- Mais frequente infecção oportunista
- Faz parte da microbiota normal do homem
- Excepcionalmente encontrado na natureza geralmente relacionada a contaminação
- Pode ser encontrado em superfície de objetos tanto na comunidade como em ambientes hospitalares
Candida albicans é a mais comum respondendo por 80 a 90% do casos de candidíase | Os fatores de virulência dos fungos estão intimamente ligados com fatores de risco do hospedeiro sendo os fatores de virulência: - Capacidade de aderência
- Formação de pseudomicélios (obstáculo a fagocitose)
- Variedade fenotípica
- Produção de enzimas secretoras e toxinas
- Produção de biofilmes
E os fatores de risco do hospedeiro: - Fatores intrínsecos (velhice, gravidez (glicogênio), prematuridade, neoplasia, hemopatias, endocrinopatias, avitaminose, tuberculose, AIDS, calças apertadas)
- Antibioticoterapia prolongada
- Quebra de barreiras físicas (pele e mucosa)
- Uso de sondas e cateteres
- Diminuição ou perda dos mecanismos imunológicos
| Para o diagnóstico da espécie é preciso coletar amostras de acordo com a sintomatologia e a identificação é feita por: - Microscopia direta do material com KOH 10-20% (mostra-se gram positivo, oval e com brotamento em cadeias). Só identifica GÊNERO, importante para o diagnostico rápido - Processamento e isolamento em cultura com maior sensibilidade (agar Sabouraud-dextrose com clorafenicol, BHI ou CHOROMagar Candida) - Prova de termotolerância para identificar espécies de acordo com a temperatura em que ela sobrevive - Testes bioquímicos para observar a utilização de compostos de carbono por fermentação (observar a formação de oxigênio) ou por assimilação (formação de halo de turvação) - Tecnicas sorológicas identificam anticorpos ou antígenos - No meio CHOROMagar Candida é possível identificar C. albicans (verdes-claras), C.krusei (rosas), C. tropicalis (cinza-azuladas) - Técnicas Moleculares: como o PCR e o RFLP
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- Candidíase Cutânea: acomete principalmente áreas de dobras, formando placas eritematosas e lesões satélites
- Paroníquia e onicomicose (micose na unha): paroniquia é a inflamação dos tecidos periungueais por ação de substancias químicas. Secundariamente pode ocorrer infecção por Candida (onicomicose), tendendo a se cronificar, provocando distrofia da lâmina ungueal e hipertrofia nas dobras ungueais laterais e proximais.
- Candidíase da área das fraldas (intertriginosa): ocorre quando há dermatite por inflamação e maceração, apresenta-se na forma de eritema, macerado esbranquiçado, pústulas e lesões papulosas. Regiões intraglúteas e gênito-crurais.
- Candidíase oral: frequente entre recém-nascidos e adultos diabéticos, debilitados ou que usam próteses mal adaptadas, podendo se apresentar na forma de candidíase aguda pseudomembranosa (placas esbranquiçadas na mucosa e língua), aguda atrófica eritematosa (áreas eritematosas geralmente na língua), eritematosa crônica (mais comum, eritema e edema no palato, por chupetas e próteses), e hiperplasia crônica (leucoplasia candidósica, associada ao fumo)
- Candidíase mucocutânea crônica: se apresentam como familiar (autossômica recessiva, lesões em boca e unha), difusa (mais grave, lesões na pele e mucosa, pode levar a lesão granulomatosa) ou síndrome endocrinopática associada a candidíase
- Candidíase vaginal: corrimento esbranquiçado e prurido, ocorre em gravidas, diabéticas e pessoas que se submeteram a antibiótico terapia prologanda
- Candidíase Sistêmica: grave e de difícil diagnostico, pode afetar um ou mais órgãos, candidíase hematogênica
- Candidíase alérgica: lesões alérgicas distantes dos focos primários ativos
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- A maioria das infecções tem origem endógena em quadros de imunossupressão
- Também pode ter origem exógena (DSTs)
| - Dependendo da gravidade da infecção pode ser tópico ou oral
- Para maior eficácia do tratamento os fatores de risco do hospedeiro devem ser minimizados ou eliminados
- Nas candidíases sistêmicas: Anfotericina B, além de 5-fluorocitocina e triazólicos.
- Nas candidíases superficiais: diversos, como nistatina, anfotericina B, imidazólicos e triazólicos.
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