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Estudo De Caso

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Por:   •  4/12/2013  •  1.831 Palavras (8 Páginas)  •  381 Visualizações

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1. Introdução

1.1 Conceito de estudo de caso

Exploração crítica um caso ou estudo profundo de uma unidade, grupo ou indivíduo em sua complexidade, fornecendo informações relevantes com o objetivo de ressaltar a coleta de dados e a tomada de decisões.

1.2 Justificativa

Estágio realizado pelos alunos do 8º período da Faculdade Souza Marques, no Hospital Municipal Miguel Couto com propósito de realizar assistência de Enfermagem correta, possibilitando ao cliente um atendimento humanizado, onde procuramos obter pontos que possam levar esse paciente a ter um bem estar físico e psicológico, e procurar a ter uma vida mais saudável.

O atendimento de Enfermagem a pacientes acamados é de suma importância, o Enfermeiro deve fazer uma avaliação Física e psicológica do paciente para colocar em pratica os cuidados a serem prestados. A Enfermagem é o ato do cuidar, cuidando bem dos nossos enfermos e praticando o que aprendemos na vida acadêmica, teremos ótimos resultados.

1.3 Objetivo

Neste trabalho iremos fazer um estudo de caso de um paciente idoso com insuficiência renal crônica, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e câncer de próstata. Deu entrada no Hospital Municipal Miguel Couto apresentando infecção de quadril E.

1.3.1 Insuficiência Renal Crônica

A insuficiência renal resulta quando os rins não podem remover os resíduos metabólicos do organismo ou realizar suas funções reguladoras. Então, a insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença com uma deterioração progressiva, ou seja, degenerativa e irreversível da função renal. Ocorre incapacidade dos rins de manterem os equilíbrios: metabólico e hidroeletrolítico, resultando em uremia (excesso de ureia e outros resíduos nitrogenados no sangue). À medida que a função renal diminui, os produtos finais do metabolismo proteico (que são normalmente excretados na urina) acumulam-se no sangue. A velocidade do declínio na função renal e na progressão da insuficiência renal crônica está relacionada com o distúrbio subjacente, com a excreção urinária de proteína e com a presença da hipertensão. As causas para esta doença são: diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica, glomerulonefrite crônica, distúrbios vasculares, infecções, medicamentos ou agentes tóxicos.

Como o sistema renal regula todo o líquido do organismo, as manifestações clínicas são: manifestações cardiovasculares (hipertensão – devido à retenção de sódio e água, insuficiência cardíaca, edema pulmonar, dentre outros.), manifestações dermatológicas (prurido intenso, pele seca e descamativa), manifestações gastrintestinais (anorexia, náuseas e vômitos, constipação ou diarreia), manifestações neurológicas (fraqueza e fadiga, nível de consciência alterado, agitação, confusão e convulsões, dentre outros.), manifestações pulmonares (falta de ar, taquipnéia), manifestações musculoesqueléticos (cãibras musculares, perda da força muscular, dor óssea, fraturas ósseas)¹. Há cinco estágios da doença renal crônica, tendo a taxa de filtração glomerular como parâmetro.

1.3.2 Hipertensão Arterial Sistêmica

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010) apresenta que “A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública”.

A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Na circulação normal, a pressão é exercida pelo fluxo de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos². Tortora (2000) define a pressão arterial sendo a pressão exercida do sangue na parede das artérias, sendo esta influenciada pelo débito cardíaco, volume sanguíneo e resistência periférica. Desta forma, a HAS é uma problemática por atingir e trazer complicações/lesões em órgãos alvo (coração, rins, encéfalo e vasos sanguíneos), além de ser o principal fator de risco para o acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e também doença renal crônica terminal.

Conforme Brasil (2006) a classificação da pressão arterial em adultos é considerada normal nos valores pressóricos menores que 120 mmHg da sístole e 80 mmHg da diástole. Classificado pré-hipertensão nos valores pressóricos entre 120 a 139 mmHg da sístole e 80 a 89 mmHg da diástole. Classificado como hipertensão há o estágio 1, onde os valores pressóricos são 140 a 159 mmHg da sístole e 90-99 mmHg da diástole. E por último, o estágio 2 os valores pressóricos são maiores que 160 mmHg da sístole e maior que 100 mmHg da diástole.

1.3.3 Diabetes Mellitus

O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis aumentados de glicose no sangue resultantes dos defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambas. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, controla o nível de glicose no sangue regulando a produção e o armazenamento de glicose. No diabetes, as células podem parar de responder à insulina ou o pâncreas pode parar totalmente de produzi-la. Isso leva à hiperglicemia, que pode resultar em complicações metabólicas agudas, como a cetoacidose diabética (DKA) e a síndrome não-cetótica hiperosmoler hiperglicêmica.

As principais classificações do diabetes são diabetes do tipo 1 (onde as células beta pancreáticas produtoras de insulina são destruídas por um processo auto-imune; onde o paciente produz pouca ou nenhuma insulina), diabetes do tipo 2 (onde as pessoas apresentam sensibilidade diminuída à insulina – chamada de resistência à insulina; e funcionamento prejudicado das células beta, resultando em produção diminuída de insulina.).

A insulina é secretada pelas células beta, as quais constituem um dos quatro tipos de células nas ilhotas de Langerhans no pâncreas. A insulina é um hormônio anabólico ou de armazenamento. Quando uma pessoa ingere uma refeição, a secreção de insulina aumenta e movimenta a glicose do sangue para o músculo, fígado e células adiposas. Nessas células, a insulina – transporta e metaboliza a glicose para produzir energia, estimula o armazenamento da glicose no fígado e músculo, sinaliza o fígado para parar a liberação de glicose e acelera o transporte de aminoácidos para dentro das células.

1.3.4 Câncer

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