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ESTUDO DE CASO: AMNIORREXE PREMATURA

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Por:   •  14/5/2014  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  1.062 Visualizações

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ESTUDO DE CASO: AMNIORREXE PREMATURA

Alehandra Cunha Guimarães

Marislei Brasileiro

1. Consulta de Enfermagem

1.1 Identificação

E.M.L, 23 anos, sexo feminino, solteira, brasileira, secundigesta com um aborto, com um aborto, com idade gestacional de vinte e sete semanas e três dias.

1.2 Expectativas e percepção

A paciente encontra-se em sua segunda gestação, seu primeiro parto, com um aborto, evitava gravidez por método anticoncepcional, não desejava ser mãe. Está sendo bem orientada e assistida pelo médico. Ela está ansiosa por estar internada, com medo de que seu bebê nasça prematuro, porém, está feliz e mostra muito entusiasmo ao ouvir os batimentos de seu bebê. Relata que sua vida está num conturbado momento familiar e conjugal, com maior ênfase na questão conjugal, pois fazem dois meses que o seu companheiro a deixou.

1.3 Necessidades Básicas

Nega disúria, corrimento, HAS, DM ou outras patologias. Nega cirurgias, traumas, transfusões ou alergias.

Não mora em imóvel próprio, saneamento básico adequado, energia elétrica, e coleta de lixo três vezes na semana.

1.4 Exame Físico

Paciente encontra-se num bom estado geral, normocorada, hidratada, anictérica, aciamótica. Couro cabeludo e cabelo, sem presença de sujidade. Cavidade bucal sem halitose, com ausência de cáries, e sem sangramento na gengiva. Seios túrgidos e cheios de leite, com bico protuso. Vagina com odor característico.

Com PA: 110x70 mmHg, FC: 98 bpm, ACV: Sopro 4+ 16+, associado ao frêmito, AR: sem alterações, com abdome gravídico, AFU: 26cm, DU: ausente, e BCF: 148 bpm.

Especular: com saída de líquido claro pelo orifício externo, com pH: alcalino.

Paciente relata perda de líquido de moderada quantidade marrom.

2. Análise Integral

2.1 Aspectos Anatômicos

Segundo Fatinni (2000, p.151). O útero é o órgão que aloja o embrião e no qual este se desenvolve até o nascimento. Envolvido pelo ligamento longo, tem em geral a forma de uma pêra invertida e nele se distinguem quatro partes: fundo, corpo, éstmo e cérvix. O corpo comunica-se de cada lado com as tubas uterinas e a porção que fica acima deles é o fundo. O útero varia de forma, tamanho, parição e estrutura. Estas variações dependem da idade, do estado de plenitude ou vacuidade da bexiga e do reto e, sobretudo, do estado de gestação. O cérvic tem sua extremidade voltada para trás e para baixo, de forma que existe uma discreta angulação ao nível do éstmo. Com relação ao eixo da vagina, o útero faz um ângulo de cerca de 90º. Na sua estrutura o útero apresenta três camadas:

• Interno ou endométrio, que sofre modificações com a fase do ciclo menstrual, uterino ou na gravidez;

• Média ou miométrica, de fibras musculares lisas e constituindo a maior parte da parede uterina;

• Externa ou perimétrio, representado pelo peritônio. As paredes do útero são espessas em razão da musculatura, mas a cavidade uterina é relativamente estreita no útero gravídico. Mensalmente, o endométrio se prepara para receber o óvulo fecundado, ou seja, o futuro embrião.

2.2 Aspectos Fisiopatológicos

O parto é visto não como o “processo fisiológico pelo qual o útero expulsa o produto de concepção por meio de contrações uterinas regulares, de intensidade e freqüência crescente, sob o ponto de vista motor capaz de produzir o apagamento do colo uterino”, porém como um ponto importante no processo da maternidade.

Durante a maior parte dos meses da gravidez, o útero passa por episódios periódicos de contrações rítmicas fracas e lentas, denominadas contrações de Braxton Hicks.

A duração de uma contração uterina corresponde ao intervalo de tempo entre a sensação de endurecimento do músculo uterino e seu completo relaxamento. Pode-se percebe-la com a mão espalmada, repousada no fundo uterino.

Segundo, as contrações uterinas são aumentadas, durante o trabalho de parto, por dois tipos conhecidos de feedback positivo(1) o estiramento do colo uterino provoca a contração de todo o corpo do útero, e essa contração provoca estiramento ainda maior do colo uterino, devido à pressão da cabeça do feto exercida para baixo, (2) O estiramento cervical também provoca secreção hipofisária de ocitocina, que constitui outro meio de aumentar a contratilidade do útero.

Podemos considerar que, ao final da gravidez, a contratilidade do útero é aumentada por múltiplos fatores. Por fim, a contração uterina fica acentuada o suficiente para irritar o útero, principalmente o colo uterino, o que aumenta ainda mais a contratilidade do útero, devido ao feedback positivo, resultando em uma segunda contração uterina mais forte do que a primeira, a terceira mais forte do que a segunda, e assim por diante.

As contrações uterinas durante o trabalho de parto começam, principalmente, na parte superior do fundo uterino e propagam-se para baixo, ao longo do corpo do útero. Além disso, a intensidade da contração é pronunciada na parte superior do corpo do útero, porém fraca no segmento inferior, adjacente ao colo uterino. Por conseguinte, cada contração uterina tende a forçar a criança para baixo, em direção ao colo uterino.No início do trabalho do parto, as contrações podem ocorrer apenas uma vez a cada 30 minutos. À medida que o trabalho de parto progride, as contrações, finalmente, aparecem com freqüência de, até, uma a cada 1 a 3 minutos, e a intensidade da contração aumentada acentuadamente, havendo apenas um curto período e relaxamento entre cada uma delas.

O primeiro estágio do trabalho de parto é um período de dilatação cervical progressiva, que dura até que a abertura cervical progressiva, que dura até que a abertura cervical seja grande o suficiente para permitir a passagem da cabeça do feto. Em geral, esse estágio dura 8 a 24 horas na primeira gravidez, mas com freqüência, é de apenas alguns minutos depois de muitas gestações. O segundo estágio do trabalho de parto, que pode durar desde apenas 1 minuto, depois de muitas gestações, até 30 minutos ou mais na primeira gravidez.

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