Envelhecimento Celular
Artigos Científicos: Envelhecimento Celular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LA2LA3 • 12/9/2014 • 2.370 Palavras (10 Páginas) • 712 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento celular é um novo desafio para a saúde pública e um fator de risco para a oncogênese ( denominação dada aos genes relacionados com o surgimento de tumores, sejam malignos ou benignos, bem como genes que quando deixam de funcionar normalmente, transformam uma célula normal numa célula cancerosa ) devido às alterações funcionais próprias do idoso.
O organismo responde ativamente aos estímulos do seu meio adaptando-se rapidamente a novas circunstâncias. Os componentes fundamentais da célula, como o DNA, proteínas e lipídio são protegidos, para que todo o funcionamento seja garantido. Quando o sistema que mantém a homeostase celular entra em declínio, inicia-se o processo de envelhecimento, ocorrendo envelhecimento da codificação do DNA, tereioração progressiva na síntese de proteínas e também de outras macromoléculas. Várias teorias tentam explicar as causas do envelhecimento, como a teoria genética, telomérica, imunológica do envelhecimento e também da ação dos radicais livres. Os radicais livres atuam no processo de envelhecimento, pois atingem direta e constantemente células e tecidos, que possuem ação acumulativa. Se, no organismo, ocorre um desequilíbrio entre os agentes oxidantes e pró-oxidantes, ocorre um acúmulo de radicais livres, levando a célula à morte. O envelhecimento é um processo deteriorativo progressivo e irreversível, havendo uma grande probabilidade de morte seja não só de uma célula, como do tecido, do órgão ou até mesmo de um indivíduo.
No envelhecimento há uma queda imunológica que está aliada ao desenvolvimento de alterações morfológicas celulares incluindo também as células do sistema imune, determinantes de irregularidade nuclear como as modificações nos telômeros e na síntese de telomerase, considerados elementos de estabilização genética essenciais nas terminações cromossômicas.
Muitos cientistas atualmente concordam que o envelhecimento é, pelo menos em parte, o resultado da acumulação de danos nas moléculas – tais como proteínas, lipídios e ácidos nucleicos (DNA e RNA) – que constituem as nossas células. Se bastantes moléculas estiverem danificadas as nossas células funcionam menos bem, os nossos tecidos e órgãos começam a deteriora-se e, por fim, a nossa saúde sofre um declínio. Assim quando partes de nós começam a estar gastas gradualmente perdemos a capacidade de funcionar.
O processo de envelhecimento é um dos maiores desafios da saúde pública o aumento da população idosa tem índices de crescimento muito maiores que os da população em geral. Isto constatou que o envelhecimento é um grande fator de risco para o desenvolvimento de enfermidades tais como:
Câncer;
Parkinson;
Osteoporose;
Doença de Alzheimer;
Doenças Reumáticas ( Osteoartrose; Raquialgias (dores na coluna vertebral); Doenças reumáticas periarticulares, incluindo as lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho; Osteoporose; Fibromialgia; Artropatias microcristalinas; Artrite reumatóide; Espondilartropatias; Doenças reumáticas sistémicas; Artrites idiopáticas (com causa desconhecida) juvenis.
1.1 Problema
O índice de crescimento da população idosa é bem maior do que o índice da população em geral. Diante desta problemática há o aumento de doenças relacionadas ao envelhecimento celular que impedem uma velhice saudável à terceira idade.
1.2 Hipótese
O envelhecimento deve ser pensado ao longo da vida. Desde jovem deve-se ter uma atitude preventiva e promotora da saúde e da autonomia na velhice. Os fatores que contribuem para a qualidade de vida no processo de envelhecimento são:
Alimentação saudável e balanceada;
Prática de atividades física moderada e regular;
Acompanhamento profissional regular da equipe de saúde multidisciplinar;
Não fumar;
Não ingerir bebidas álcoolicas;
Laços estreitos com família e amigos;
Participação na sociedade.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Esclarecer e compreender os motivos ( modo de vida, hábitos ) que levam ao envelhecimento celular acelerado.
1.3.2 Objetivo Específico
Levar informações necessárias para a comunidade se adaptar a novos hábitos retardando o envelhecimento das células, prologando assim a vida celular e proporcionar uma velhice saudável.
1.4 Justificativa
Há um índice elevado de pessoas jovens com enfermidades fatais causadas pelo envelhecimento celular acelerado, por falta de atitude preventiva e promotora da saúde para chegar à autonomia saudável na velhice. Pelo mesmo motivo o índice de crescimento da população idosa enferma tem maior relevância do que o índice da população em geral que gera uma demanda muito grande nas redes de saúdes onde muitas vezes nas cidades do interior não há suporte para atendimento.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O envelhecimento celular é um fenómeno relativamente novo para os humanos. Mais de 99,9% do tempo em que os humanos povoaram a Terra, a esperança de vida atingia os 30 ou 40 anos. O salto mais dramático na esperança de vida ocorreu no século passado com o advento de medidas sanitárias bem como cuidados médicos melhorados nos países desenvolvidos. Em 1900 a média de vida nos Estados Unidos era de 47 anos enquanto que, apenas um século mais tarde atingiu os 77 anos. ( SALTSMAN, 2005 ).
O conhecimento científico sobre as causas do envelhecimento é limitado. Por questões éticas, as pesquisas experimentais não podem ser realizadas em seres humanos e têm sido desenvolvidas em modelos animais, destacando-se os roedores. São utilizados também organismos-modelo, tais como o nematóide Caenorhabditis elegans, a mosca da fruta Drosophila melanogaster e a levedura Saccharomyces cerevisiae. As características desses três organismos oferecem vantagens para o estudo: vida curta, genoma completamente sequenciado, biologia bem caracterizada e custo baixo para estudos
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