neonatal, mas atualmente a adrenoleucodistrofia ainda não tem cura.
Cientistas envolvidos e remédios.
O óleo de Lorenzo é um suplemento alimentar com trioleato de glicerol e trierucato de glicerol, utilizado no tratamento da adrenoleucodistrofia. O óleo de Lorenzo ajuda a normalizar os níveis de ácidos graxos e quando utilizado em pacientes assintomáticos, diminui o risco de desenvolvimento da doença degenerativa e, em alguns pacientes sintomáticos, pode melhorar a qualidade de vida. O Óleo de Lorenzo está indicado no tratamento de adrenoleucodistrofia, ajudando a prevenir problemas no sistema nervoso em crianças com adrenoleucodistrofia, mas que ainda não mostraram nenhum sintoma. Em crianças que manifestam sintomas da doença, o Óleo de Lorenzo está indicado como tratamento para melhorar e prolongar a qualidade de vida. Foi formulado por Augusto e Michaela Odone, pais de Lorenzo Odone — daí o nome — um garoto que sofria
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