EXPERIMENTO CAMA SOBREPOSTA COMO GERAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE
Artigo: EXPERIMENTO CAMA SOBREPOSTA COMO GERAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FDSM • 18/3/2015 • 691 Palavras (3 Páginas) • 395 Visualizações
Introdução
Segundo a Embrapa, o uso de dejetos como adubos supre ate 70% da necessidade de aplicação de fertilizantes. Os dejetos de suínos devem se aproveitados, pois podem constituir fertilizantes eficientes e seguros para a fertilização das culturas, desde que respeitados os aspectos que asseguram a segurança do meio ambiente. A adubação orgânica melhora todas as características do solo proporcionando assim a melhoria na produção agrícola alem de ajudar a reduzir custos e gastos financeiros.
O sistema de produção de suínos em cama sobreposta, é um sistema alternativo, que apresenta como principais característica o baixo custo de implantação, maior facilidade no tratamento dos dejetos, menor poder poluente e proporciona maior conforto e bem-estar aos animais.
Benefícios
O sistema de criação de suínos em unidades de cama sobreposta constitui-se em uma alternativa aos sistemas convencionais de produção, onde os animais são criados em edificações cujo piso de concreto é substituído por um leito formado por maravalha, serragem ou palha. Neste sistema de produção os dejetos gerados pelos animais se misturam ao substrato do leito, desenvolvendo então o processo de compostagem dentro da própria edificação sob os animais, em função do calor gerado é capaz de evaporar praticamente toda a água contida nos dejetos, reduzindo o volume e as emissões de gases bem como dos odores gerados e valorizando os dejetos como fertilizante orgânico. O sistema de leito de cama apresenta as seguintes vantagens; redução de custos, dispensa os sistemas convencionais de estocagem dos dejetos, facilita o transporte, a distribuição, e reduz o volume final dos dejetos, diminui o impacto ambiental causado pela suinocultura, sem comprometer os desempenho dos suínos.
Experimento
O numero de animais por baia depende do fluxo de produção da granja, sempre obedecendo a densidade recomendada para a criação em cama sobresposta (1,2 m2 / suínos). A cobertura testada e sugerida pela Embrapa Suinos e Aves é de 0,5 centímetros, capaz de suporta 4 lotes de animais, quando revirada uma vez por semana. O material da cama deve receber reviras semanais. As reviras podem ser realizadas manualmente com auxilio de um garfo ou mecanicamente através de equipamentos mecanizados, tendo o cuidado de misturar o material mais úmido (local onde os suínos defecam), com o material mais seco, de forma a obter uniformidade. Nas reviras, introduz-se oxigênio ao material da cama de forma a manter o processo fermentativo (aeróbico), reduzindo a proliferação de moscas e a exalação de maus odores. A introdução de oxigênio na cama também acelera o processo de degradação e estabilidade do material; quanto maior for a frequência das reviras, menor será o tempo de estabilização e o numero de lotes que o mesmo comporta. O produtor poderá escolher o período em que pretende utilizar o material na lavoura, caso necessite do composto antes do período previsto, basta aumentar a frequência de reviras da cama.
Conclusões
O material usado como cama deve ser de baixo custo e fácil disponibilidade. A Embrapa Suínos e Aves desenvolveu uma pesquisa sobre materiais alternativos a serem utilizados como cama e sugere a maravalha ou serragem. Baseado nos resultados,
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