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Doença de Chagas

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Por:   •  27/1/2015  •  Tese  •  2.235 Palavras (9 Páginas)  •  312 Visualizações

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Doença de Chagas

Agente etiológico: Tripanosoma cruzi

Vetor: Inseto Barbeiro

A doença de Chagas é transmitida pelo Trypanosoma cruzi, um parasita da mesma família do tripanosoma africano responsável pela doença do sono. Ela é disseminada por insetos reduvídeos e é um dos maiores problemas de saúde na América do Sul. Devido à imigração, a doença também afeta pessoas nos Estados Unidos.

Sintomas:

A doença de Chagas tem dois estágios: agudo e crônico. A fase aguda pode apresentar sintomas moderados ou nenhum sintoma. Os sintomas incluem: febre, mal-estar, inchaço de um olho, inchaço e vermelhidão no local da picada do inseto.

Profilaxia:

Controle de insetos com inseticidas e habitações com menos propensão de ter populações de insetos ajudam a controlar a disseminação da doença.

Malária

Agente etiológico: Plasmodium

Vetor: Mosquito Anopheles

A transmissão ocorre após picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (consumidores de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Profilaxia:

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes. Medidas de prevenção coletiva: drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.

Amebíase

Agente etiológico: Entamoeba histolytica

Vetor: Transmitida através de águas ou alimentos contaminados

A Entamoeba histolytica pode viver no intestino grosso (cólon), sem causar doença. No entanto, às vezes, ela invade a parede do cólon, causando colite, disenteria aguda ou diarreia constante (crônica). A infecção também pode se espalhar através do sangue para o fígado e, raramente, para os pulmões, cérebro ou outros órgãos.

Sintomas:

A maioria das pessoas com essa infecção não apresenta sintomas para a amebíase. Quando aparecem sintomas, eles são vistos de 7 a 10 dias após a exposição ao parasita. Os sintomas se apresentam como: cólicas abdominais; evacuação de 3 a 8 fezes semiformadas por dia; Fadiga; Gases em excesso; Perda de peso involuntária

Profilaxia:

Em viagens para países tropicais onde haja falta de saneamento, beber água purificada ou fervida e não comer vegetais crus ou frutas com casca. Medidas de saúde pública incluem a purificação da água, cloração da água e os programas de tratamento de esgoto.

Úlcera de Bauru

Agente etiológico: Leishmania, como o L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonenses.

Vetor: Mosquito Lutzomyia

A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente pelos nomes: “úlcera de bauru”, “nariz de tapir” e “ferida brava”, caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. É causada por protozoários do gênero Leishmania, como o L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis: parasitas de vertebrados mamíferos.

Sintomas:

Os sintomas variam segundo o tipo de parasita transmitido pela picada do mosquito e as condições imunológicas da pessoa. O primeiro sinal da forma cutânea costuma ser uma única ou várias lesões, quase sempre indolores na pele. Inicialmente, são feridas pequenas, com fundo granuloso e purulento, bordas avermelhadas, que vão aumentando de tamanho e demoram para cicatrizar.

Profilaxia:

Usar produtos repelentes de insetos nos ambientes que favorecem o desenvolvimento de mosquitos vetores do protozoário; Evitar a exposição nos horários em que os mosquitos estão mais ativos, ou seja, ao amanhecer e no final da tarde; Manter a distância de pelo menos 400 ou 500 metros entre as residências e a mata nas áreas de maior risco; Cuidar da saúde do seu cão. Existem serviços veterinários públicos voltados para o atendimento dos animais domésticos de maneira geral.

Toxoplamose

Agente etiológico: Toxoplasma gondii

Vetor: Transfusões de sangue ou transplante de órgãos; contato com fezes de gato

A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados — em especial carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma, por terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros ou material contaminado por elas mesmas.

Sintomas:

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